H I S T Ó R I A    D E   P E D R A L V A
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OS  PREFEITOS

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JOSÉ FORTES BUSTAMANTE  

José Fortes Bustamante nasceu em Itanhandu no dia 14 de novembro de 1898. Da numerosa prole de Antonio Fortes l3ustarnante e Francisca Ribeiro Bustamante era o mais velho. Aos 14 anos, em 1912, deixou de lavrar a terra e veio para ser balconista na “Casa Bustamante” pertencente a Joaquim Ribeiro Bustamante e Abel Gomes Bustamante, na então Pedra Branca. Em 1917 vai para Maria da Fé, tomando-se caixeiro-viajante na firma comercial “Fortes Bustamante”, de Ignácio Fortes Bustamante. Contudo em Pedra Branca foi seu coração enamorado com Inácia Costa e já fizera grandes amizades como Mário Goulart Santiago. Em 1920, após ter se casado com Inácia, desejoso de maior segurança financeira funda com Ludgero e José Gomes Bustamante a “Casa Fortes – Secos e Molhados”.

Nasce a primeira filha: Maria de Lourdes — Filhinha.

Mas como diz a canção “quem beber desta água, voltará a beber”, José Fortes volta para Pedra Branca, agora como proprietário da Fazenda Santo Antonio, que pertencera a sua sogra Dona Cota, irmã de José Santiago Carneiro, que fora casada com o Major José Gonçalves da Costa. Neste recanto a família se completa com a chegada dos filhos José Fortinho, Tereza, Ruth, Guiomar, Antonio, Paulo, Inácio e Elidiu.

Morrendo inácia, em 1944, em l 946 casa-se com Ana Carneiro de Rezende, com quem teve quatro filhas: Maria do Carmo, Maria das Graças, Maria e Maria da Glória.

E José Fortes continuou com raízes na terra e no comércio, através da Fazenda e da Casa Fortes Bustamante Ltda. Foi um defensor da boa política, chegando a substituir, por pouco tempo, o então Prefeito José Belmiro Monti, afastado do cargo por doença. José Fortes era o vice-prefeito.

Foi um homem de uma fé inabalável, profundamente religioso e de uni caráter reto, sem dobrez. Seu nome ficou escrito na construção da Igreja Matriz de São Sebastião, por ter sido um dos seus empreendedores.

Preocupado com a saúde dos pedralvenses, por algum tempo, foi provedor de nossa Santa Casa.

Gostava muito de viajar e conhecer novos horizontes. Em maio de 1950, por ocasião das comemorações do Ano Santo, foi à Europa e em Roma foi um fervoroso e entusiasta participante.

Homem simples e de um grande senso de justiça, foi um lutador em prol de sua terra e do próximo, sempre presente “fazendo presença” nos acontecimentos sociais, religiosos e políticos. Um vitorioso! Venceu as dificuldades que a vida lhe trazia. Soube criar seus filhos, deixando-lhes como maior herança o viver de cada dia. Foi exemplo de fé e vida.

Em 5 de maio de l 970 partiu para junto do Pai “trazendo no rosto a mesma expressão serena de quando voltava da mesa da Comunhão”. (Palavras de um grande amigo, Gaspar de Paiva Magalhães em seu discurso de despedida).

 

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