DESEJO




O desejo � como um torpor que levando � �nsia,
Mant�m na mais cruel in�rcia aquele que o possui.

Os que interrogam ao desejo sobre suas nascentes,
Perdem-se nas retic�ncias in�rcias de seu entorpecimento mental.

Desejas, com veem�ncia,
Saberes por que t�o carregados de tal impulso arrebatador
Sois capazes de estar.

E descobrindo-se ao avesso, entre as inst�ncias da incerteza,
ser�s capaz de mobilizar o est�tico e saciar-se
no espl�ndido desconhecido de teu ser.

E ler�s...
Nas entrelinhas de teu desejo, uma t�nue indu��o
�s mais inquietantes indaga��es de tua alma.

E buscar� o desejo, n�o t�o somente a qu� deseje.
O ato em si,
n�o um objeto qualquer que suponhas ter-lhe for�a de motiva��o.

Flamejando no auge de uma inquieta��o inigual�vel,
Ser�s capaz de sorrir nas manh�s cinzentas e frias,
e at� mesmo em meio as noites de solid�o.

E findar-se-� numa via de m�o �nica que n�o lhe caber� saber,
se parte de teu peito rumo � alma,
ou desta, at� chegar-lhe ao cora��o.

Pettine



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Poemas

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