Segurança Pública em Mariana
Pesquisa quantitativa, com plano amostral, aplicada nos dias 26 e 27 de março de 2002. A população foi segregada, para efeito de composição da amostra, em faixas etárias, razão de sexo e setorização na distribuição dos questionários. Os dados da população para a qualificação da amostra foram extraídos do minicenso (contagem), do IBGE, de 1996. Consideramos a população com 15 anos ou mais para a formulação da amostra. Assim, foram aplicados 376 questionários para uma população de 17.124 indivíduos. Área de aplicação: Distrito de Mariana (sede do município). Intervalo de Confiança: 95%; margem de erro: 5%. Número de questionários aplicados: 376. |
Segurança Pública em Ouro Preto
Pesquisa quantitativa, com plano amostral, aplicada nos dias 3, 4, 5 e 8 de abril de 2002. A população foi segregada, para efeito de composição da amostra, em faixas etárias, razão de sexo e setorização na distribuição dos questionários. Essa pesquisa foi realizada como parte das atividades de disciplina ministrada aos alunos de graduação em História pelos professores Adriano Sérgio Lopes da Gama Cerqueira e Fábio Faversani. Os dados da população para a qualificação da amostra foram extraídos do minicenso (contagem), do IBGE, de 1996. Consideramos a população com 15 anos ou mais para a formulação da amostra. Assim, foram aplicados 379 questionários para uma população de 26.426 indivíduos. Área de aplicação: Distrito de Ouro Preto (sede do município). Intervalo de Confiança: 95%; margem de erro: 5%. Número de questionários aplicados: 379. |
Principal causa da violência |
Percentual |
Desemprego |
28,2 |
Tráfico de drogas |
22,8 |
Falta de policiamento |
9,3 |
Desonestidade dos governantes |
8,8 |
Impunidade de menores |
8,5 |
Muitos |
5,3 |
Falta de vergonha dos ladrões |
4,8 |
Salários baixos |
3,7 |
Falta de escola |
3,4 |
Lentidão da justiça |
2,4 |
Outras |
1,1 |
Desigualdade social |
0,5 |
Falta de moradia |
0,3 |
Falta de orientação familiar |
0,3 |
NR |
0,3 |
NS |
0,3 |
Total |
100,0 |
O que acha que deve ser feito para diminuir a violência |
Percentual |
Mais empregos |
27,7 |
Mais policiamento |
19,1 |
Penas mais duras para menores |
13,8 |
Diminuir o tráfico de drogas |
10,1 |
Mais honestidade dos governantes |
8,5 |
Maior rapidez da justiça |
6,9 |
Mais escolas |
5,9 |
Muitas coisas |
3,7 |
Melhores salários |
1,6 |
Outras |
1,1 |
Fé |
0,5 |
Estrutura familiar |
0,5 |
NS |
0,3 |
NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
Um terço da amostra, aproximadamente, declarou já ter tido algum familiar como vítima de algum tipo de violência em Mariana. Projetando esse resultado para a população investigada, estima-se um total aproximado de 5.738 pessoas vítimas de violência na sede do município. |
Que tipo de violência? |
Percentual |
Não se aplica |
66,5 |
Assalto |
15,4 |
Agressão |
10,6 |
Muitas |
1,9 |
Atentado à vida |
1,3 |
Policial |
0,8 |
Doméstica |
0,8 |
Violência sexual |
0,5 |
Verbal |
0,3 |
Outras |
0,3 |
NR |
0,3 |
Da justiça |
0,3 |
Total |
100,0 |
Avaliação comparada |
Polícia Civil |
Polícia Militar |
Percentual |
Percentual |
|
Péssima |
18,1 |
15,7 |
Ruim |
16,8 |
17,0 |
Regular |
21,5 |
19,4 |
Bom |
37,2 |
41,5 |
Ótima |
2,1 |
