Mais leve que a labareda,

a borboleta a voar

parece um lenço de seda

que um anjo esqueceu no ar.

Neste meu mundo de aurora,

brincando com a esperança,

o tempo passa lá fora

e eu continuo criança.

 

 

Andei buscando a poesia

por este mundo sem fim,

sem saber que essa vadia

morava dentro de mim.

 

 

Num sonho que me deleita,

voltar à infância consigo

e a lembrança é tão perfeita

que eu chego a brincar comigo.

 

 

Vitória: o porto, o Penedo

e o Convento lá no fim.

O mar que me punha medo

e este amor dentro de mim.

 

 

 

 

 

 

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