I am a Vampire, I have lost my fangs




Entrevista com o amor :

O que você acha das muitas pessoas que te odeiam?

Já me acostumei,sabe?

Como assim?
As pessoas sofrem desilusões todos dias e no fim eu quem pago o pato. As pessoas dizem que nunca mais irão amar,daí no outro dia, PAM, eu entro em cena. Então elas vão e sofrem novamente, aí começa tuudo de novo... mas não é culpa minha, a culpa é do sofrimento, as pessoas meio que confundem isso.

Você não acha isso cansativo?
Não...Até que sim...Cansa ser o vilão da história...

O que você acha dessa famosa frase: “era uma vez o amor, daí
eu matei ele e fim” ?

CREDO!Que maldade! Só pode ter sido o ódio ou a discórdia que tenha dito isso, eles me odeiam.

Certo...E o que você acha dos “simpáticos” adjetivos que
recebe?

Eu até concordo quando me dizem que eu sou uma droga...droga vicia,não? Eu seria como uma delas...as pessoas dizem que nunca mais amarão, mas é inevitável.

O que você acha da expressão “o amor é cego”?
Bom,eu estou enxergando, portanto, não sou cego [risos]... As pessoas de hoje são muito criteriosas, por isso existe a desilusão...

E a traição?
Nem me fale nela! A processei por danos morais! Nunca vi víbora pior...

Houve boatos de um certo affair entre você e ela...
...

Neste momento, uma lágrima brotou do olho do amor. ele se levantou e foi embora... A desilusão nos revelou que o amor teria pensado maravilhas sobre a traição.. Decepção, irmã da desilusão,confirma o que a irmã disse. Pelo jeito o amor,a desilusão e a traição estão mais próximos do que imaginamos... (2006)

Autora:Marina Feijó


Sabe aquele dias que a gente quer bater em alguém?
Quando nos sentimos sozinhos, sem ninguém do nosso lado?
Sem ninguém para abraçar, sem ninguém para dizer “eu te amo”.
Aqueles dias que parece que o mundo se voltou contra você.
Bate aquela tristeza, corre aquela lágrima do rosto.

Então,logo após, você torce para que alguém note você e pergunte o que aconteceu, mas ninguém nota.
Você chora mais. Já sem esperanças, alguém vem à sua direção. Esse alguém te abraça e o consola. Talvez não seja quem você esperava, mas só de alguém ter se importado com você, você já está mais feliz (ou menos triste). Você chora,desabafa e chora mais um pouco, mas já está bem melhor. Porém, logo depois que a pessoa vai embora, tudo desmorona novamente. E começa tudo de novo.
A vida é assim... Tem altos e baixos... Muito baixos, mas muitos altos...
Autora:Marina Feijó



Não importa a marca do meu tênis.
Não importa se eu uso roupas bonitas.
Não me importo em não ser a garota dos seus sonhos.
O que eu quero é ser feliz.
Vestir um jeans velho e um casaco com aparência de usado e sair por aí, viver minha vida e rir da pressa das pessoas.

Eu quero deitar em uma rede ao som dos pássaros e de um bom reggae e me sentir na praia.
Eu quero sair por aí cantando e dançando, sem receber reclamações pela péssima cantoria.
Eu quero rir,chorar,gritar,sussurrar,abraçar,dormir,viajar,amar,me emocionar,escrever e cantar no chuveiro sem ninguém reclamar.Pena que sempre haverá gente fresca nesse mundo.

Não me importo do que falem de mim. Sou o que sou e ninguém pode mudar. Não tenho vergonha de viver e ser eu mesma. Afinal, viver sem ser você mesmo é coisa de quem tem vergonha de si...e quem tem vergonha de si, não aproveita as coisas boas da vida. Eu, pelo menos, não tenho vergonha de mostrar meu eu. Porém,se você prefere se esconder embaixo que quilos de maquiagem e de uma imagem que é um exemplo, quem sou eu para contrariar? Porém, enquanto você estiver se esforçando para ser o que não é, eu já estarei longe,vivendo a vida bem do jeitinho que ela é. (2007)
Autora:Marina Feijó