2,9 |
NS |
3,7 |
2,7 |
NR |
0,5 |
0,8 |
Total |
379 |
100,0 |
Cruzando os dados que se referem às respostas sobre se sofreram violência de algum tipo (quer seja policial, ou não) e os de avaliação da Polícia Civil e Militar, percebe-se uma forte correlação (significativa a 99% em todos os quatro casos). Isso vale dizer que a população, apesar de não explicitar isso em outros momentos, indica que responsabiliza a Polícia pela violência que tenha sofrido. |
Esse dado reforça a análise anterior. O contato direto com a violência, nesse caso representado pelo chamamento ao auxílio policial, gera, mais uma vez, uma avaliação predominantemente negativa. |
Esse dado merece atenção. Enquanto 33,5% declararam ter sofrido alguma violência, 9,6% afirmam ter sofrido violência policial, especificamente. Projetando esse dado para a população, temos que cerca de 1644 pessoas teriam sofrido algum tipo de violência policial em Mariana. Esse dado chama a atenção pois, na primeira pergunta (se teriam sofrido alguma violência, o respondente ou algum familiar), apenas 0,8% da amostra a apontou. Isso demonstra que a violência policial, dentro de um quadro de violência mais geral, chama pouco a atenção. |
O tipo de violência atribuída à Polícia está ligada sobretudo a agressões e constrangimentos, que respondem por exatos três quartos das indicações. |
O que leva o criminoso a continuar cometendo violência? |
Percentual |
Impunidade |
30,0 |
Falta de vergonha |
25,3 |
Desemprego |
7,4 |
Outras respostas (com menos de 1%) |
7,2 |
Falta de escola |
6,4 |
Falta de lar |
5,3 |
Sistema carcerário |
5,1 |
Tráfico |
4,5 |
NS |
3,2 |
Situação econômica |
2,4 |
Muitos |
1,9 |
NR |
1,3 |
Total |
100,0 |
As razões apontadas pela população como motivadoras para alguém se manter na criminalidade estão associadas a três grandes campos, conforme destacamos na tabela seguinte: |
Alternativas agrupadas |
Percentual |
Ineficiência do sistema coercitivo e correcional |
35,1 |
Opção pelo crime |
29,8 |
Razões socioeconômicas |
21,5 |
Outras respostas e muitos |
9,1 |
NS/NR |
4,5 |
Total |
100,0 |
Os entrevistados, perguntados sobre o que fariam se presenciassem um assalto, optariam majoritariamente por acionar a Polícia. Um em cada cinco, no entanto, optaram pela omissão completa e um em cada dez, pela ação direta, independente do aparato institucional de repressão ao crime. |
Perguntamos aos marianenses sobre propostas que são comuns no debate atual sobre medidas que poderiam gerar mais segurança. Conforme se vê nos quadros a seguir, o apoio a essas medidas é bastante diferenciado em cada um dos casos: |
Penas mais duras |
Percentual |
Concorda totalmente |
69,4 |
Concorda parcialmente |
20,2 |
Não concorda, nem discorda |
1,6 |
Discorda parcialmente |
2,7 |
Discorda totalmente |
5,1 |
NS |
1,1 |
Total |
100,0 |
Pena de morte |
Percentual |
Concorda totalmente |
31,9 |
Concorda parcialmente |
15,7 |
Não concorda, nem discorda |
0,5 |
Discorda parcialmente |
8,0 |
Discorda totalmente |
43,4 |
NS |
0,5 |
Total |
100,0 |
Responsabilidade criminal a partir dos 14 anos |
Percentual |
Concorda totalmente |
64,9 |
Concorda parcialmente |
11,4 |
Não concorda, nem discorda |
0,8 |
Discorda parcialmente |
5,6 |
