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Ritual da Morte - Requiem

Preparação

A decoração do círculo e do altar para um Requiem será, neste caso, uma questão de gosto pessoal, dependendo das circunstâncias, da época do ano e do caráter do amigo que está sendo lembrado, bem como das associações com ele feitas. Deposita-se ao lado do altar uma pequena tigela de louça (um caneco ou xícara com asa é o mais adequado) com um cordel prateado a ela atado; é preciso dispor também de um martelo para quebrar o pequeno recipiente e um pano para embrulhá-lo. Para a Lenda da Descida da Deusa deve-se deixar à disposição, próximos do altar, jóias e um véu, bem como uma coroa para o Senhor do Mundo Subterrâneo. Também à disposição sobre o altar deve haver um colar.

Ritual

O Ritual de abertura deve ser realizado como sempre até o fim da invocação do Deus Cernunnos. A Grã Sacerdotisa e o Sacerdote, em seguida, encaram os membros do coven de diante do altar.

A sacerdotisa diz:

"Nós nos reunimos hoje em meio a tristeza e alegria. Estamos tristes porque um capítulo se encerrou e, no entanto, estamos jubilosos porque, com o encerramento, um novo capítulo pode começar. Nós nos reunimos para marcar a passagem de nossa (o) amada (o) irmã (ão) ....... para quem esta encarnação findou, estamos reunidos para confiá-la (o) ao zelo da benção do Deus e da Deusa, para que ela possa repousar, isenta de ilusão ou tristeza, até que advenha o tempo de seu renascimento neste mundo. E sabendo que isso será, sabemos também que a tristeza não é nada e que o jubilo é tudo."

O Sacerdote permanece em seu lugar e a Sacerdotisa conduz o coven numa dança em espiral, lentamente fechando o círculo num sentido anti-horário, mas não o fechando de maneira demasiada.

O Sacerdote diz:

"Nós te convocamos, mãe sombria e estéril, tu para que toda a vida manifesta, cumpre retornar advindo seu tempo; Mãe Sombria da tranquilidade e do repouso, ante quem os homens tremem porque falta-lhes a compreensão de ti. Nós te convocamos, que é também Hécate da lua minguante, Senhora Sombria da Sabedoria, que os homens temem porque tua sabedoria se eleva acima da deles. Nós, os filhos ocultos da Deusa, sabemos que nada há a temer em teu abraço, do qual ninguém escapa; que quando entramos em tua escuridão, como devem todos, será como entrar novamente na luz. Assim, com amor e sem temor, confiamos a ti ....... nossa (o) irmã (ão). Toma-a (o), protege-a (o), norteia-a (o), admita-a (o) à paz de Summerland, que se encontram entre a vida e a vida. E sabe, como sabes todas as coisas, que nosso amor com ela (e) vai."

O sacerdote apanha a tigela, o cordel, o martelo e o pano. A dança cessa e os membros se afastam a fim de admitir a Sacerdote ao centro da espiral, onde ele deposita o pano sobre o chão e a tigela sobre o pano. Em seguida, a extremidade livre do cordel à Donzela.

A sacerdotisa diz:

"Solte-se o corde prateado, ou se quebre a tigela dourada, ou se quebre o cântaro na fone, ou se quebre na cisterna e então o pó retornará à terra como era, e o espírito retornará à Deusa que o concedeu."

O sacerdote desata o cordel prateado e a Donzela o colhe. O Sacerdote embrulha então a tigela com o pano e a quebra com o martelo. A seguir recoloca o pano dobrado com os fragmentos da tigela e o martelo ao lado do altar. O Coven retorna, fechando novamente o círculo. A Donzela carrega o cordel prateado e durante a invocação que se segue, movendo-se em sentido horário em torno do círculo, o oferece primeiramente aos senhores das Atalaias do Oeste (Senhores da Morte e da Iniciação), depois aos Senhores das Atalaias do Leste (senhores do Renascimento). Em seguida, ela deposita o cordel no chão diante da vela do leste e se reúne ao Sacerdote, junto ao altar (movendo-se sempre em sentido horário). Enquanto isso, a Sacerdotisa dirige-se novamente a dança, repetindo o movimento de volta em sentido horário, a fim de desfazer a espiral até que se torne mais uma vez um círculo completo, continuando a se mover em sentido horário.

Logo depois de recolocar o pano e o martelo ao lado do altar, o Sacerdote encara o coven e diz:

"Nós te convocamos, Aima, Mãe luminosa e fértil, tu és o útero do renascimento, de quem toda vida manifesta, procede e em cujo seio que jorra são nutridos. Nós te convocamos, que é também Perséfone da lua crescente, senhora da Primavera e de todas as coisas novas. A ti confiamos....., nossa irmã. Toma-a (o), protege-a (o), norteia-a (o), a (o) conduz na plenitude do tempo a um novo nascimento e uma nova vida. E concede que, nessa nova vida, ela (e) possa ser amada (o) novamente, como nós, seus irmãos e irmãos, a amamos."

O Sacerdote e a Donzela juntam-se novamente ao coven, que desenvolve um movimento circular e a sacerdotisa inicia a Runa das feiticeiras, os demais se unindo a ela. Finda a runa, a Sacerdotisa ordena:

"Ao chão!"

Os membros se sentam, formando um círculo olhando para o interior deste. A Sacerdotisa atribui papéis para a Lenda da Descida da Deusa ao Mundo Subterrâneo: o Narrador, A Deusa, O senhor do Mundo Subterrâneo, e o Guardião dos Portais. A Deusa é adornada com jóias, coberta com véu e fica na borda do círculo ao sudeste. O senhor do Mundo Subterrâneo coloca sua coroa, toma a espada e permanece com suas costas para o altar. O Guardião dos Portais toma seu athame e o cordel vermelho e fica de pé encarando a Deusa.

A Grã Sacerdotisa diz:

"Que participemos agora, como a Deusa ns ensinou, da festa de amor, do vinho, dos bolos, e a medida que o fazemos, que nos lembremos de nossa irmã (ão) ....., com a qual nós tão amiúde compartilhamos tal festa, e mediante esta comunhão, nós colocamos amorosamente nossa irmã nas mãos da Deusa"

Todos Dizem:

"Que Assim Seja"

O vinho e os bolos são consagrados e passados por todos. O mais cedo possível, após o Requiem, os fragmentos da tigela deverão ser ritualmente arremessados num rio, com a tradicional ordem:

"Retorna aos elementos dos quais vieste"

Fonte: Empório Wicca

 
O Caldeirão

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