Vida e Obra de Bernardo Guimarães
  poeta e romancista brasileiro [1825-1884 - biografia]

 
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Poesia de Albino José Alves Filho, genro de BG
Num Álbum
(Aos anos de meu prezadíssimo amigo
e tio Luiz José de Souza Vianna)

Jorre o champanhe em taças cristalinas
E alegria sincera também jorre
Quero flores e rosas purpurinas
E um aperto de mão que nunca morre.

 Atirem aos céus entoações divinas
riacho perenal que sempre corre
E notas gargantuem
 Atirem aos céus entoações divinas
riacho perenal que sempre corre
E notas gargantuem [1]— notas finas —
E um aperto de mão que nunca morre.

 Haja tudo! Prazer! Chova essa aurora!!!
Cânticos voejem pelo espaço fora
Propaguem, borboletas, velozmente...

 Ativai, oh Aves, ao romper do dia
A cândida e sonora melodia...
— Porque faz anos tio Luiz valente...

 Soledade de Itajubá, 26 de agosto de 1891
Publicado em “A Verdade” de 19 de setembro de 1890

[1] NE:  Parece que o poeta criou o neologismo gargantuar em 1890, com o sentido de cantar, emitir pela da garganta.
HOUAISS inscreve o verbo gargantuar datado do final do século XX, mas com o sentido de praticar glutonice:

Gargantuar - Datação: 1998 cf. Michaelis
Acepções
■ verbo
intransitivo
comer em excesso; abusar da comida



 

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