A POESIA ETERNA

Por Marco Dias

MENDINHO

Biografia

Primeiro Terço do Século XIII

Poesias Eternas

Sedia-M'Eu na Erida de Sam Simion

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

Sedia-M’Eu na Ermida de Sam Simion

 

 

Sedia-m’eu na ermida de Sam Simiom

e cercarom-mi as ondas que grandes som.

Eu atendend’o meu amigu’... e verrá?

 

Estando na ermida ant’o altar,

cercarom-mi as ondas grandes do mar.

            Eu atendend’o meu amigu’... e verrá?

 

 

E cercarom-mi as ondas que grandes som,

nom ei i barqueiro nem remador.

            Eu atendend’o meu amigu’... e verrá?

 

E cercarom-mi as ondas do alto mar,

nom ei i barqueiro nem sei remar.

            Eu atendend’o meu amigu’... e verrá?

 

Nom ei i barqueiro nem remador,

e morrerei eu fremosa no mar maior

            Eu atendend’o meu amigu’... e verrá?

 

Nom ei i barqueiro nem sei remar

e morrerei eu fremosa no alto mar.

            Eu atendend’o meu amigu’... e verrá?

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