PAPO DE BOTECO 13

- e ainda tem gente que se queixa da vida... e também tem gente que não se queixa mas tem motivo de sobra.
- é, sem falar nos que tem motivo de sobbra mas nem desconfiam que estão fodidos. completamente fodidos.
- engraçado, me lembrei da ana. acho quee ela se encaixa nessa categoria. ela teria um grande motivo para se queixar da vida mas, curiosamente, este motivo era o maior orgulho dela...
- acho que não entendi. como é que é o nnegócio?
- o problema é que às vezes deus se empuutece e diz mais ou menos assim: 'agora vocês vão ver uma coisa. chega de mocréias. vou fazer um troço que vai virar o pescoço de vocês, seus merdas!'. e aí ele cria uma bunda perfeita.
- bunda perfeita?
- é uma espécie de obra-prima de deus, qquando fica farto de criar bundas apenas regulares. algo que leva a assinatura do todo-poderoso, esboçada nos dois hemisférios de carne 'al dente', nem flácida nem muito dura, com a fatal marquinha de biquínis atrevidos...
- ahnn. então era esse o caso?
- sim. a ana era portadora da bunda perffeita. sem retoques cirúrgicos, sem implantes de silicone, sem malhar, sem nada. era algo magnífico, selvagem, como os grandes beiços da xoxota de uma égua trotando pelo campo. seria certamente uma musa de robert crumb, se ele tivesse conhecido a garota.
- mas ainda não entendi uma coisa: qual é o problema de ter uma bunda perfeita?
- dependendo da esperteza da mulher, nãoo tem problema nenhum, muito pelo contrário. quanta piranha de alto nível enriquece vendendo o rabo bem acima da tabela, ou tirando fotos pelada ?!. isso sem falar nas que são mais espertas ainda, e trepam com um otário rico, só para depenar o cabeça-de-vento com um pequeno exército de advogados.
- é, tem bastante disso.
- mas a ana não tinha nada de esperta. nnão tinha vocação para puta. ignorava o enorme potencial financeiro daquelas nádegas ideais. se fosse bem administrada, aquela bunda renderia fácil uns duzentos mil dólares por ano. e a ana, ao invés disso, ficava ralando num empreguinho micho de recepcionista, na base do salário mínimo...
- puta desperdício!
- ... e ainda por cima, noiva de um dos maiores retardados que eu já conheci. tudo bem, concordo que não era tão retardado porque tinha conseguido acesso àquela carne toda. mas, fora isso, era uma mula. para você ter idéia, a ana não deixava ele comer a bunda dela!
- mas que droga.
- uma vez ela deixou escapar que tinham tentado mas não deu certo. provavelmente o sujeito foi com muita sede ao pote e ralou o anelzinho da aninha. algo lamentável, deixou a menina com trauma. e o sujeito era um zé ninguém, um pé-rapado mesmo, sem um tostão no bolso. mas, como dizem, o amor é uma flor roxa...
- mas o problema da aninha bunduda era ssó o fato de que não queria dar pra todo mundo?
- esse não era o problema. o problema é que nenhum cara se aproximava dela sem a intenção de passar a vara naquelas carnes. nenhum homem ou moleque, em sã consciência, tinha outro objetivo a não ser comer aquela bunda suculenta. sua bunda poderia não ser o paraíso, mas foi a coisa mais parecida que eu já vi. o resultado é que a ana não tinha amigos - porque todos os homens queriam comê-la - nem amigas, que invejavam profundamente seu traseiro.
- e que fim levou a moça?
- o de sempre. casou com o noivo retardaado, foi morar lá no cu do mundo, teve filhos, engordou e entrou para uma igreja evangélica. aquela bunda, que antes era um pêssego, agora deve estar mais ou menos como uma jaca. passada.
- é, bunda tem prazo de validade.
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- a lourença era daquelas morenas naturalmente bonitas, o tipo de mulher que nunca precisa de maquiagem pois já acorda perfeita. me lembro bem dela, fomos amigos de infância. ela era de capricórnio e, como a maioria das mulheres desse signo, fútil e trapaceira. eu vi aqueles peitinhos crescerem, sob o fermento dos hormônios, e aquela bunda preencher com folga os jeans de lycra que eram novidade na época. todo mundo babava pela lourença.
- mas e daí, comeu?
- não comi. não era possível porque eu eera um ano mais novo do que ela, o que praticamente descartava, para uma adolescente daquela época, a hipótese de namorar. mas acompanhei a evolução daquela putinha. ela também possuía a bunda perfeita. eu ficava de pau duro só de olhar uma foto 3x4 que eu tinha roubado dela, em que o sorriso já prometia um universo de sacanagem. muito leite foi derramado em homenagem à carne ao redor do cu de lourença.
- caramba... mas e que fim levou essa saafada?
- quando ela ficou no ponto exato para sser comida, foi comida. claro que por um outro adolescente, fora da nossa turma. claro que ela engravidou na primeira vez que deu a xereca. ambos não tinham a menor condição de criar o filho, e os pais, muito conservadores, não permitiram um aborto. resultado: a cândida lourença casou forçada com o moleque que a engravidou, os pais tiveram que se mudar pois a vizinhança só falava nisso, e perdi de vista a pequena. ela estava com quinze anos quando isso aconteceu...
- raios, e nunca mais ouviu falar da garrota?
- esses dias, tomando um copo de vinho nnum boteco por aí, me deparei com o pai e a mãe dela, que tinham ido comprar comida. a mãe dela me reconheceu, e é claro que perguntei pela lourença. soube que já estava no quarto filho, e que o casamento não ia bem. mas o pior foi ouvir da velha senhora: "e eu sempre falei para ela que você era o rapaz certo para namorar"
- hahaha! como é fácil enganar as inocenntes velhinhas!

(c) 2001 by you-guess-who... tudo aqui é verdade. se você é bunduda e gostaria de ser citada aqui, marque uma hora e venha dar o cu para nós. com todo o respeito, é claro. se você não tem bunda, na cozinha tem um monte de pratos sujos e uma pia entupida. não discriminamos tetudas. aliás, não discriminamos nenhuma mulher, desde que ainda esteja no prazo de validade - mais ou menos da adolescência até a hora em que os orifícios tem lugar para dois, com folga. seja popular, divulgue papo de boteco.

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