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John Wayne, o s�mbolo do faroeste
Com a morte do rei dos caub�is, h� mais de 20 anos, os westerns nunca mais foram os mesmos


Seu nome de batismo era Marion Michael Morrison. Os mais �ntimos o chamavam de Duke, mas o mundo inteiro o conheceu como John Wayne, o mais dur�o dos caub�is do cinema. N�o era mais ator que Gary Cooper, ou Henry Fonda, ou James Stewart, ou Marlon Brando, mas foi, sem d�vida, um dos mais carism�ticos atores de Hollywood. O caub�i dos caub�is. N�o se pode falar de filmes de faroeste sem vir � lembran�a, de imediato, o nome de John Wayne.

Nascido no dia 26 de maio de 1907, em Winterset, no estado de Iowa, John Wayne perdeu sua �ltima batalha contra o c�ncer em 11 de junho de 1979. Desde a inf�ncia estava predestinado a ser um vaqueiro. Aos cinco anos, sua fam�lia mudou-se para a California, onde comprou um rancho pr�ximo ao deserto de Mojave. Ali, o pequeno Marion e seu irm�o Bob se divertiam montando cavalos em p�lo. No gin�sio, j� com o apelido de Duke, quis ser advogado, depois sonhou em ser oficial da Marinha. Acabou indo estudar na Universidade do Sul da California. Em 1928, conheceu o cineasta John Ford, que ficou sendo um de seus melhores amigos. Deixou de lado o futebol americano que praticava na faculdade e foi trabalhar nos est�dios da Fox, onde fez pequenos pap�is em faroestes inexpressivos, com o nome de Duke Morrison.

Em 1930, ganhou sua primeira grande oportunidade pelas m�os de outro grande diretor, Raoul Walsh, estrelando "A Grande Jornada", no papel que era destinado a Gary Cooper. Ainda inexperiente, ele n�o soube aproveitar a boa chance e voltou aos faroestes classe B, at� que John Ford requisitou-o para fazer o papel de Ringo Kid, em 1933, no filme "No Tempo das Dilig�ncias" ("Stagecoach"), que acabou ganhando o Oscar de melhor filme do ano. Sua estrela come�ava a brilhar. "No Tempo das Dilig�ncias" foi o primeiro dos grandes faroestes do cinema e o in�cio do sucesso na carreira de John Wayne, o caub�i por excel�ncia, com uma boa presen�a f�sica e um grande carisma.

John Wayne passou a ser um astro e vieram outros cl�ssicos do cinema com seu nome em primeiro plano. E n�o foram s� faroestes: estrelou filmes de guerra, como "Fomos os Sacrificados" (1945) e "Iwo Jima, o Portal da Gl�ria" (1949); a trilogia de John Ford sobre a cavalaria - "Forte Apache" (1948), "Legi�o Invenc�vel" (1949) e "Rio Bravo" (1950). "Depois do Vendaval" (1952) foi considerado um dos melhores filmes de Ford; Em "Hatari!" (1962), Wayne liderou um grupo de ca�adores, mas foi como o caub�i invenc�vel que ele ficou para a posteridade: era Wayne o grande astro de "O Anjo e o Malvado" (1947), "Rio Vermelho" (1948), "Rastros de �dio" (1956), "Onde Come�a o Inferno" (1959), "O Homem que Matou o Fac�nora" (1962), "El Dorado" (1967) e "Bravura Ind�mita" (1968), que lhe deu o Oscar de melhor ator.

Por duas vezes tentou a dire��o, mas sem �xito. Primeiro com o filme "O �lamo" (1960) e, depois, com "Os Boinas Verdes" (1968), quando tentou mostrar a guerra contra o Vietn� como um conflito her�ico, sem convencer ningu�m. Em 1964, p�s � prova seu grande hero�smo - agora na vida real - quando descobriu que tinha c�ncer. Extirpou um dos pulm�es, deixou de fumar e voltou aos est�dios. Em 1976, dirigido por Don Siegel, despediu-se do cinema em "O �ltimo Pistoleiro", interpretando um pistoleiro que est� morrendo de c�ncer, doen�a que o mataria tr�s anos depois. Coincidentemente, com a morte de John Wayne tamb�m os grandes filmes de faroeste chegaram ao fim.

(N�lio Silva)



Contato:[email protected] / Texto:Pablo Alu�sio / Junho 2002

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