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Percorro as ruas esquecidas desta minha dor... procuro quem nunca
perdi, quem nunca cheguei a conhecer...
Nesta angústia vou-me
perdendo no fogo distante do teu olhar, nas palavras longínquas de um
ideal perdido revejo a tua sombra esquecida... esquecida nas
recordações do meu futuro.
No odor gélido do teu ser, afogo
estas lágrimas... lágrimas que me fogem... quem sabe em busca dos
teus lábios... desse oásis onde sacio esta sede de viver... Nesse
veneno que me sustenta o existir...
Embalado pela tuas doces
palavras, durmo em teu regaço, descanso este medo de te
perder... esqueço este medo de não viver...
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