Discorda totalmente |
16,8 |
NS |
0,5 |
Total |
100,0 |
Pessoas devem ter armas |
Percentual |
Concorda totalmente |
9,6 |
Concorda parcialmente |
10,1 |
Não concorda, nem discorda |
3,2 |
Discorda parcialmente |
8,8 |
Discorda totalmente |
68,4 |
Total |
100,0 |
A responsabilização a partir dos 14 anos e a adoção de penas mais duras contam com o apoio da grande maioria. Por outro lado, o auto-armamento da população e a adoção da pena de morte são rejeitados, ainda que por pequena margem no segundo caso de rejeição. |
Perguntados se viam no turismo ou na forte presença estudantil, representada pelas “Repúblicas”, alguma responsabilidade pela violência, a resposta foi fortemente negativa em ambos os casos, como se vê nas tabelas a seguir: |
Turismo faz a violência em Mariana aumentar? |
Percentual |
Concorda totalmente |
9,0 |
Concorda parcialmente |
9,8 |
Não concorda, nem discorda |
1,3 |
Discorda parcialmente |
14,9 |
Discorda totalmente |
62,8 |
NS |
2,1 |
Total |
100,0 |
A existência de "Repúblicas" faz a violência aumentar? |
Percentual |
Concorda totalmente |
13,8 |
Concorda parcialmente |
12,5 |
Não concorda, nem discorda |
0,5 |
Discorda parcialmente |
7,7 |
Discorda totalmente |
60,1 |
NS |
4,5 |
NR |
0,8 |
Total |
100,0 |
A maioria dos entrevistados, cerca de sete em cada dez, declarou jamais ter deixado de sair de casa por temer a violência. Trata-se, sem dúvida, de uma mostra que a insegurança não domina plenamente o cotidiano dos marianenses. |
Mais de três quartos da amostra acham que tanto a Prefeitura quanto o Governo Estadual gastam pouco com segurança. Note-se que a população quer soluções para seus problemas sem se preocupar com as atribuições de responsabilidades dos poderes públicos previstas na Constituição Federal e demais normações pertinentes. Efetivamente, a responsabilidade com respeito a investimentos com segurança recai, sobretudo, na esfera estadual. Esse fator já tinha sido percebido em pesquisa anterior, realizada pelo NEASPOC junto à população de Mariana como um todo. Na pesquisa Assessoria Popular Mariana III, de 2001, realizada nos dias 09 e 10 de outubro, indicava que 72% dos entrevistados apontavam que a Prefeitura investia pouco ou muito pouco em segurança. Os insatisfeitos, portanto, mantém-se estáveis, mesmo após a criação da Guarda Municipal. Há de se destacar que a insatisfação com os investimentos pode ter sido inflada pela posição dessa pergunta no questionário. Ou seja, a resposta foi dada após uma série de perguntas sobre o tema, reforçando o nível de exigência dos entrevistados com respeito a esse aspecto. De uma forma ou de outra, fica claro que a população está insatisfeita com o nível de investimento em segurança dos poderes público estadual e municipal. |
Maior problema de Mariana |
Percentual |
Desemprego |
44,1 |
Violência |
13,6 |
Água |
8,2 |
Drogas |
6,1 |
Muitos |
4,0 |
NS |
3,5 |
Administração/governante |
3,5 |
Política/políticos |
3,2 |
Saúde |
2,7 |
Menores |
2,4 |
Outros |
2,4 |
Habitação |
1,6 |
Corrupção |
1,1 |
Nenhum |
1,1 |
Educação |
0,5 |
Polícia |
0,5 |
Saneamento básico |
0,5 |
Turismo |
0,5 |
Energia elétrica |
0,3 |
NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
