Será esta a casa onde Pedro morou?

"Evidência arqueológica, histórica e literária apontam a mesma conclusão: que esta construção do primeiro século é a casa de um dos discípulos e companheiros mais íntimos de Jesus, Simão Pedro," disse o conhecido arqueólogo, Prof. Vasillios Tsaferis, enquanto apontava para uma série de edifícios que descobriram na cidade antiga de Cafarnaum.

Durante uma entrevista exclusiva para Jerusalem Christian Review, o Prof. Tsaferis (então Diretor de Serviços de Escavação do Israel Government Antiquities Authority) explicou que, "no período da escavação descobriu notáveis evidências, inclusive inscrições, que indicam que este realmente foi o local de alguns dos eventos mais significativos registrados pelos Evangelhos".

Realmente, este é um sítio arqueológico privilegiado, pois a Casa de Pedro era locacalizada entre o Mar da Galiléia e a Sinagoga de Cafarnaum, esta edificada pelo centurião da Cidade e onde Jesus ensinou (cf. Lc 7.1-5; Mc 1.21). Nesse lugar, Jesus curou a sogra de Pedro (Mc 1:29-34), curou um paralítico que foi baixado pelo telhado da casa (Mc 2:1-4), e orou pelas multidões que incessantemente o buscavam. (Mt. 12:46-50).

Atualmente, um memorial foi construído sobre o que restou da Casa de Pedro, como forma de proteger o remanescente do primeiro século do processo depredatório gerado pela enorme visitação turística.

Interior do Memorial, recinto de orações e reflexões, em cujo centro foi assentado um piso de vidro trasparente que permite aos visitantes contemplar as ruinas dispostas no solo sem entrar em contato físico com as mesmas.

O local é tido pelos visitantes e peregrinos na Terra Santa como um santuário da fé cristã.

Será este o barco do Apóstolo?

Em janeiro, 1986, Moshe e o seu irmão Yuval contemplavam o Mar de Galiléia e notaram uma sombra estranha amoldada no chão do lago.

O Mar estava perigosamente baixo, devido a uma seca severa, e esta era a primeira vez que Moshe e Yuval - ambos, modernos pescadores diários - puderam ver o fundo do mar, tão claramente.

O que o Moshe e Yuval viram era um esboço de arte afundado, cujo significado arqueológico só seria bem aceito na década seguinte.

O governo israelita emitiu uma ordem especial para, "baixar o nível do Mar da Galiléia para preservar o barco do primeiro século que foi achado no fundo do mar. Porém, em lugar de fazer assim, um dique foi construído para bombear água para fora da área; desse modo, a equipe de escavação trabalhou cuidadosamente para preservar a arte do primeiro século . Hoje, o barco pode ser visto em um museu especialmente construído no Kibbutz Ginossar, no Mar de Galiléia.

Realmente, para a surpresa de muitos, os arqueólogos achariam logo que este barco antigo velejou no Mar de Galiléia durante a época de Jesus, e que suas características eram precisamente as da descrição do Evangelho sobre o barco que Pedro possuía e era usado por Jesus.