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Notícias do Fórum Social Capixaba

 

Democratizar a comunicação para democratizar a sociedade

Flávio Gonçalves

 

Esquerda brasileira deve entender a comunicação como questão estratégica

 

A conferência Democratização dos Meios de Comunicação Social, que aconteceu nesta sexta feira, contou com a participação do coordenador executivo do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (INDECS), Gustavo Gindre, do diretor do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo Fabiano Mazzini e com o membro da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares em Comunicação (INTERCOM) Edgard Rebouças.

A questão que esteve presente em todo o debate foi como a sociedade brasileira deve atuar para de fato democratizar os meios de comunicação. Para Gustavo Gindre, "a comunicação é um problema da sociedade brasileira e não só dos jornalistas". E ainda acrescentou: "a luta pela democratização da comunicação é o meio, o fim é a resolução de todos os problemas da nossa sociedade".

Gindre: comunicação interessa a toda a sociedade.

As rádios comunitárias foram apontadas como uma forma importante de atuação da sociedade para democratizar a comunicação, apesar de todas as dificuldades que enfrentam. Sobre essa questão, Gustavo afirma "a lei da rádio comunitária deve ser jogada na lata de lixo". Ele afirmou também que a esquerda no Brasil ainda não encara a comunicação como uma questão estratégica. Mas, ainda assim, ele espera que o novo governo dê a atenção ideal para a questão.

Ele acredita que a luta institucional, dentro do Legislativo e do Executivo, deve acontecer e que os movimentos sociais devem estar preparados para essa discussão. Entretanto, para terminar sua participação na conferência, foi bastante claro: "a única opção para democratizar a comunicação nesse país e a desobediência civil dos movimentos sociais".

Fabiano Mazzini valorizou a existência das TV´s comunitárias, disponíveis apenas no sistema a cabo, mas lamentou o fato de bem poucas estarem sendo ocupadas da forma como que deveriam. Fabiano informou que, atualmente, somente 25 entidades estão presentes na implementação da TV Comunitária em Vitória. Fabiano avaliou ainda a atuação do último governo estadual no que se refere a Comunicação. "O governo não abriu espaço de interlocução para discutirmos a comunicação no estado. O governo tratou a TVE e a Rádio Espírito Santo como veículos governamentais e não como veículos públicos".

Mazzini: veículos públicos não são governamentais.

Edgard Rebouças disse que fundamental a discussão sobre a democratização da comunicação é fundamental e que é preciso "levar essa discussão para além dos que fazem comunicação". Assim, concluiu, "vamos mostrar à sociedade a importância da comunicação". Edgard disse que a sociedade capixaba precisa também cobrar uma melhor programação das emissoras de Rádio e TV, voltada para as questões pertinentes ao Espírito Santo.

 

Flávio Gonçalves é estudante de comunicação social

da Universidade Federal do Espírito Santo.

 

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