Quantas pessoas já sonharam coisas grandes,como jogar futebol,cantar,atuar,ser uma modelo ou um modelo,criar alguma coisa revolucionária, entrar no big brother, ser um grande cozinheiro, um grande psicólogo, escrever um best seller, porém nunca tentaram, nunca correram atrás? Essas pessoas que desistiram de seus sonhos, passam a sonhar baixo, acabam “desistindo da vida”, se conformando que seu lugar é num escritório, fazendo contas ou cuidando do dinheiro de uma empresa. Alguns dizem que não vão ter chefe, vão ser o chefe, porém ainda assim, desistiram de seus sonhos, se acostumaram a se conformar com qualquer coisa. De que vale a vida sem sonhos? Grandes ou pequenos,são ótimos. Melhor que sonhar é correr atrás desse sonho. Quer uma pizza? Ligue para a tele entrega. Quer ter uma banda famosa mundialmente? Corra atrás, a banda não virá sozinha,muito menos o reconhecimento. Há aqueles que confundem o ‘sempre querer mais’ com a insatisfação. Pobres coitados. Mal sabem eles que não há coisa melhor que realizar um sonho, sentir aquela sensação de conquista, de vitória, aquela coisa que te motiva a buscar por mais, que te faz querer mais, que te faz gostar de buscar mais,de correr pelos sonhos. (2007)

Autora:Marina Feijó


Estou caminhando à beira da praia, envolvida em uma canga branca. Lembro das vezes que ele pegava-a da minha mão. Agora ele não pode mais. Lágrimas rolam pelo meu rosto como a água cai de uma cachoeira. Por quê? Por quê você me abandonou? Fecho meus olhos, sinto a presença dele, ali,comigo. Sinto o vento em meu rosto. Seria tão melhor com você aqui... Eu sabia que nada durava para sempre, mas é tão difícil perdê-lo. Paro, de frente para o mar. Deixo o vento levar meus cabelos. Fecho os olhos. Todos os nossos planos, nosso casamento, nossa família, nossa casa, a criança que você me deixou nessa barriga. Olho para o céu. Estaria você me observando? Sussurro baixinho, pela última vez,um “eu te amo”. Minhas últimas palavras, sim, eu queria que elas fossem para você. Vou entrando no mar, lentamente. As ondas batem nos meus joelhos, como se fosse um sinal. Eu sei que é você. O vento aumenta, tentando me levar para a beira do mar. Você está aí, eu sei. Você me quer viva. Você quer me ver seguir em frente, cuidar do nosso filho. Ajoelho-me na água e passo a chorar como nunca chorei. Abraço a mim mesma, na falta de seus abraços reconfortantes, que me deixavam segura. Tudo havia sentido ao seu lado, agora, toda minha vida desmoronou. Você morreu como sempre quis, no mar. Então por quê eu insisto em ver o que causou sua morte, ao invés de nunca mais voltar à essa praia,que você tanto ia? Talvez porque você amasse o mar... Você sempre dizia que nosso amor era como ele, mas nunca disse o porquê. Agora eu entendo. Por mais que gerações passem, por mais que crises e problemas aconteçam, ele sempre estará presente. Por mais que ele esteja escasso, sempre haverá um pouco dele, e esse pouco significa muito. É isso, o mar me lembra você, o mar me lembra nosso amor. Amor que nunca haverá igual no mundo. Você quer que eu mantenha a chama desse amor viva, não é? Porém você sempre me falou que a morte não acaba com os amores mais fortes,os amores mais puros e lindos, feito o nosso. Eu ainda o amo, esse sentimento nunca se irá.

15 anos depois
“Passam-se 15 anos desde sua morte. Ainda lembro daquela madrugada, na praia, quando você não deixou que eu morresse. É, você sabia, eu tinha uma missão. Continuar aquilo que você tanto amava, porém não terminou. Seu filho é lindo, e puxou a paixão pelo mar do pai. Engraçado como na minha adolescência eu detestava o mar. Você mudou meu jeito de olhar o mundo. Sim, depois de conhecê-lo, compramos aquela casa em frente à praia, tínhamos planos perfeitos, lembra? Antes de você, eu era uma pessoa fechada. Eu sempre dizia que você amava mais o mar que a mim, e você me disse uma coisa que até hoje nunca esqueci: “você é meu mar”, lembra?Só tenho a agradecer, sem você, eu nunca teria conhecido o outro lado da vida, aquele lado simples, onde tudo vale a pena, onde todo trabalho é compensado. Meu pai nunca aprovou minha escolha, de acordo com ele, eu seria herdeira da empresa e da fortuna, mas eu não queria, eu queria a vida ao seu lado. Isso não é possível agora, mas eu sei que você está conosco todos dias, eu o sinto. Sean hoje está com 14 anos, puxou a paixão pelo mar do pai. Ele é igual à você... Mesmo jeito atrapalhado, mesmo rosto... Pelo jeito você deixou uma parte sua em nosso filho. Sean nunca o conheceu fisicamente, mas ele sempre me diz que fala com você, nos sonhos. Semana passada, ele me perguntou o que era aquela cicatriz em seu nariz, porém eu nunca havia mostrado uma foto sua. Perguntei como ele sabia da cicatriz, ele disse que havia notado, em um sonho. Ele perguntou se aquele era mesmo seu pai. Lembra dessa cicatriz? Você estava me ensinando a surfar, porém uma onda nos derrubou, e a ponta da prancha bateu em seu nariz. Fiquei desesperada, mas você apenas ria de mim. É, você me ensinou muito em 4 anos. Todos diziam que não iríamos durar mais de 3 meses, mas nós sabíamos que o que sentíamos era algo forte, que nada poderia estragar. Nem a morte. Você pode estar morto, mas meu amor nunca se acabou por você, e tenho certeza que você ainda anda pela praia, ao meu lado. Só posso agradecer a você, por me mostrar um lado da vida que eu desconhecia.

