Poesia de Albino
José Alves Filho, genro de BG
Cromo
Era um par belo e fecundo
Cada qual, seu coração
Abria a outro — afeição
De sentimento profundo
O nome dele Nhô João
Nhá Rosa o dela — com isso!?
Caboclinha do sertão
Nas veias, tinha feitiço.
Após o chorar da viola
E o ferir da castanhola
Fica o par úmido e quedo...
De repente, o noivo pende
E pra noiva o olhar acende:
· "Te furo os óio c’o dedo"
1893
Publicado em "A Verdade" em 21 de janeiro de 1893 |