LOCAIS DE INTERESSE
Os Vestigios Romanos
A Casa da C�mara
O Pelourinho
A Igreja Matriz
A Ponte
A "Nora"
Nas imedia��es da povoa��o, nomeadamente nas quintas dos Linhares e do Veleiral foram encontrados ( e ainda se encontram) v�rios vest�gios da presen�a romana como "tegulae", tijolo, mosaico e outros fragmentos cer�micos.
As informa��es bibliogr�ficas deram-nos conta da exist�ncia de um mosaico na Quinta do Veleiral, formado pela "jun��o geom�trica de pedras de diversas cores", tal achado ter� sido destru�do na decada de 60. Na Quinta de linhares h� noticia da exist�ncia de uma parede de granito que poder� ter pertencido aos alicerces de um edif�cio. Existe alguma probabilidade deste conjunto de vest�gios se encontrarem enquadrados numa �nica vila romana, que se prolongaria pelas duas quintas.
Quando do primeiro foral atribuido por D. Afonso Henriques, em 1140, o pelourinho foi constru�do em madeira e encontrava-se no mesmo local do actual. Durante os s�culos seguintes, o pelourinho foi alvo da cobi�a de uma localidade vizinha, S. Gi�o, que segundo se consta, o tentavam roubar durante a noite. Tal facto originou uma grande rivalidade e algumas "guerras" entre as duas povoa��es, o que atesta da import�ncia de tal monumento e de que os penalvenses muito se orgulham.
Ap�s a atrbui��o do novo foral, o novo pelourinho foi constru�do em pedra e manteve-se at� aos nossos dias.  Foi utilizado inicialmente como marco jurisdicional. 
� constitu�do por uma base quadrangular com 4 degraus onde se eleva uma coluna oitava sobrepujado por um rude capitel a terminar em pin�culo estriado em espiral, rematado por uma bandeira de ferro. Apesar da rudeza e simplicidade da estrutura, aproxima-se da tipologia de pelourinhos do reinado de D. Manuel. Este pelourinho manuelino � um monumento hist�rico do s�culo XV, est� classificado como de Interesse P�blico e � protegido como marco hist�rico-cultural desde 11 de Outubro de 1933.
A igreja � um monumento do s�culo XIX, protegido desde 25 de Junho de 1984. No s�culo XVI, a igreja situava-se num ponto mais elevado (lugar do Campan�rio), tendo sido reerguida junto do rio, devido a uma forte tempestade que a arrasou completamente.  No local onde se encontra existiu outrora um cemit�rio. Fortemente influenciada pelo estilo provincial setencista, tem uma elegante frontaria, � direita do qual se ergue a torre sineira. Sobre a porta principal, abre-se um curioso �culo. No interior, cont�m alguns ret�bulos do s�culo XIX. Destacam-se uma escultura de madeira do orago, S.Tom�, dos fins do s�culo XVIII, e uma outra representando a Virgem com o Menino, de pedra, do s�culo XVI. A Capela Mor � uma constru��o mais recente, inspirando-se nos tra�ados regionais do fim de setecentos, possui esculturas dos s�culos XVI-XVIII. Edif�cio de caracteristicas n�o eruditas, foi buscar �s tradi��es setencistas a inspira��o, designadamente na feitura da frontaria.
A Casa da C�mara � um edificio medieval dos tempos da atrbui��o do primeiro foral e foi restaurada em 1758. Trata-se do antigo edif�cio da C�mara Municipal, onde funcionava o tribunal. No r�s-do-ch�o existia a cadeia, onde ainda s�o visiveis as grades. � actualmente a sede da Junta de Freguesia. 
No s�culo XVII a ponte de Penalva era de madeira o que significava que perante grandes cheias era arrastada, havendo a necessidade de ser reconstru�da de tempos a tempos.  A ponte de pedra sobre o rio Alva foi constru�da em 1910. Sabe-se que desde essa data nunca mais sofreu altera��es. Era o ponto de encontro de namorados da regi�o, e aos domingos aproveitava-se para cantar e dan�ar sobre ela e no largo adjacente.
A "nora" existente em Penalva � uma roda em ferro de grandes dimens�es que se destina (ainda � utilizada) a elevar a �gua do rio para aproveitamento agr�cola. Encontra-se situada na margem esquerda do rio Alva, junto da barragem construida  h� alguns anos. � muito prov�vel que a "nora" tenha mais de 100 anos de exist�ncia.
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