PAPO DE BOTECO 10

- a tânia era uma trintona morena e gostosa. tinha um par de mamicas gigantescas, bunda pequena e uma buceta cabeluda. lá na rua onde ela morava com o marido, todos conheciam a dona tânia. ela cuidava da casa, ele era contador. não tinham filhos, só um cachorrinho chamado sérgio ricardo.
- sérgio ricardo?
- sei lá de onde tiraram o nome. mas o mmaridão trabalhava nove horas por dia e ficava sempre travado no trânsito. o tempo foi passando e o casamento caiu naquela convivência chocha. dona tânia foi ficando meia nervosa...
- ih, quando chega nessa fase...
- pois ela, quando ia na padaria da esquuina, começou a reparar no filho do dono. era um rapaz de dezessete anos, espinhas na cara, o tipo do cara que se ventasse um pouco mais forte já ficava de pau duro.
- hehe. já tô vendo.
- então vai vendo: a dona tânia começou a fantasiar com o tal rapaz. batia siririca no sofá da sala, vendo novela. a situação estava tensa. depois de um tempo, ela não conseguia mais pensar em nada, a não ser no filho do padeiro. aí, um dia, queimou uma lâmpada no banheiro.
- e o que tem a ver isso?
- ...ela botou uma saia justa e foi na ppadaria comprar a lâmpada. passou no caixa e falou com a mulher do padeiro: dona matilde, a senhora pode me fazer o favor de mandar o éverton trocar a lâmpada pra mim lá em casa?
- mmm...
- claro que a mulher do padeiro concordoou, afinal todo mundo conhecia a dona tânia. o éverton bateu palmas na frente da casa, ela abriu a porta. tinha uma escada dobrável de alumínio que o rapaz usou para trocar a lâmpada do banheiro. se levou um minuto, foi muito. aí depois a dona tânia apareceu de camisola pra ver se a lâmpada estava funcionando.
- MMM...
- aí não deu outra: ela agarrou o molequue e arrastou pra sala. treparam no chão, em cima do tapete, como se não houvesse amanhã. o pau do cara simplesmente não abaixava. ela chupou, enfiou em tudo que era buraco, o tapete ficou todo manchado de porra...
- putz! aí baixou o facho da dona tânia??
- ela até que ficou tranqüila por algum tempo, mas aí surgiram os problemas...
- que problemas?
- durante um tempo, o éverton freqüentouu regularmente (e discretamente) a casa da dona tânia. mas aí um dia ele apareceu com um amigo, e queria que ela transasse com os dois.
- catzo!
- ela não topou, e botou os dois molequees pra fora de casa, horrorizada com a proposta. mais uma vez, o tempo foi passando, a periquita sem recheio, o marido negligente, a novela reprisada... ela foi ficando nervosa, a tensão foi aumentando... o ambiente era puro sexo...
- bem, acho que ela sentiu saudade, né?<
- ela não pensava em outra coisa. chamouu o moleque de volta e falou que transava, sim, com o amigo dele também.
- cáspite!
- e aí foi a maior safadeza. comeram a ddona tânia de tudo quanto é jeito. nenhum buraco escapou. acho que ela deve ter recebido dois potes de iogurte nas tripas. mas aí, depois, os problemas aumentaram...
- como assim?
- o éverton aparecia com amigos o tempo todo. eram dois, três, cinco de uma vez. era um entra-e-sai na casa da dona tânia que ficou difícil disfarçar. ela dava pros moleques o dia inteiro, bebia mais leite do que quando era menina. dava a bunda de quatro e gostava! aí a casa caiu...
- que que foi?
- uma vizinha, mãe de um dos moleques quue comiam a dona tânia, escreveu uma carta anônima pro marido corno. ou seria o marido multi-corno? sei que deu um bode enorme, ela não podia mais sair na rua que todo mundo passava a mão, pois a fama de puta tinha se espalhado, etc... tiveram que mudar de cidade, veja só...
- mui bien, quem mandou se meter com a mmolecada?

- o velho edmundo era o melhor cozinheiro da cidade. digo, cozinheiro de comida árabe. era argelino, o cara, e falava francês com um sotaque esquisitíssimo. tinha sido grumete de navio grego, que fazia uma rota no mediterrâneo. antes disso, tinha sido artista de circo como homem-bala e fazendo dobraduras com barras de aço. era um sujeito versátil.
- e a comida?
- o cara tinha aprendido a cozinhar em aalto-mar. o pessoal que ele servia estava interessado em duas coisas: gordura e volume. e, se não estivesse bom, ele apanhava. dois anos navegando por aí, o cara aportou no rio de janeiro e fugiu. foi pro paraná e arrumou um emprego como vendedor de calcinha.
- hein?!?
- é, o cara ia nos puteiros vender lingeerie barata. foi aí que ele conheceu o amor da vida dele. era uma puta que ele simplesmente elegeu como a coisa mais maravilhosa na face da terra. e EMPRENHOU a puta! ela nem estava muito a fim dele, tanto que saiu do paraná e foi pro rio grande do sul, levando a filha, e se escondeu no interior do estado.
- e daí?
- daí que ele deu um jeito de encontrar a vadia, viveu um tempo com ela, suficiente para fazer mais duas filhas, e depois não teve chance: se separaram, ele ficou com todas as três filhas, a mulher foi pro paraguai, e ele foi pra porto alegre, onde montou um restaurante.
- e como era esse restaurante?
- não era um restaurante aberto ao públiico. ficava numa esquina esquecida, perto do centro da cidade. para entrar ali, era preciso ser indicado por outro freqüentador do recinto.
- como um clube fechado?
- exatamente. como a memória do velho eddmundo estava meio prejudicada, havia uma senha. era o nome artístico do velho no tempo em que ele cantava ópera: "grilli". era só chegar na janela e gritar: e aí, grilli, esse quibe sai ou não sai?
- mas e a comida, raios?
- o melhor quibe cru que eu já comi na mminha vida. tudo era bom lá. só tinha alguns problemas: a comida levava umas duas horas pra ficar pronta, tinha uma maldita tevê preto-e-branco ligada à TODO O VOLUME em cima do balcão, e as baratas andavam por tudo.
- ah, se for por isso, acontece tudo iguual, aqui...
- garçom, mais uma rellim pra nós...

(c) 2001 by you-guess-who... citamos rellim mas, claro, não levamos nenhuma vantagem nisso. putos. tudo o que se escreve aqui é verdadeiro. seja uma pessoa focused, b2b, pratique o body-shop, adquira expertise, vá ao mall, seja fashion, tenha um affair, coma um barbecue, coma também uma hostess, beba um energy-drink, peça um delivery de fart-in-box, use os serviços de valet, vista casual wear, etc...

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