Nenhuma novela até agora
obteve tanta audiência quanto A Escrava Isaura, adaptada de livro de Bernardo
Guimarães e uma das primeiras que a Rede Globo de Televisão exportou a vários
países.
No início dos anos 90, numa adaptação de
Gilberto Braga, a novela Escrava Isaura foi assistida na China por aproximadamente
870 milhões de pessoas.
O jornalista Gonçalo Júnior, da Gazeta
Mercantil, chegou a esse número multiplicando 290 milhões de residências
chinesas com TV por três pessoas de cada família que na época assistiam o canal
estatal.
Milhões de pessoas pararam "para ver e
transformar a atriz brasileira Lucélia Santos, protagonista de A Escrava Isaura,
em heroína nacional", escreve Júnior no suplemento Fim de Semana, da GM, de
27 e 28 de março de 1999.
A novela obteve índices recordes na Polônia, na
Hungria, África do Sul, em toda a América Latina, Alemanha, França Rússia,
Ucrânia, Letônia, Lituânia e outros países, num total de sessenta. "Quase
25 anos depois de seu lançamento, "A Escrava Isaura" ainda está no ar.
É apresentada num canal a cabo na África do Sul", informa o jornalista.
Em Cuba, o Presidente Fidel Castro mudou o
horário diário das reuniões do Governo para que ele e seus ministros não
perdessem a novela.
Dizem que, em algumas das reuniões, o assunto
principal foi o drama d‘A Escrava Isaura.