Sobre a Décima Pesquisa “Assessoria Popular” em Mariana
Pesquisa quantitativa, com plano amostral, aplicada nos dias 24 a 26 de junho de 2003. A população foi segregada, para efeito de composição da amostra, em faixas etárias, razão de sexo e setorização na distribuição dos questionários. Os dados da população para a qualificação da amostra foram extraídos do minicenso (contagem), do IBGE, de 1996. Área de aplicação: Município de Mariana - sua sede e os seguintes distritos: Bandeirantes, Cachoeira do Brumado, Camargos, Cláudio Manoel, Furquim, Mariana, Monsenhor Horta, Padre Viegas, Passagem de Mariana, Santa Rita Durão. Intervalo de Confiança: 95%; margem de erro: ± 5%. Número de questionários aplicados: 378. |
Dados da Amostra
Sexo |
Freqüência |
Percentual |
Masculino |
191 |
50,5 |
Feminino |
187 |
49,5 |
Total |
378 |
100,0 |
Faixa Etária |
Freqüência |
Percentual |
15 a 19 anos |
72 |
19,0 |
20 a 24 anos |
41 |
10,8 |
25 a 34 anos |
99 |
26,2 |
35 a 44 anos |
70 |
18,5 |
45 a 59 anos |
59 |
15,6 |
60 anos ou mais |
37 |
9,8 |
Total |
378 |
100,0 |
Grupo de idade |
Freqüência |
Percentual |
15 a 24 anos |
113 |
29,9 |
25 a 34 anos |
98 |
25,9 |
35 anos ou mais |
167 |
44,2 |
Total |
378 |
100,0 |
Instrução |
Freqüência |
Percentual |
Analfabeto / sem instrução |
56 |
14,8 |
Primário completo / 1º grau incompleto |
140 |
37,0 |
1º grau completo / 2º grau incompleto |
93 |
24,6 |
2º grau completo / superior incompleto |
76 |
20,1 |
Superior completo |
11 |
2,9 |
NS/NR |
2 |
0,5 |
Total |
378 |
100,0 |
Religião |
Freqüência |
Percentual |
Católica praticante |
215 |
56,9 |
Católica não praticante |
96 |
25,4 |
Evangélica pentecostal |
28 |
7,4 |
Evangélica não pentecostal |
20 |
5,3 |
Acredita em Deus, mas não tem religião |
11 |
2,9 |
Espírita kardecista, espiritualista |
5 |
1,3 |
Sem religião, agnóstico |
1 |
0,3 |
NR |
1 |
0,3 |
NS |
1 |
0,3 |
Total |
378 |
100,0 |
Grupo de religião |
Freqüência |
Percentual |
Católica |
311 |
82,3 |
Evangélica |
48 |
12,7 |
Outras religiões |
5 |
1,3 |
Sem religião |
12 |
3,2 |
NS/NR |
2 |
0,5 |
Total |
378 |
100,0 |
Cor de acordo com categorias usadas pelo IBGE |
Freqüência |
Percentual |
Branco |
96 |
25,4 |
Pardo |
159 |
42,1 |
Preto |
66 |
17,5 |
Índio |
8 |
2,1 |
Amarelo |
31 |
8,2 |
NR |
4 |
1,1 |
NS |
14 |
3,7 |
Total |
378 |
100,0 |
Ocupação |
Freqüência |
Percentual |
Empregado |
80 |
21,2 |
Autônomo |
64 |
17,0 |
Dona de casa |
62 |
16,4 |
Estudante |
53 |
14,1 |
Aposentado |
48 |
12,7 |
Desempregado |
28 |
7,4 |
Funcionário público |
25 |
6,6 |
Lavrador |
5 |
1,3 |
Empregador |
4 |
1,1 |
Pensionista |
4 |
1,1 |
Profissional liberal |
1 |
0,3 |
Artesão |
1 |
0,3 |
Afastado |
1 |
0,3 |
NR |
1 |
0,3 |
Total |
377 |
100,0 |
Grupo de ocupação |
Percentual |
Com renda própria |
61,8 |
Sem renda própria |
37,9 |
NS/NR |
0,3 |
Total |
100,0 |
Trabalha no campo ou na cidade? |
Freqüência |
Percentual |
Na cidade |
160 |
76,9 |
No campo |
46 |
22,1 |
NR |
2 |
1,0 |
Total |
208 |
100,0 |
Renda familiar |
Freqüência |
Percentual |
Sem renda |
5 |
1,3 |
Até R$ 240,00 |
59 |
15,6 |
De R$ 240,01 a R$ 480,00 |
108 |
28,6 |
De R$ 480,01 a R$ 720,00 |
68 |
18,0 |
De R$ 720,01 a R$ 1.300,00 |
55 |
14,6 |
De R$ 1.300,01 a R$ 2.400,00 |
37 |
9,8 |
De R$ 2.400,01 a R$ 4.800,00 |
18 |
4,8 |
De R$ 4.800,01 a R$ 7.300,00 |
4 |
1,1 |
NR |
3 |
0,8 |
NS |
21 |
5,6 |
Total |
378 |
100,0 |
Grupo de renda familiar |
Freqüência |
Percentual |
Até 1 S. M. |
66 |
17,5 |
De 2 a 3 S. M. |
174 |
46,0 |
De 3 a 5 S. M. |
55 |
14,6 |
Mais de 5 S. M. |
59 |
15,6 |
NS/NR |
24 |
6,3 |
Total |
378 |
100,0 |
Tem telefone fixo em casa? |
Freqüência |
Percentual |
Sim |
215 |
56,9 |
Não |
163 |
43,1 |
Total |
378 |
100,0 |
Relatório da Pesquisa
