Por: ANJ®

No final do século passado grandes contingentes de imigrantes italianos começaram a desembarcar no porto de Santos a procura de melhores condições de vida e de trabalho. Eles vinham aos montes eram, na maioria, jovens cheios de sonhos e esperanças.

São Paulo, então, era o Eldorado dos Genaros e dos Luigis que costumavam se reunir aos domingos para matar a saudade da pátria distante. Domingo era o dia da pizza, do jogo de bocha, do macarrão, do truco. Só ainda não era do futebol.

Em 1914 o Torino e o Pro Vercelli fizeram uma excursão ao Brasil. Era uma época difícil para a Itália e a presença daqueles dois times em São Paulo, de certa forma, amenizava a saudade e a incerteza. E foi justamente depois da excursão desses dois times que um grupo de quatro descendentes decidiu que já era hora do Brasil Ter um time de futebol que abrigasse os italianos e os ítalo-brasileiros que até então não tinham acesso à prática do esporte.

Eram eles: Vicente Ragonetti, Ezequiel Simone, Luís Cervo, e Luís Emmanuel Marzo.

E, para começar, Vicente envia uma carta ao jornal Fanfulla, da colônia italiana, apresentando sua idéia e convocando todos os interessados. O jornal não só publicou a carta como encapou a idéia e na edição de 19 de agosto de 1914 publicava o convite e conclamava todos os italianos. O nome do clube já estava escolhido: Palestra Itália.

A primeira reunião aconteceu naquele mesmo dia às 20 horas na rua Marechal Deodoro, nº 02. Ali, naquele dia, marcava-se o parto de um gigante: seria no dia 26 de agosto de 1914. E assim, da saudade e do sonho, nascia o Palestra, o Verdão, O Palmeiras, minha vida, nosso coração.

Naquela reunião do dia 26 de agosto de 1914 estavam presentes 46 palmeirenses, e que elegeram Ezequiel Simone cini orimeiro presidente do clube.

Menos de dois meses depois Simone precisa afastar-se e, em seu lugar, assuem Augusto Vacari. Só que à Vacari estava destinado a missão inglória de voltar a Itália. Estava convocando para a Primeira Guerra Mundial.

A Itália recrutava seus filhos espalhados pelo mundo inteiro para lutarem contra a Alemanha de Guilherme II. Vacari deixa a presidência nas mãos de Leonardo Paseto. Quer dizer, em menos de três meses o Palestra já teria o seu terceiro presidente.

Só que a situação econômica da colônia não era das melhore. Tudo o que sobrava do salário dos imigrantes, e que antes destinava-se ao Palestra, agora eram encaminhados para ajudar na guerra. Não fosse o esforço e o amor dos seus fundadores o Palestra teria morrido por ali, na fonte. Mas não eram essas as letras do destino. O gigante não poderia morrer no berço. E para provar que a associação não podia acabar, marcaram logo o primeiro jogo do "verdão" para o dia 24 de janeiro de 1915, em Sorocaba, contra o Savói, de Votorantim.

Nosso time encontrou em campo com a seguinte constituição: Stilitano, Bonato e Fúlvio; Police, Bianco e Vale; Cavinato, Fiaschi, Allegretti, Amílcar e Ferré. A equipe estreou com o pé direito e derrotou o Savói por 2 a 0. Allegretti e Bianco marcaram nosso nossos primeiros gols.

 

 

Perdoar todo e aquele que, por pura falta de imaginação e inteligência, prefere torcer por clubinhos de segunda categoria que existem por aí;

· Não usar batom, não pintar as unhas e nem usar colant, para não ser confundido com os torcedores tricolores;

¸ Nunca corrija um corinthiano quando ele falar errado. Ele não vai aprender mesmo...

¹ Não dar atenção a malucos e bobocas. Isto quer dizer: prefira sempre a compania de palmeirenses;

º Ao ver um corintiano cair no Tietê não se preocupe em tentar salvá-lo. Certamente ele não afundará. Ficará boiando...

» Mantenha sempre acessa a sua chama de vencedores mas, sempre que puder, jogue, jogue água na chama inimiga;

¼ Jamais deixe a gloriosa bandeira palmeirense encostar em outra bandeirola qualquer. As coisas de Deus não podem se misturar com as coisas dos hereges.

½ Ao ver um burro na Avenida São João, de brinquinho, sapatilha e peruca, não precipite suas conclusões. De repente pode ser um corintiano fantasiado de são-paulino.

O Verdão começou em 1914 com uniforme azul e com o nome de Palestra Itália, fundado por imigrantes italianos.

O primeiro título veio em 1920, o Paulistão, com uma vitória de 2 a 1 em cima do rival Paulistano.

Em 1942, por causa da Segunda Guerra Mundial, o clube teve que mudar seu nome para Palmeiras. O Brasil ficou do lado dos aliados e combatia a Itália, por isso pegava mal manter o "Itália" no mome do clube.

De cara, o time de nome novo faturou um Paulistão no mesmo ano.

Naquela época, os jogadores do Palmeiras já vestiam o tradicional uniforme verde.

Foi então que passou a ganhar a montanha de títulos que coleciona até hoje. Um dos títulos mais importantes veio em 1951, na Copa Rio, um torneio com vários times estrangeiros, como Estrela Vermelha (Rússia), Juventus (Itália) e Olimpeque de Nice (França) além do Vasco.

Em 1959, o time alcançou outra proeza:

Quebrou o embalo do timaço do Santos, que tinha Pelé e tudo mais, vencendo o Paulistão.

Um dos recordes do Verdão é ser o único time tetracampeão brasileiro. Levou a taça em 72, 73, 93 e 94.

