Técnicas de Persuasão das Testemunhas de Jeová


 

Quando ouvimos falar em propaganda, de imediato associamos a palavra àquelas inserções de publicidade entre os programas e eventos da televisão ou do rádio, ou ainda aos espaços em jornais, out-doors e outros. A publicidade para vendas de produtos é uma espécie de propaganda, porém, o que talvez muitos não saibam, é que este termo derivado do latim "propagare", foi usado pela primeira vez, há séculos, para denominar a propagação de crenças religiosas pela Igreja Católica. A propaganda é na verdade uma poderosa ferramenta, muito usada por exemplo, em ambas as guerras mundiais do século 20, e usada extensivamente por denominações religiosas como método de persuasão e captação de discípulos.

Os líderes das Testemunhas de Jeová tem usado há muitos anos diversas técnicas de propaganda, com o objetivo de persuadir as pessoas alcançadas pela sua mensagem e, principalmente, manter sob controle aquelas que já são membros de sua organização. Entre as muitas técnicas existentes, a Sociedade Torre de Vigia, entidade jurídica das Testemunhas de Jeová, usa algumas delas de forma explícita em suas publicações, são elas:

1. Uso de Estereótipos (generalizações)

2. Substituição de Nomes

3. Seleção e Card-Stacking

4. Distorções e Falsidade

5. Repetição

6. Escolha de Um Inimigo

Cada um destes tópicos está explicado abaixo e identificado nas mensagens das Testemunhas de Jeová, por meio de suas publicações ou de outras formas:

 

Técnicas de Propaganda

1. Uso de Estereótipos

A propaganda utiliza estereótipos para criar impressões fixas sobre determinado grupo de pessoas ou povos. Os indivíduos que compõem estes povos, não recebem julgamento em base individual, suas ações são interpretadas de acordo com as expectativas da imagem estereotipada aplicada sobre eles (1)(2). A propaganda incentiva o estereótipo, seja com conotações positivas ou negativas, para angariar simpatia à mensagem propagada e criar ou aprofundar a hostilidade à outras idéias. Como exemplos de povos quase sempre estereotipados podemos citar os judeus (sovinas), os japoneses (só pensam em trabalho), os árabes e em geral os muçulmanos (terroristas), entre outros.

A mais poderosa arma psicológica usada pela Sociedade Torre de Vigia para incrementar o preconceito, é criar estereótipos tanto para si mesma, e para as Testemunhas de Jeová, quanto para seus rivais. Os dirigentes da Sociedade Torre de Vigia costumam apresentar as outras organizações religiosas cristãs e os governos políticos do mundo, sob a pior luz possível, de acordo com sua própria interpretação particular da Bíblia, além de uma seletiva interpretação de fatos históricos. Esmera-se em criar estereótipos desfavoráveis com o objetivo de degradar o cristianismo praticado por outras religiões, selecionando aspectos negativos de determinados grupos cristãos durante a história, tal como o conflito entre católicos e protestantes na Irlanda e as Cruzadas. E, generaliza suas conclusões, aplicando ao todo das religiões cristãs – no presente e no passado – as características negativas específicas de grupos locais ou de determinada época. Devido ao estereótipo das demais religiões cristãs, cultivado com imagens negativas selecionadas, não há surpresa em verificar que as Testemunhas de Jeová minimizam e desprezam qualquer boa ação da parte de cristãos individuais de outros grupos religiosos. Para as Testemunhas de Jeová, as demais religiões cristãs são todas igualmente más e fazem parte de “Babilônia, a grande”, o império mundial da religião falsa, nome extraído do livro bíblico de Revelação 18:2. Somente elas possuem a verdade “verdadeira” e devem divulgá-la aos falsos cristãos das outras denominações religiosas, para encontrar entre eles as ovelhas perdidas, os que “amam a Deus”. Ainda conforme os estereótipos criados pela Sociedade Torre de Vigia na mente das Testemunhas de Jeová, o ensinamento e as publicações da Sociedade são o verdadeiro alimento espiritual provido por Deus, todas as demais fontes de informação resumem-se a filosofias e pensamentos de homens, devendo ser tratadas como tal. Estes estereótipos inseridos nas mentes das Testemunhas de Jeová, são baseados exclusivamente em informações tendenciosas, preparadas de maneira a justificar a ascendência da Sociedade sobre elas e assim conduzi-las a compartilhar das mesmas conclusões propostas pelos seus dirigentes. Dando a impressão de que existem “provas” apontando para as Testemunhas de Jeová quais únicos “portadores da verdade”.