Mais uma vez, podemos interpretar o índice de 13,1% dos respondentes preocupados com a violência como principal problema, em parte, como um “inchaço” em função da posição da pergunta no questionário. É a primeira vez que a violência atinge o status de segundo item mais lembrado na pergunta sobre o maior problema de Mariana. O entrevistado, após responder uma série de perguntas sobre segurança, pode ter sido influenciado a sobrevalorizar a segurança. Esse fator pode ter produzido um acréscimo nesse item, mas, comparando esse dado com os obtidos em pesquisas anteriores para o município de Mariana como um todo, notamos que a preocupação com a violência vem crescendo. Para essa observação, consulte o gráfico a seguir. |
Qual as sua ocupação? |
Percentual |
Empregado |
26,3 |
Empregador |
2,1 |
Autônomo |
16,0 |
Dona de casa |
16,2 |
Aposentado |
8,0 |
Estudante |
16,8 |
Desempregado |
9,0 |
Funcionário público |
2,9 |
NS |
0,5 |
Profissional liberal |
0,3 |
Outros |
0,3 |
Pensionista |
1,6 |
Total |
100,0 |
A partir desse ponto do relatório apresentamos dados colhidos por pesquisa realizada pelos alunos da disciplina Seminário de História Moderna e Contemporânea, ministrada pelos Professores Adriano Sérgio Lopes da Gama Cerqueira e Fábio Faversani. A população investigada é composta pela população do distrito sede de Ouro Preto com 15 anos ou mais. O questionário foi, basicamente, o mesmo aplicado em Mariana pelos pesquisadores do NEASPOC-UFOP. A pesquisa empreendida pelos alunos também foi feita em abril. Como se pode notar pelos dados a seguir, o a percepção do tema em Mariana e Ouro Preto é bastante similar, exceto no que se refere a alguns aspectos particulares que destacamos à medida em que se apresentarem. |
Principal causa da violência (Ouro Preto) |
Percentual |
Desemprego |
30,1 |
Tráfico de drogas |
24,8 |
Desonestidade dos governantes |
9,2 |
Falta de policiamento |
10,3 |
Falta de escola |
3,4 |
Salários baixos |
7,4 |
Lentidão da justiça |
3,7 |
Impunidade de menores |
3,7 |
NS |
0,8 |
Falta de vergonha dos ladrões |
4,2 |
Outras |
2,1 |
NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
Violência em Ouro Preto é maior ou menor que nas grandes cidades? |
Percentual |
Maior |
6,9 |
Igual |
22,7 |
Menor |
69,7 |
NS |
0,5 |
NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
Violência em Ouro Preto aumentou ou diminuiu? |
Percentual |
Aumentou |
93,4 |
Continua a mesma coisa |
4,2 |
Diminuiu |
1,1 |
NS |
1,3 |
Total |
100,0 |
Que tipo de violência mais aumentou? |
Percentual |
Violência na rua |
52,0 |
Agressão física |
19,0 |
Violência sexual |
4,5 |
Violência dentro de casa |
10,8 |
Violência policial |
5,5 |
Preconceito racial |
0,3 |
NS |
4,0 |
Outras |
3,4 |
NR |
0,5 |
Total |
100,0 |
O que poderia ser feito para diminuir a violência? |
Percentual |
Mais empregos |
30,6 |
Diminuir o tráfico de drogas |
14,5 |
Mais honestidade dos governantes |
8,4 |
Mais policiamento |
18,5 |
Mais escolas |
3,2 |
Melhores salários |
3,7 |
Maior rapidez da justiça |
6,3 |
Penas mais duras para menores |
12,4 |
Indeciso |
1,1 |
Outras |
0,5 |
NR |
0,8 |
Total |
100,0 |
Já sofreu algum tipo de violência? |
Percentual |
Não |
71,2 |
Sim |
28,8 |
Total |
100,0 |
Que tipo de violência? |