O Palmeiras também é o segundo maior ganhador de Paulistões: tem 21 taças guardadas na sua sala de troféus.

Eu já nasci palmeirense. Ou melhor, eu já era palmeirense quando me espreguiçava confortavelmente no útero materno. Ou antes disso, ainda. O espermatozóide que fecundou o óvulo de mamãe pra gerar esta pessoa que lhes escreve, já era "verdão".

Por aí vocês já podem ver que o meu espermatozóide não era um qualquer. Ele tinha bom gosto, direção, era inteligente e tinha uma história pra contar. Não era um bichinho babaca e com mente sofrível, não. O Meu espermatozóide tinha cérebro. Não era burro nem afrescalhado. Portanto, tinha que dar no que deu.

Desta conjunção de forças positivas só poderia nascer mesmo um palestrino, que um dia teria o privilégio de ver jogar uma coisa chamada Academia. E os espermatozóides dos outros? Geram o que? Viram jogar o que?

Há certas honras e glórias que só são concedidas aos que têm sangue verde circulando por suas artéreas verdes. Pois que no mundo todas as outras cores são demais. Menos o verde.

Reparem que a vida é verde. O Sonho é verde. O amor é verde. A inteligência é verde. A saúde é verde. Até a Lua é verde. Só os imbecis não percebem isso.

E assim, envolvido pelo manto esmeraldino, fico no meu posto de observação vendo a inveja dos pobres de espírito, vendo a tristeza, quem sentem (e quem tentam disfarçar) em não poder entrar na onda-verde que assola o país. Tadinhos... mas também são filhos de Deus, não é mesmo? Afinal, que culpa temos de Ter nascidos de espermatozóides sadios e de bom gosto?

No meio da discussão o corintiano fala para o palmeirese:

  • - E tudo o que você tá me dizendo me entra por um ouvido e sai pelo outro!

    - Impossível!

    - Impossível por que?

    - Por que o som não se propaga no vácuo!...


  • Um velhinho coma camisa do Verdão entra na Igreja, ajoelha-se no confessionário e conta para o padre:

  • - Padre, eu tô é demais!
  • - Tá meu filho! Eu entendo.
  • - Não posso, padre! Eu não sou católico.

    - Ué? Então por que você está me contando isso?

    - É que eu tô contando pra todo mundo!...


  • Um corintiano desapareceu e logo concluíram que ele tinha morrido. E a conclusão foi tão fácil de ser tirada.

    Depois de procurarem o tal cidadão por toda a cidade eis que um garotinho palmeirense entra em casa, assustado , e conta pro pai:

    - Paiê, tem um monte de gatos no quintal jogando terra em cima de uma coisa que tá caída lá no chão!...


    O Corintiano entra no Incór e vai direto a atendente:

    - Eu queria se registrar como doador. Afinal, né, agente pode pegar uma laranjite e morrer de repente... aí os bichos vão comer tudo lá na catabunba... prefiro deixar prá quem precisa!

    E a atendente:

    - Pois não. Vou anotar os seus dados e lhe registrar como doador de córneas.

    - Os cornos só, não! Quero doar tudo!

    - Não, senhor! O cérebro, por exemplo, não interessa!


    O Hino do Verdão foi composto em 1949, pelo músico Antônio Sergi. Sergi era diretor artístico da rádio Cruzeiro, umas das mais famosas da época. Além disso, era maestro da orquestra Colúmbia, que animava bailes da mansão do conde Matarazzo, um dos patronos da construção do Parque Antártica.

    A letra foi feita pelo jornalista Gennaro Rodrigues, conhecido como Nagle.

     

    Quando surge o alviverde imponente

    No gramado em que a luta o aguarda

    Sabe bem o que vem pela frente

    Que a dureza do prélio não tarda

    E o Palmeiras no ardor da partida

    Transformando a lealdade em padrão

    Sabe sempre levar de vencida

    E mostrar que de fato é campeão

    Defesa que ninguém passa

    Linha atacante de raça

    Torcida que canta e vibra

    Por nosso alviverde inteiro

    Que sabe ser brasileiro

    Ostentando a sua fibra

     

    Nacionais

    Campeonato Brasileiro - 1972,1973,1993,1994

    Campeonato Paulista - 1920,26 (invicto), 27, 32 (invicto), 33, 34, 36, 40, 42, 44, 47, 50, 59, 63, 66, 72 (invicto), 74, 76,93, 94, 96

    Taça Brasil - 1960, 1967, 1998

    Taça Cidade de São Paulo - 1940, 1946, 1950, 1951

    Taça de Prata - 1969

    Taça dos Invictos - 1933, 1972, 1989

    Torneio do Café, Londrina - 1985

    Torneio Laudo Natel - 1972

    Torneio IV Centenário do Rio de Janeiro - 1965

    Torneio Rio-São Paulo - 1933, 1951, 1965, 1993

    Torneio Roberto Gomes Pedroza - 1967

    Internacionais

    Copa Brasil-Itália - 1994

    Copa Kiri, Japão - 1979

    Taça Rio (Torneio Mundial Interclubes), Brasil - 1951

    Torneio Centenário da Imigração Italiana no Brasil - 1975

    Torneio de Florença, Itália - 1963

    Torneio de Guadalajara, México - 1963

    Torneio de Mar del Plata, Argentina - 1972

    Torneio de Zaragoza, Espanha - 1972

    Torneio Euro-América, Brasil - 1991, 1996

    Torneio Ramon de Carranza, Espanha - 1969, 1974, 1975

    Troféu Lev Iachin, Rússia - 1994

     

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