 

2. Substituição de Nomes

A substituição de nomes é uma prática comum do propagandista. Ao criar a mensagem, o propagandista substituirá algumas palavras por outras, que produzirão uma impressão diversa do sentido original, com objetivo de realçar ou diminuir emoções e assim conquistar a aceitação da mensagem pelo público-alvo. Exemplificando, para os defensores da legalização do aborto, o bebê que a mulher grávida carrega na barriga torna-se um “feto”, pois é evidente que a morte de alguma coisa chamada feto choca muito menos que a de um bebê. Da mesma forma, para seus defensores, o capitalismo feroz transforma-se num singelo “livre empreendimento” (2). A Sociedade Torre de Vigia faz exatamente o mesmo em suas publicações de forma a conseguir a aceitação de seus ensinamentos pelas Testemunhas de Jeová e interessados. Desta maneira, todas as religiões cristãs são reunidas em apenas uma designação: a cristandade. A forma pejorativa visa, naturalmente, diminuir ou eliminar qualquer base de respeitabilidade de tais denominações religiosas. Qualquer não-Testemunha é chamado simplesmente de “mundano” e aqueles que abandonam a organização recebem o rótulo negativo de “apóstata”. Similarmente, porém com sentido positivo, o grupo de Testemunhas de Jeová que professa ser ungido com o Espírito Santo de Deus, é chamado constantemente de “escravo fiel e discreto”, identificando-os com a frase dita por Jesus em Mateus 24:45. Estes termos, que são definidos como linguagem descritiva, provocam reações emocionais instantâneas, com julgamentos positivos ou negativos, cada vez que as palavras ou frases são verbalizadas ou lidas.

 

3. Seleção e Card-Stacking

Na técnica de “Seleção”, o propagandista seleciona cuidadosamente a informação para que os pontos destacados estimulem os leitores para as conclusões que, espera-se, eles atinjam (2). Informações são cuidadosamente omitidas quando são inúteis para influenciar a conclusão final, pois do leitor é esperado um julgamento baseado única e exclusivamente nas indicações e dados fornecidos. Freqüentemente, o leitor não tem conhecimento da existência de outras informações que possam contradizer a conclusão que dele se espera. A seleção cuidadosa das evidências limita a possibilidade do leitor questionar as afirmações e conclusões do propagandista, isto é deliberadamente planejado para evitar ou desestimular raciocínios pessoais e avaliações independentes (2). Similar a esta é a técnica “Card-Stacking”, que numa tradução literal seria cartões empilhados. Card-Stacking é uma forma de argumentação onde toda a evidência (verdadeira ou falsa) é simbolicamente empilhada, em ordem, de modo que sejam lidas uma a uma, em seqüência, fazendo com que no final, a única conclusão possível seja aquela que o propagandista quer ver aceita. É freqüente nesta técnica a comparação das idéias do propagandista com as idéias dos opositores, porém é feito de tal maneira que o ponto de vista do primeiro parece ser sempre a idéia correta.

As literaturas das Testemunhas de Jeová são altamente seletivas no material apresentado aos leitores. Abaixo estão transcritos trechos do CD-ROM da Sociedade Torre de Vigia e também do artigo As transfusões de sangue — quão seguras são?do site oficial da Sociedade e da brochura "Como Pode O Sangue Salvar Sua Vida". Observe como a informação é cuidadosamente preparada usando as técnicas de “seleção” e “card-stacking” para ajudar o leitor a concluir que a transfusão de sangue não é segura:

A pessoa refletiva, antes de submeter-se a qualquer sério procedimento médico, procurará saber quais são os possíveis benefícios e os riscos. Que dizer das transfusões de sangue? Elas são agora um dos instrumentos principais da medicina. Muitos médicos genuinamente interessados em seus pacientes talvez hesitem muito pouco em ministrar sangue. Ele tem sido chamado de dádiva da vida.