Percentual |
Assalto |
15,0 |
Agressão |
10,3 |
Ameaças |
0,5 |
Roubo |
0,5 |
Tentativa de estupro |
0,8 |
NS |
0,3 |
Assassinato |
0,5 |
Outras |
0,5 |
NA |
71,0 |
NR |
0,3 |
Violência policial |
0,3 |
Total |
100,0 |
Festas na cidade fazem aumentar a violência? |
Percentual |
Sim |
93,7 |
Não |
5,0 |
NS |
1,3 |
Total |
100,0 |
Os ouropretanos vêem as festas como fonte da violência em maior medida que os marianenses. Na pesquisa de Mariana, 79,5% responderam “sim”. |
Avaliação da Polícia Civil |
Percentual |
Péssima |
17,2 |
Ruim |
25,1 |
Regular |
13,2 |
Boa |
33,5 |
Ótima |
1,8 |
NS |
9,2 |
Total |
100,0 |
Avaliação da Polícia Militar |
Percentual |
Péssima |
13,7 |
Ruim |
23,2 |
Regular |
15,3 |
Boa |
38,8 |
Ótima |
2,9 |
NS |
6,1 |
Total |
100,0 |
A avaliação das polícias foi mais negativa em Ouro Preto do que em Mariana. Os conceitos péssimo e ruim para a Polícia Civil e Militar reuniram, respectivamente, 42,2% e 36,9% das opções dos ouropretanos, contra 35,9% e 32,7% dos marianenses. Em Mariana, foram são 39,3% (Civil) e 44,4% (Militar) e, em Ouro Preto, 35,3% (Civil) e 41,7% (Militar). No cômputo geral, apenas a Polícia Civil de Ouro Preto teve mais opções negativas do que positivas. |
Presença de policial |
Percentual |
Sim |
41,7 |
Não |
58,3 |
Total |
100,0 |
Avaliação do atendimento (sem NS, NR e NA) |
Percentual |
Péssimo |
21,8 |
Ruim |
23,7 |
Regular |
7,7 |
Bom |
39,1 |
Ótimo |
7,7 |
Total |
100,0 |
A avaliação do atendimento por parte da polícia é melhor em Ouro Preto (45,5% de péssimo e ruim contra 46,8% de bom e ótimo) do que em Mariana (51,6% de péssimo e ruim contra 41,0% de bom e ótimo). |
Sofreu violência por parte da polícia? |
Percentual |
Sim |
6,3 |
Não |
93,7 |
Total |
100,0 |
Que tipo de violência? (sem NA) |
Percentual |
Verbal |
29,2 |
Constrangimento |
29,2 |
Física |
41,7 |
Total |
100,0 |
O que leva o criminoso a continuar cometendo violência? |
Percentual |
Impunidade |
31,4 |
Falta de educação familiar |
17,2 |
Falta de escola |
9,8 |
Falta de vergonha |
28,8 |
NS |
2,6 |
Outros |
9,8 |
NR |
0,5 |
Total |
100,0 |
Qual reação se vê uma pessoa sendo assaltada? |
Percentual |
Tenta impedir o assalto |
7,7 |
Finge que não vê |
8,4 |
Chama a polícia |
79,9 |
NS |
3,7 |
NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
Os ouropretanos inclinam-se mais do que os marianenses a chamar a polícia frente a uma situação de violência. Para Mariana, essa resposta tem índice de 66,2%. Os que nada fazem são cerca de um quinto dos respondentes em Mariana (20,2%) e, em Ouro Preto, apenas 8,4%. Isso indica uma percepção de maior presença do Estado e confiança na sua eficiência entre os ouropretanos. Os marianenses se aproximam mais de um “estado de natureza” hobbesiano, com um terço desprezando o papel regulador do Estado. |
Penas mais duras |
Percentual |
Concorda totalmente |
69,9 |
Concorda parcialmente |
23,2 |
Não concorda, nem discorda |
1,1 |
Discorda parcialmente |
3,2 |
Discorda totalmente |
1,8 |
NS |
0,8 |
Total |
100,0 |
Pena de morte |
Percentual |
Concorda totalmente |
33,2 |
Concorda parcialmente |
17,9 |
Não concorda, nem discorda |
2,1 |
Discorda parcialmente |
10,8 |
Discorda totalmente |
34,3 |
NS |
1,6 |
Total |
100,0 |