Te vejo na eternidade.” (2008)

Autora:Marina Feijó



São 5h30 da manhã, o dia está clareando. Estou deitada na areia, observando o movimento das ondas, ouvindo o barulho tranqüilizante, uma paz toma conta do meu interior. A cidade está dormindo. Mal sabem elas a paz que a areia,o barulho do mar e o vento nos dão. Me levanto e vou até a beira do mar. Me sento. Qual foi a última vez que senti alguma coisa tão boa? As gaivotas começam a cantar. Seu canto entra em perfeita sintonia com as ondas que batiam, em uma perfeita sinfonia. Me deito na areia molhada, observo o céu. Não há estrelas, não está escuro,não está claro. Está quase amanhecendo. Uma onda chega até mim. Sinto a água penetrando nos cabelos. Será que alguém já tinha sentido algo assim? Desenho um coração na areia molhada. Deito minha cabeça em meu braço. Outra onda chega até mim. Uma alegria me toma conta, uma sensação que só melhora. Me levanto e corro mar adentro. É como se uma criança tivesse tomado conta de mim. Uma onda me derruba, continuo rindo. Nada poderia me deixar pra baixo naquele momento. Mergulho. Não está frio, não está quente, não há como descrever o que eu sinto. É um sentimento que ninguém nunca vivo já sentiu (2008)

Autora:Marina Feijó.



Esperança. Esperança de um amanhã melhor. Esperança de um amanhã diferente do hoje. Quem sabe o hoje tenha sido ruim, quem sabe tenha sido bom. Ainda quero um amanhã melhor. Ainda tenho a esperança, de que talvez amanhã eu sinta alguma mudança, esperança de que eu tenha uma surpresa. Esperança de um amanhã diferente. Esperança de, quem sabe, uma semana diferente. Esperança de que você volte. Amanhã, o hoje será ontem. Amanhã,eu irei continuar esperando um amanhã melhor. Continuarei tendo esperança de que você volte e de que tudo fique melhor. O que é o amanhã? Ontem, o hoje era amanhã, já hoje, o amanhã de ontem virou hoje. Ah, o amanhã... Esperança de que amanhã tudo mude. Esperança de que tudo fique bem. Quem sabe,em algum dos muitos amanhãs que viverei, quem sabe em algum deles tudo mude? Quem sabe eu não viva o amanhã? Quem sabe o que irá acontecer daqui a 1 minuto? Eu não sei, o futuro é imprevisível. Mas eu tenho esperanças, eu acredito que o próximo segundo será melhor que o anterior. Eu acredito no amor, eu acredito na vida, é isso que me fará viver o amanhã. Nunca é tarde demais para se acreditar. Por mais que eu apenas tenha 30 segundos de vida, não é tarde demais. Tenho esperança de um amanhã melhor. Quem não tem? (2008)