Milhões de pessoas já doaram sangue ou o aceitaram. Em 1986-87, o Canadá, com uma população de 25 milhões, teve 1,3 milhão de doadores. “[No] ano mais recente de que dispomos de estatísticas, de 12 a 14 milhões de unidades de sangue foram usadas em transfusões, apenas nos Estados Unidos.” — The New York Times, 18 de fevereiro de 1990.

“O sangue sempre tem gozado duma qualidade ‘mágica’”, comenta a Dra. Louise J. Keating. “Nos seus primeiros 46 anos, tanto os médicos como o público entendiam que o suprimento de sangue era mais seguro do que realmente era.” (Revista Cleveland Clinic Journal of Medicine, de maio de 1989) Qual era a situação naquele tempo, e qual é agora?

Mesmo há 30 anos, os patologistas e as equipes dos bancos de sangue foram aconselhados: “O sangue é como dinamite! Pode trazer muitos benefícios ou muitos malefícios. A taxa de mortalidade resultante da transfusão de sangue equivale à da anestesia com éter ou à da apendicectomia. Diz-se que há aproximadamente uma morte em cada 1.000 a 3.000, ou, possivelmente, 5.000 transfusões. Na área de Londres, informa-se haver uma morte para cada 13.000 frascos de sangue transfundido.” — Revista New York State Journal of Medicine, de 15 de janeiro de 1960.

Será que, desde então, já se eliminaram os riscos, de modo que as transfusões são atualmente seguras? Francamente, todo ano centenas de milhares de pessoas apresentam reações adversas ao sangue, e muitas delas morrem. (HB páginas 7/8 do CD-ROM da WatchTower, 1996). Livre do mal ou cheio de perigo?  O mau uso do sangue preocupa médicos conscienciosos e muitos pacientes. Que mal há nisso? Francamente, você não pode limitar a apenas um, existem na realidade muitos.

Depois de discutir as mais bem-conhecidas doenças. Técnicas de Transfusão de Sangue, de 1982, lista “outros males associados a infecções oriundas da transfusão de sangue”, a como a sífilis, infecção por citomegalovírus  e a malária . Eles dizem: “Vários outros males têm sido relatados como sendo transmitidos pelas transfusões de sangue, incluindo infecções pelo vírus da herpes, infecção por mononucleose (vírus de Epstein-Barr), toxoplasmose,  doença do sono e mal  de Chagas, leichmaniose , brucelose, tifo, salmonela, febres”.

O Papa sobreviveu ao tiro. Depois de deixar o hospital ele ainda ficou afastado por 2 meses, “sofrendo de um grande mal”. Por que? Devido a uma potencialmente fatal infecção por citomegalovírus, causada pela transfusão de sangue que recebeu. Atualmente, a relação de outros males está crescendo. Você pode ler alguma manchete como: “Mal de Lyme adquirido por transfusão? É improvável, mas peritos estão cautelosos”. Quão seguro é o sangue de  alguém que tenha o mal de Lyme? Em um conselho de funcionários públicos da saúde foi perguntado se eles próprios aceitariam tal sangue. “Todos eles responderam que não, contudo, nenhum recomendava descartar o sangue de tais doadores”. Como as pessoas se sentiriam, se os próprios funcionários dos bancos de sangue não aceitassem  tal tipo de sangue? – The NY Times, 18 de julho de 1989. 

Uma segunda razão concernente  a isto, é que o sangue coletado muitas vezes é usado em locais distantes, onde talvez nem as pessoas ou os médicos são alertados quanto aos perigos. Hoje, com o grande aumento de pessoas viajando incluindo imigrantes e refugiados, há um crescente risco de sangue contaminado. Contudo, um especialista em males infecciosos alerta: “O suprimento de sangue pode não ser examinado para prevenir a transmissão de diversos males infecciosos incluindo leucemia, linfoma e demência (ou Mal de Alzheimer)”. Transfusion medicine Reviews, janeiro de 1989. Tão ameaçador quanto este risco possa ser, outros são criados para serem mais atemorizantes ainda. O Mal de Chagas ilustra como o sangue traz doenças de povos distantes. “The Medical Post”, de 16 de janeiro de 1990, relata que ‘entre 10 e 12 milhões de pessoas na América Latina estão cronicamente infectadas’. Isto tem sido chamado de “um dos maiores  riscos  da transfusão na América do Sul”. Um “inseto  assassino”  pica a vítima no rosto enquanto ela dorme, suga o sangue e defeca na ferida. A vítima pode carregar o mal de chagas por anos (enquanto isto possivelmente doando sangue) antes de desenvolver uma complicação fatal no coração.