Responsabilidade criminal a partir dos 14 anos |
Percentual |
Concorda totalmente |
64,1 |
Concorda parcialmente |
12,4 |
Não concorda, nem discorda |
0,5 |
Discorda parcialmente |
7,1 |
Discorda totalmente |
15,6 |
NS |
0,3 |
Total |
100,0 |
Pessoas devem ter armas |
Percentual |
Concorda totalmente |
10,8 |
Concorda parcialmente |
10,6 |
Não concorda, nem discorda |
2,1 |
Discorda parcialmente |
15,3 |
Discorda totalmente |
60,4 |
NS |
0,8 |
Total |
100,0 |
Em Ouro Preto a pena de morte recebe aprovação, ao contrário do verificado em Mariana. Destaca-se que, em um caso como em outro, a diferença, à favor ou contra, é pequena. |
Turismo faz aumentar a violência? |
Percentual |
Concorda totalmente |
2,16 |
Concorda parcialmente |
22,7 |
Não concorda, nem discorda |
2,4 |
Discorda parcialmente |
15,0 |
Discorda totalmente |
36,4 |
NS |
1,8 |
Total |
100,0 |
Os ouropretanos vêem mais o turismo como fonte de violência do que os marianenses. São 44% com essa opinião em Ouro Preto contra 18,8% em Mariana. |
A existência de "Repúblicas" faz a violência aumentar? |
Percentual |
Concorda totalmente |
21,6 |
Concorda parcialmente |
19,0 |
Não concorda, nem discorda |
4,7 |
Discorda parcialmente |
16,9 |
Discorda totalmente |
35,1 |
NS |
2,4 |
NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
As repúblicas também são vistas como elemento fomentador da violência em maior medida pelos ouropretanos em relação aos marianenses. Em Mariana, os que concordavam em alguma medida com a relação repúblicas – violência eram 26,3%. Em Ouro Preto, são 40,6%. |
Já deixou de sair de casa por causa da violência? |
Percentual |
Sim |
40,4 |
Não |
59,1 |
NS |
0,5 |
Total |
100,0 |
Mais pessoas responderam sim a essa pergunta em Ouro Preto. Em Mariana, essa resposta foi dada por 30,6% dos entrevistados. |
Gasto da prefeitura com segurança |
Percentual |
Gasta em excesso |
0,3 |
Gasta muito |
1,1 |
Gasta o necessário |
7,1 |
Gasta pouco |
43,0 |
Gasta muito pouco |
39,6 |
NS |
9,0 |
Total |
100,0 |
Os que acham que a Prefeitura gasta pouco ou muito pouco são em maior número em Ouro Preto (82,6%). Em Mariana, os que têm essa opinião são 78,1%. |
Gasto do governo estadual com segurança |
Percentual |
Gasta em excesso |
0,8 |
Gasta muito |
2,6 |
Gasta o necessário |
9,8 |
Gasta pouco |
48,5 |
Gasta muito pouco |
29,3 |
NS |
9,0 |
Total |
100,0 |
Em Ouro Preto, 77,8% dos entrevistados opinam que o Governo do Estado gasta pouco ou muito pouco com segurança. Entre os marianenses, são 66,9% os que têm essa opinião. Assim, tanto estadualmente quanto municipalmente, os ouropretanos reclamam mais investimentos em segurança com relação aos marianenses. |
Principal problema de Ouro Preto |
Percentual |
Desemprego |
31,9 |
Saúde |
6,1 |
Política/políticos |
2,4 |
Água |
0,8 |
Administração/governante |
12,1 |
Violência |
15,6 |
Corrupção |
0,5 |
Muitos |
7,7 |
NS |
4,0 |
Outros |
19,0 |
Total |
100,0 |
As diferenças mais expressivas en tre Ouro Preto e Mariana são as que apresentamos a seguir. O índice dos que apontam desemprego e água como principal problema é maior em Mariana (41,1% e 8,2%, respectivamente). Já administração/governante é maior em Ouro Preto. Em Mariana eram 3,5% dando essa resposta. |