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Alcalóides Tropânicos

Os alcalóides tropânicos são agentes anticolinérgicos. Inibem a ação da acetilcolina em efetores autônomos, inervados pelos nervos pós-ganglionares colinérgicos, bem como na musculatura, que é desprovida de inervação colinérgica. Pequenas doses destes agentes deprimem as secreções salivares e brônquicas e a sudorese. Com doses maiores, a pupila dilata, a capacidade de acomodação do olho é inibida e os efeitos vagais sobre o coração são bloqueados, o que ocasiona o aumento da freqüência cardíaca. Aumentando-se ainda mais a dose, ocorre a inibição do controle do sistema parassimpático sobre a bexiga urinária e sobre o sistema gastrintestinal, dificultando a micção e diminuindo a motilidade intestinal (Gilman et al., 1980).
Os alcalóides atropina, hiosciamina e hioscina ou escopolamina são comumente isolados de muitos membros de Solanaceae, como a espécie Atropa belladonna L. e vários componentes do gênero Datura. Estes fármacos apresentam ação alucinógena, com numerosas aplicações terapêuticas. Entre estas, citam-se a ação midriática, anti-espasmódica e anti-secretória. As ações da atropina e da escopolamina diferem quantitativamente. A escopolamina tem ação mais potente sobre a íris e em certas glândulas secretoras (salivares, brônquicas e sudoríparas); enquanto a atropina é mais ativa no coração, nos intestinos e nos músculos bronquiolares, além de ter ação mais prolongada. Doses tóxicas de atropina causam inquietação, irritabilidade, desorientação, alucinações e/ou delírios. Altas doses de atropina levam à depressão, coma e paralisia medular, esta última causando a morte. A fisiostigmina é um alcalóide indólico capaz de reverter a depressão induzida pela atropina no hipotálamo (Gilman et al., 1980).

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Referências Bibliográficas

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