Por que isto acontece com pessoas em continentes distantes? No “The New York Times”, de 23 de maio de 1989, o Dr.L.K.Altman relatou sobre pacientes que adquiriram o Mal de Chagas depois de receberem transfusões, um dos quais morreu. Altman escreveu: “Casos adicionais talvez não sejam detectados porque (os médicos dos EUA) não estão familiarizados com o mal de Chagas ou não compreendem que isto pode se espalhar pela transfusão”. Sim, o sangue pode ser um veículo pelo qual a doença viaja.

 

Uma pessoa desinformada, bombardeada por esta saraivada de informações e evidências apresentadas pela Sociedade Torre de Vigia, provavelmente concordará com o ponto de vista das Testemunhas de Jeová. Contudo, assim como em toda propaganda dos líderes das Testemunhas de Jeová, existe sempre um outro lado que está ausente, que não foi apresentado ou foi apresentado fora do contexto, deslocado do objetivo original, mutilado e editado, de tal forma que a Sociedade Torre de Vigia induz o leitor a concluir que a opinião dela é a única solução viável. De uma coisa é preciso estar bem ciente: A Sociedade Torre de Vigia usará somente informações (mesmo sendo questionada no contexto original) que apontem na direção de suas conclusões e ignorará ou desconsiderará qualquer outra informação que possa levar alguém a uma outra conclusão diferente.

 

4. Distorções e Falsidade

A falsidade é um método comumente usado pelos propagandistas (2). Fabricando, torcendo, esticando ou omitindo evidências utilizadas na propaganda obtendo resultados eficazes. Histórias falsas de atrocidades foram usadas nas Cruzadas e em ambas as Guerras Mundiais do século passado provocando a reação pública, e isto foi feito com grande eficácia.

Os líderes das Testemunhas de Jeová têm um histórico de citações equivocadas, de enganos e decepções. Seus artigos citam freqüentemente as Escrituras Sagradas e outras fontes fora do contexto, apenas na parte que interessa para prover embasamento a suas doutrinas. Deturpação, mentiras manifestas e informações fraudadas em grande quantidade são usadas em seu vocabulário como técnica eficaz para manter sua credibilidade, apesar dos fatos e evidências contrárias. Listados abaixo, estão alguns exemplos encontrados dentro da literatura da Sociedade Torre de Vigia:

“Pastor Russell conhecia de perto as Escrituras. Ele acreditava que Cristo tinha estado presente desde 1874. Ele Admitiu também em particular que era o “Servo Fiel e Discreto”. (Watchtower 1/12/1916)

“O criado fiel e discreto do Senhor, Pastor Russell”. (Estudos das Escrituras, Vol. 7, O Mistério Consumado, pág. 418, edição em inglês de 1917)

“Russell nunca reivindicou ser o servo fiel e discreto”. (Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos, pág. 346, edição em inglês de 1973)

Este é apenas um exemplo entre muitos, onde os líderes das Testemunhas de Jeová as iludiram e enganaram, causando profundas decepções.

 

5. Repetição

O propagandista usa a repetição para gravar a mensagem nas mentes da audiência. Joseph Goebbles, ministro da propaganda de Adolf Hitler, sustentava: “Se uma mentira for repetida mil vezes, sempre com convicção, tornar-se-á uma verdade”. Portanto, se uma palavra ou frase for usada repetidas vezes, depois de algum tempo será aceita, tendo significado verdadeiro ou não (2). As literaturas da Sociedade Torre de Vigia usam muito esta técnica e repetem exaustivamente muitas frases, palavras e idéias em todas as suas páginas. A frase “o escravo fiel e discreto” é repetida por vinte e quatro vezes nas edições da revista A Sentinela do ano de 1995, isto quer dizer que em média, cada edição da revista continha uma citação da frase, se for levado em conta a repetição adicional nos estudos desta revista nas reuniões, nas perguntas e comentários, tem-se uma perfeita idéia de como a Sociedade usa astutamente a técnica da repetição. Através da repetição desta frase sempre associada a aspectos positivos, as Testemunhas de Jeová e os estudantes interessados são condicionados a considerar “o escravo fiel e discreto” sempre envolto em conotações virtuosas. Por outro lado, “cristandade”, “mundanos” e “apóstatas”, são palavras mencionadas repetidas e repetidas vezes, sempre associadas ao mal e a aspectos ímpios do ser humano. O resultado é tão eficaz, que a simples menção destas palavras “arrepia os cabelos”, causa ojeriza nas Testemunhas de Jeová. Elas não são apenas doutrinadas com a repetição de palavras, mas com o uso repetido de palavras associadas ao estigma aplicado a ela, ora positivo, ora negativo.

