JERUSALÉM (IV)
Descobertas Arqueológicas na Cidade Antiga


" Capitéis e fragmentos de colunas quebradas esparços
como peças de xadrez num jogo interrompido com raiva."
(Poemas de Jerusalém por Yehuda Amichai)

ESCAVAÇÕES EM JERUSALÉM

A Cidade de Jerusalém está inserida entre as mais antigas do mundo. Nela, camada após camada e séculos após séculos, foram-se acumulando evidências significativas de alguns dos mais importantes fatos da história da humanidade.

Essa razão tem estimulado a curiosidade científica de pesquisadores de todas as partes do planeta, mui especialmente dos arqueólogos.

Dentro dos muros e no entorno da chamada "Cidade Velha", têm sido utilizados métodos científicos cada vez mais requintados, resultando na descoberta de segredos e na revelação de sombras de épocas passadas, muitos dos quais até então ignorados.

Muitos desses jardins arqueológicos têm sido postos à curiosa visitação do público, cujo interresse cultural e religioso não fica muito aquém da sede do saber dos cientistas das universidades, institutos e fundações. Entre esses sítios, encontram-se:

 O jardim arqueológico de Ofel. 

Sob a extremidade sudoeste do monte do Templo, revela 2500 anos de história em 25 camadas de estruturas de 25 governantes. A centenária escadaria, o portão de Hulda - por onde os fiéis penetravam no segundo Templo - e um remanescente de palácios reais na época dos mulçumanos do séc. VII, são algumas das antiguidades que aí se encontram. 

 

O Parque Arqueológico de Davi.

Estende-se por um cume a sudoeste da Cidade Velha. Com as fontes de Guichon a seus pés, ele inclui remanescentes de fortificações cananitas e israelitas, uma estrutura de 16 metros de altura, do séc. X a. C., possivelmente construída pelo Rei Davi e habitações dos judeus do séc. VIII e VII a.C.

 

 
A Casa Queimada 
(na realidade, um porão que era usado como oficina 
de uma casa destruída pelos romanos em 70a. C.), testemunha do fim da antiga Jerusalém judia.
O quarteirão herodiano revela 
residencias dos abastados da época, 
inclusive dos sacerdotes do templo, 
durante o Período Herodiano.



Um portão romano.
Foi escavado sob a Porta de Damasco, esta última construída no sec. XVI, pelos otomanos. Aparentemente, era a entrada principal da Aélia Captolina do imperador romano Adriano e consiste de uma torre de entrada com 3 aberturas que conduzem às torres dos guardas e a um pátio interno. 
 
Uma romã de marfim do tamanho de um polegar, ostentando uma inscrição em hebraico, é o único tesouro encontrado do Templo do Rei Salomão (1.º Templo). A minúscula romã ornamentava o topo de um cetro de sacerdote do Templo. Notemos o que esta escito nela:   "Pertence ao Templo do Senhor, consagrado aos sacerdotes"  
(Séc. XVIII a. C.).


O Cardo, artéria comercial
dos períodos romano e bizantino, foi desenterrado e restaurado. 
Suas construções abobadadas
funcionam novamente como lojas.
Informação final:
Muitos dos tesouros encontrados nestas escavações estão expostos no Museu Bíblico e Arqueológico Bronfman e no Museu Rockfeller, ambos pertencentes ao Museu de Israel, em Jerusalém.

Sobre Jerusalém, veja, ainda: [A Cidade Santa] [Três mil anos de História] [As Portas da Cidade Antiga] [Album de Fotos]

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