À Bianca
( Verdadeiro fio desencapado...)




B onequinha sapeca
I rrequieta, levada da breca
A poteose do riso e da farra...
N ão poderia eu deixar
C antando passar
A tua inocente algazarra...


P ortanto aqui te ofereço
E ntre versos de apreço,
R imada dedicatória...
I ntento brindar a tua alegria,
M arejada de inocente sabedoria...


D eves, porém, do mundo, ouvir a historia.
E scuta-a, mas é a consciência que ditará a tua trajetória.


M esmo quando um dia sentires a vida
E nvolvendo-te em dura lida a
D esmoronar-te as ilusões crianças,
E quando vires o egoísmo, vaidade,
I nveja e orgulho te espreitarem com maldade,
R etempera-te. Roga a Deus uma prece de esperanças,
O mbreia-te com as almas mais perfeitas.
S aibas sofrer com dignidade. E com serenidade


T oma a tua cruz, siga em frente e ame com lealdade.
E squece as ofensas, perdoa sempre, não te afastes da verdade.
I mita o que há de bom, fuja do mal, sempre um charco de lama...
X odó do papai: Sê sempre caridosa,
E nalteça com fé a Natureza dadivosa...
I mporta sempre que meças teus meios pra atingires teus fins.
R espeita a pobreza e faz da humildade o som de teus clarins
A gora, ria... Amanhã hás te entender o papai que te ama!



Nelson de Medeiros Teixeira
1985

 

 

 


 



 



 


Hosted by www.Geocities.ws

1