 

6. Escolha de um Inimigo

O propagandista terá sempre um inimigo. A mensagem “não é somente PARA algo mas também CONTRA algo, um inimigo real ou imaginário que tenta frustrar a suposta vontade de sua audiência” (2). Dois efeitos são observados: 1. A agressividade é direcionada para outros e não para as causas defendidas pelo propagandista. 2. Ajuda consolidar a lealdade dos que estão dentro do grupo. O propagandista descreve com imagens estereotipadas e diabólicas o inimigo identificado. Quanto mais forte o inimigo, mais forte será a unificação do grupo à causa, uma unificação que é baseada no medo e no ódio.

A Sociedade Torre de Vigia foi bem sucedida em criar imagens temíveis de inimigos maléficos para incutir medo e suspeita nas Testemunhas de Jeová. Instilou também a imagem de que Deus protege aqueles que mantêm a obediência dentro da organização dirigida por eles, como única maneira de assegurar um futuro seguro após a destruição do mundo, porém, esta lealdade inclui persistir pela causa do Reino de Deus, ao mesmo tempo em que o Diabo, os governos políticos e as religiões falsas estarão fazendo violenta oposição. O antagonismo exterior ou as críticas dirigidas à Sociedade Torre de Vigia e suas doutrinas são exageradamente transformadas em perseguição, ao mesmo tempo, os autores das críticas e os outros grupos são encarados como “exibições do mal”. Outros grupos, em especial as denominações cristãs, são representados como sendo epítomes do mal em comparação com as Testemunhas de Jeová. Estão aqui algumas citações para demonstrar como a Sociedade Torre de Vigia ataca eficazmente seu inimigo:

“Os que odeiam a Deus e Seu povo devem ser odiados, mas isto não significa que nós devamos ter ensejos de infligir-lhes dores físicas com espírito de maldade ou malevolência, porque a maldade e a malevolência pertencem ao diabo, ao passo que o ódio puro não”.

“Nós devemos odiar no sentido mais verdadeiro que se possa observar com extrema e vigorosa aversão, para considerar como abominável, odioso, indecente, detestável. Certamente nenhum daqueles que odeiam a Deus está reservado para viver na Sua bela terra...”

“Os inimigos de Jeová são reconhecidos por seu desagrado intenso para com Seu povo e o trabalho que estes estão fazendo. A ponto de querer derrubar e colocar todas as Testemunhas de Jeová como sentenciadas na cadeia ou em campos de concentração se pudessem. Não porque têm qualquer coisa contra as Testemunhas pessoalmente mas por conta de seu trabalho. Publicam mentiras blasfemas e repreendem o nome sagrado de Jeová. Nós não odiamos aqueles que odeiam a Deus? Nós não podemos amar estes odiosos inimigos para eles está reservada somente a destruição...”

“Nós oramos com intensidade e clamamos por meio desta oração, para que Jeová não atrase por mais muito tempo e para pedir que Sua raiva seja feita manifesta, oh Jeová dos exércitos... não perdoe a nenhum transgressor mau... Consuma-os na sua ira, consuma-os de modo que não sejam mais (Salmo 59:4-6, 11-13)...” (Da edição 1/12/1951 da revista Watchtower, pág. 742)


Este texto é baseado no tópico "Propaganda" do artigo "A Study of the Persuation Techniques Used by Jehovah’s Witnesses and the Watchtower" de NATHAN CHARLES BEEL.

(1) Myers, D.G. Exploring Psychology Third Edition (New York, NY: Worth Publishers, 1996)

(2) Brown, J.A.C. Techniques of Persuasion: From Propaganda to Brainwashing (Middlesex, UK: Penguin Books, 1963)


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