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EDITORIAL
ABRIL/05
    PROVÃO DA EJA (MEC/INEP)
CHEGOU A NOSSA VEZ

CHEGOU A NOSSA VEZ

 

(CEEJA Padre Moretti) – O MEC, após milhares de concessões para que diversos setores pudessem atuar na área de ensino no país, seja nos níveis fundamental, médio ou superior, como forma de ver supridas as lacunas deixadas pela ausência de vagas nas instituições de seu domínio, passou a se preocupar com a qualidade do ensino que algumas dessas novas instituições passaram a imprimir em seus currículos de trabalho. Daí, como forma de avaliar estas instituições, o MEC criou o tão famoso e famigerado PROVÃO, através do qual esperava avaliar o desempenho dessas instituições mediante os resultados apresentados pelos seus egressos. O INEP passou a coordenar as aplicações destes exames e avaliar os resultados para, em seguida, classificar as instituições de nível superior de todo país. Não obstante os protestos das instituições apontadas como de baixo desempenho e da resistência de alguns setores do universo acadêmico, o “provão” passou por uma reestruturação e acabou sendo aceito como instrumento de avaliação que tanto satisfaria o MEC, na sua coleta de dados, como as próprias instituições, que passaram a vê-lo como instrumento de marketing para atrair a leva de excluídos nos vestibulares para uma vaga nas universidades federais.

 

Em seguida, criou-se o ENEM, uma versão do “provão” para as escolas de ensino regular que atuam no Ensino Médio. Dadas as experiências negativas coletadas com o “provão”, o INEP e o MEC cuidaram de moldar os exames do ENEM com prerrogativas que não possibilitaram as mesmas recusas que surgiram para aquele outro. Há vantagens e mais vantagens para quem se vale do ENEM, seja a nível de instituição, seja a nível da comunidade estudantil.

 

Vislumbrado pelo êxito alcançado com estes “provões”, o MEC e o INEP agora estendem suas avaliações para o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que hoje vem ganhando adeptos até nas empresas mais modestas dos pequenos centros brasileiros. Há parcerias de todos os tipos e modelos. Há métodos e mais métodos sendo desenvolvidos para se erradicar o analfabetismo funcional dentre os brasileiros trabalhadores que interromperam seus estudos ainda nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

 

Como se quisesse saber a que cargas d’água anda o processo ensino-aprendizagem dentro do Programa de Educação de Jovens e Adultos, o INEP lança mais uma edição de seus “provões”. Inédito e ainda por revelar um quadro que é incógnito, os exames para a EJA já têm data e formato todos prontos. Será nos dias 24 e 25 de setembro de 2005 (sábado e domingo), das 8 às 12 horas, para todo território nacional.

 

As provas do Ensino Fundamental correspondem às quatro áreas de conhecimento: 1) Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Educação Artística e Educação Física; 2) História e Geografia; 3) Matemática; e 4) Ciências Naturais, estabelecidas na Base Nacional Comum.

 

As provas do ensino médio correspondem às quatro áreas do conhecimento: 1) Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; 2) Ciências Humanas e suas Tecnologias; 3) Matemática e suas Tecnologias; e 4) Ciências da Natureza e suas Tecnologias, estabelecidas na Base Nacional Comum.

 

As provas de Língua Portuguesa e de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias constam cada de 45 questões de múltipla escolha (valendo 45 pontos) e de uma redação (valendo 55 pontos). As provas das demais áreas constam, cada uma, de 45 questões de múltipla escolha (valendo 100 pontos).

 

Os convênios com as Secretarias (Estaduais e Municipais) de Educação ainda estão sendo fechados, mas as diretrizes já estão todas publicadas no site do INEP (http://www.inep.gov.br/basica/encceja/) no qual se terá acesso à Portaria Nº 44, de 10 de março de 2005, com seus anexos I e II, um link para download do material de estudo para aqueles que precisarem de reforço ou que não estejam regularmente matriculados em nenhum CEEJA, bem como a apresentação do INEP dando conta de seus objetivos para o referido exame.

 

As Secretarias de Educação terão até o dia 13 de maio para se cadastrarem junto ao INEP e instituírem esses exames em estados e municípios.

 

Aos interessados, consulte-se o site do INEP e proceda-se os downloads dos links que lá estão para aqueles que quiserem participar deste certame, principalmente os do material de estudo e das provas e gabaritos sugeridos pelo MEC/INEP.

 

Porto Velho, 12 de abril de 2005

 

A Equipe Editorial

 

 

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