A POESIA ETERNA

Por Marco Dias

DIOGO MARQUAM

Biografia

séc. XVI 

 

Poesias Eternas

Outra Sua

 

 

 

 

 

Outra Sua

 

É gram pena de sofrer,

é gram mal de consentir

haver sempre de fengir

a quem quero nam querer.

 

E por força demonstrar

a contra do que me praz,

porque mais dano me traz

descobrir que me calar.

Em tal caso de sofrer

me convem, por encobrir

meu desejo, meu fengir,

a quem quero nam querer.

 

Cancioneiro de Garcia de Resende

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