Em busca da genialidade

Karina Mozena



Muitas pessoas perguntam o por que da genialidade em alguns indivíduos. Mas para levantar tal questão é necessário uma proposição para se admitir tal demonstração. Para isto podemos investigar os processos de transformação de energia e o comportamento dos sistemas nestes processos na linha do tempo.

Estamos hoje numa circunvolução, revirando resíduos na preparação e aproveitamento de dados e elementos básicos de adiantamento humano que resulte em obra.

Estamos na Era da Informação em Massa onde há muitas explanações mentais sem experiências individuais profundas. A concha se fecha e a miopia pode chegar a cegueira do que realmente significa o conhecimento palavra tão bem proferida por estes gênios.

Estamos na beirada do abismo da instabilidade condicionados a "imutabilidade dos fatos".

No intuito de levantar questões de ordem experimental as experiências individuais, mudança de comportamento e objeções no posicionamento individual de cada ser é que poderemos obter um ponto em comum mudando regras e assim evoluirmos dentro do que a tantos séculos nos foi ensinado como imutável. É dentro desta imutabilidade que nos defrontamos numa relação enorme de erros sem suas devidas correções.

A erudição vem do significado de instrução variada e profunda, mas para isto é necessário despedaçar o conhecimento, atirá-lo e como numa sucessão de sons apontar o serviço de cada indivíduo a fim de furtá-lo sutilmente.

Assim podemos repor no mesmo lugar do qual surgiu suas regras e imposições recuperando e lançando fora o velho fazendo-o rejuvenescer em nosso século. A recordação das lições assim se tornará desprezível com apenas um consentimento de perdão aos nossos mestres já idos, como a água de um rio estagnado, sem movimento, sensível.

Impelidos com o auxílio dos remos chegará a uma nova conclusão, corrigindo e emendando nossa nova indumentária.

Desta forma nos tornaremos figuras em papel visíveis apenas por transparência, registrados na imortalidade concluídos em nosso próprio tempo na dissimulação da obra a tanto tempo inacabada mas com um vigor da nossa rubrica. E nos lendários gênios algo de mentecapto poderá nos fazer sentir, pois nesta soma poderemos imergir no abatimento de nossa própria experiência desorientada.

Proferir violando o primitivo é voltar a origem do movimento. Estamos no século XXI e ainda não sabermos qual é a nossa identidade é algo de duvidoso e permissível aos desalentados.

Karina Mozena


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