Especiação cladogênica

 

 
 

         Esse modelo pressupõe que o isolamento geográfico seja o ponto de partida para a diversificação das populações. As novas espécies se diferenciam em ambientes geograficamente isolados --> especiação alopátrica (do grego allos, diferente, e do latim patriae, local de nascimento).

          Em certos casos, duas espécies podem surgir sem que tenha havido isolamento geográfico --> especiação simpátrica (do grego syn, juntos), pois ocorre em uma mesma região geográfica.

          Acredita-se que a seleção disruptiva possa levar à especiação simpátrica pelo favorecimento dos indivíduos com fenótipos extremos de uma população. A seleção força a diferenciação de conjuntos gênicos distintos, o que eventualmente pode levar ao isolamento reprodutivo.

          OBS: Novas espécies, principalmente de plantas, podem ter surgido por acidentes cromossômicos ocorridos durante a divisão celular. Em decorrência de erros ocorridos na meiose, alguns indivíduos podem formar gametas diplóides, em vez de haplóides. O encontro de gametas diplóides forma zigotos tetraplóides, que podem se desenvolver e originar indivíduos com número de cromossomos duplicado, em relação à espécie ancestral. Dois indivíduos tetraplóides podem se cruzar, produzindo descendência fértil, enquanto o cruzamento entre um tetraplóide e um diplóide gera indivíduos triplóides, que são estéreis. A esterelidade dos indivíduos triplóides decorre do fato de seus cromossomos não poderem se emparelhar corretamente na meiose, o que produz gametas inviáveis. Existem fortes evidências de que muitas espécies surgiram a partir de híbridos entre duas espécies diferentes.

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