Autora:Marina Feijó



Você não sabe o mal que me fez, Você não sabe o quanto eu sinto falta do que você levou de mim. Falta de amar. Falta de sentir aquela coisa dentro do peito. Você me fez perder o amor. Isso mesmo, eu perdi o amor. Já procurei no armário, já procurei embaixo da mesa. Você lembra onde eu coloquei? Me diga, por favor. Será que ele não está na sua mala? Por favor, devolva-me o amor. Será que eu o deixei cair no meio da rua? Ou será que você o levou para longe, com você, e o deu para outro alguém? Quem sabe ele esteja do outro lado do mundo no momento. Por favor, devolva-me o amor. Eu não agüento apenas sentir dor. Eu não agüento ver todos à minha volta, apaixonados, sendo que você levou o que eu mais prezava. Por que não levou a dor? Você sabia que eu respirava amor. Por que você me deixou sofrendo? Por que você me deixa mal, sem ao menos saber? Por você, não sinto mais amor. Mas devolva-o a mim, por favor. (2008)

Autora:Marina Feijó



Mais... Mais amor, mais esperança, mais felicidade, mais caminhada na praia, mais simplicidade, mais banhos de piscina, mais anos novos com os amigos, mais dias vendo o sol nascer na praia, mais viagens, mais vida. Menos correria, menos preocupação, menos medo. Mais família, mais fim de semanas, mais férias, mais sinceridade. Menos ódio, menos problemas, menos engarrafamento. Mais estrada verde, mais aventura, mais bem-estar. Menos sedentarismo, menos mal-estar. Mais violão na praia com os amigos.Mais inverno, mais Verão.Mais outono, mais primavera. Menos dor, menos brigas, menos guerras. Mais chocolate, mais sorvete, mais gelo no verão. Menos corações gelados. Mais fantasias, mais sonhos, menos realismo. (2008)

Autora: Marina Feijó



Você morreria por um amigo?Você se arriscaria, ou deixaria tudo de lado, mesmo sabendo que talvez não seria recíproco?Tudo por aquela pessoa que te acompanhou nas horas difíceis?
Muitas pessoas já me disseram para nunca confiar em um amigo para tudo. Apenas na família. Sem querer menosprezar a família, amo-os como nunca amei, porém podem me chamar de idiota, de sonhadora, podem falar que algum dia eu irei me desiludir, mas eu faria tudo por um amigo, e confio nele para tudo. Eu sei que ele será o último a me abandonar em um problema. Por ele eu acordaria em uma noite escura e fria, pegaria um vôo, perderia a chance da minha vida. Por ele eu arriscaria minha vida. Não posso saber se ele faria o mesmo, mas eu não ligo. Eu não me arrisco por querer algo em troca. Apenas por amor. Porque aquela pessoa, apesar de tudo, é aquela que me faz bem, que me ajudou nos momentos difíceis. Seja ela boa ou má, ela é minha amiga, ela é meu anjo da guarda. É essa pessoa que me faz bem, é ela que sabe todos meus segredos. Aquela amizade, que nenhuma briga separa. E que por mais que exista diferenças, eu guardo no meu coração para o resto da minha vida. Por essa pessoa eu me arriscaria, e, repito, não me importo se não for recíproco. Por eu a amo, e minha vida seria vazia sem aquela pessoa.(2008)

Autora: Marina Feijó



Tentei descrever o amor, não consegui. Pensei em várias maneiras, nenhuma delas me pareceu boa o bastante. Tentei imaginar o amor entrando numa escola, não deu certo. Imaginei o amor como um remédio, sem resultados. Talvez porque o amor não tenha definição. Não posso definir o amor como tudo, não posso definir como ar. Não posso o definir como vida. Afinal, o que é o amor? Amamos nossa família, nossos amigos, amamos aquela pessoa que faz nosso coração bater mais forte. Mas o que é o amor? Eu poderia descrevê-lo como o câncer, ou talvez como a gripe.
Os amores têm várias formas, tipos e maneiras de se expressar. Ele é incurável. Você não ama sua família assim como ama seus amigos, mas ama ambos incondicionalmente. Você não pode comparar um ao outro, pois são diferentes. Você não pode escolher entre seus amigos e seu amado, já que são duas coisas que você não vive sem. O amor por algo sentimental não é o mesmo que você sente pelos seus pais, mas ambos são amados, porém de formas diferentes. O amor é incurável, o amor é uma epidemia, algo que se alastra numa velocidade nunca vista. É algo que você não pode tirar de si.
O amor faz as pessoas escreverem músicas, textos e poemas. O amor faz você viajar até o outro lado do mundo, ou até o outro lado da rua. O amor fez você nascer, fez você continuar vivo até hoje. Você vive amor,respira amor, sua vida é amor. Quando você menos achar que o amor existe, ele o surpreenderá. O amor é algo que ninguém pode explicar.(2008)

Autora: Marina Feijó





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