Bibliografia comentada em língua inglesa.

"A History of Ancient Geography" de autoria de H. F. Tozer. Biblos and Tanner. New York, 1971. 387p.

Comentário: Trata-se de uma obra mais sistematizada acerca do material e da análise feita por Bunbury (A History of Ancient Geography). Apesar de ter sido escrita em 1897, as análises são muito interessantes pois para cada autor que de alguma forma contribuiu para a produção de material geográfico na Antigüidade, inclui mapas de como as concepções diferentes geravam representações distintas, em face do grau de conhecimento de cada povo em relação ao mundo conhecido. Nosso interesse se dividiu em duas direções: uma dela foi no sentido da "escola da Geografia Matemática" dentre as demais e que foi sendo considerada até os dias de hoje como a forma "mais científica" de se pensar e produzir geografia. Este é um dos pontos de nosso interesse no programa de pós-doutorado. A segunda direção é a breve análise de cada "fase" do conhecimento geográfico na antigüidade, desde o período homérico quando inspirada em lendas e poemas, com características míticas que seriam re-elaboradas no período medieval, passando pelos jônios e gregos, até os geógrafos das mais variadas partes do Império Romano (Estrabão, Ptolomeu, entre outros).
 

"Geography" de Estrabão (Strabo). Livros I-2. Loeb Classical Library. Harvard University Press. Cambridge, Massachusetts. London, England. 1997. 529p.

Comentário: A discussão da Geografia como sendo uma parte da Filosofia é uma concepção de saber sem separações positivistas, tratando também das especulações acerca dos limites do mundo e quais seriam as suas fronteiras e a composição dos seus elementos. Trata da Geografia Matemática, o que nos interessa conforme foi visto no item primeiro dos livros lidos na língua inglesa. Sua importância também se deve à discussão que Estrabão faz com os seus antecessores e a sua posição em relação a eles.
 

"The Greek Horizons to Herodotus" (cap. II), "Greek Theory to Aristotles" (Cap. III) de autoria de J. Oliver Thomson in History of Ancient Geography. New York: Biblo and Tannen, 1965. P. 44-93 e 94-122.

Comentários: Os dois capítulos lidos auxiliam na análise do tema pois fazem uma relação entre o contexto histórico, técnico, cultural e da expansão colonial na época de Heródoto e de Aristóteles.  
"Introduction" de autoria de Robert Brentano in The Early Middle Ages - 500-1000; Org. Robert Brentano. New York-London: s/d. p. 3-43.
Comentários: Trata-se de uma reunião de textos originais traduzidos para a língua inglesa e o seu prefácio contextualiza a Idade Média entre os anos 500 a 1000 quanto às invasões de povos bárbaros e a produção cultural mesclada com a cultura romana, em especial na Inglaterra.

"Mappa Mundi - Yhe Hereford World Map" de autoria de P. D. A. Harvey. Toronto and Buffalo: University of Toronto Press, 1996. 58p.

Comentários: O autor não só analisa o mapa de Hereford, como alguns outros da mesma época, apontando concepções de representações comuns em relação a terras lendárias e conhecidas, oriundas de informações de cunho bíblico, histórico, literário, além de geográfico. O autor levanta a questão da base deste mapa teria sido o mapa do império romano na época de Júlio César (ano 44), tarefa que foi feita por Nicodemus e Dydimus durante 32 anos. Uma afirmação bastante instigadora é a de que "we should nor be misled by the Hereford map into supposing that learned perons in yhe thirtheenth century thought of the world as a flat disc with Jerusalem at its centre. Most envisaged it as a sphere, with its unknown inhabitated part in the north, separated impassably from its unknown southern half by a belt of ocean and by the inbearable heat of the tropics" (p. 21). Ela põe por terra a tese de W. G. L. Randles, defendida no livro "Da Terra Plana ao Globo Terrestre" (Campinas: Papirus, 1994).

Volta à página inicial | Volta à Bibliografia Comentada |


 
 
 
Hosted by www.Geocities.ws

1