Maior problema do Brasil |
Percentual |
Desemprego |
41,8 |
Violência |
21,7 |
Fome / pobreza / desigualdade social |
10,1 |
Corrupção |
5,0 |
Economia |
4,8 |
Muitos |
4,5 |
Saúde |
2,6 |
NS |
2,1 |
Política/políticos |
1,9 |
Administração/governante |
1,9 |
Educação |
1,6 |
Outros |
0,8 |
Nenhum |
0,5 |
Habitação |
0,3 |
Cultura |
0,3 |
Preconceito |
0,3 |
Total |
100,0 |
Conforme tabela acima correspondente ao maior problema do Brasil, a moda é o desemprego, correspondendo à 41,8% dos entrevistados. A violência corresponde a 16,9% vindo logo em seguida a fome/pobreza 14,8%. Os demais problemas correspondem a 20,3%. 4,5% apontaram que existem muitos problemas no país e 2,1% não sabem ou não opinaram. |
Maior problema de Minas Gerais |
Percentual |
Desemprego |
43,9 |
Violência |
18,0 |
NS |
7,9 |
Fome / pobreza / Desigualdade social |
4,5 |
Política/políticos |
3,4 |
Administração/governante |
3,2 |
Corrupção |
3,2 |
Saúde |
2,9 |
Muitos |
2,9 |
Educação |
2,4 |
Economia |
1,9 |
Ruas / estradas / trânsito |
1,1 |
Nenhum |
0,8 |
Outros |
0,8 |
NR |
0,8 |
Impunidade |
0,5 |
Sem-terra |
0,5 |
Água |
0,3 |
Infraestrutura |
0,3 |
Habitação |
0,3 |
Patrimônio Histórico |
0,3 |
Legislação |
0,3 |
Total |
44,1 |
O desemprego aparece também como a moda no que se refere ao maior problema de Minas Gerais, correspondendo à 43,9% dos entrevistados. De acordo com a tabela acima a violência aparece em segundo lugar com 18,0% dos casos, e fome/pobreza é apontado por 4,5% dos entrevistados como o maior problema do estado. Os demais problemas correspondem a 21,4% dos respondentes, enquanto 2,9% responderam que são muitos os problemas do estado e 8,7% dos entrevistados não souberam ou não responderam. |
Maior problema de Mariana |
Percentual |
Desemprego |
37,8 |
Violência |
19,6 |
Saúde |
6,6 |
Política/políticos |
5,3 |
Administração/governante |
3,7 |
Educação |
2,6 |
Corrupção |
2,1 |
Água |
1,9 |
Fome / pobreza / desigualdade social |
1,9 |
Nenhum |
1,9 |
Muitos |
1,6 |
Infraestrutura |
1,6 |
Habitação |
1,6 |
Saneamento básico |
1,6 |
Outros |
1,3 |
Economia |
0,5 |
Ruas / estradas / trânsito |
0,5 |
Turismo |
0,3 |
Preconceito |
0,3 |
Distritos |
0,3 |
NR |
0,8 |
NS |
6,3 |
Total |
100,0 |
No que se refere ao maior problema de Mariana, a maioria dos entrevistados se dividiram entre o desemprego e a violência, mas o desemprego ainda é o mais citado, com 37,8% das respostas. A violência corresponde como o maior problema da cidade para 19,6% dos entrevistados, ficando em segundo sugar. 30,8% dos respondentes se dividiram entre outras opções, 1,6% apontaram que são muitos os problemas e 7,1% não souberam ou não responderam. |
Avaliação do Governo Lula |
Freqüência |
Percentual |
Péssimo |
23 |
6,1 |
Ruim |
28 |
7,4 |
Regular |
77 |
20,4 |
Bom |
209 |
55,3 |
Ótimo |
17 |
4,5 |
NS |
15 |
4,0 |
NR |
9 |
2,4 |
Total |
378 |
100,0 |
No que se refere a avaliação do governo do presidente Lula, a maioria dos entrevistados (59,8%) aprovam seu governo, sendo que 55,3% avaliam como bom e 4,5% como ótimo. Já 13,5% dos respondentes desaprovam o governo Lula, sendo que 6,1% responderam péssimo e 7,4% avaliam como ruim. 20,4% acham o governo regular e 6,4% não sabem ou não responderam. |
Avaliação do Governo do Aécio Neves |
Freqüência |
Percentual |
Péssimo |
25 |
6,6 |
Ruim |
51 |
13,5 |
Regular |
64 |
16,9 |
Bom |
166 |
43,9 |
Ótimo |
12 |
3,2 |
NS |
53 |
14,0 |
NR |
7 |
1,9 |
Total |
378 |
100,0 |
Conforme a tabela acima correspondente à avaliação do governo Aécio Neves, a moda é a aprovação do seu governo, sendo que 43,9% acham seu governo bom e 3,2% acham ótimo. 20,1% dos respondentes desaprovam o governo Aécio, sendo 6,6% avaliando como péssimo e 13,5% como ruim. A opção regular corresponde a 16,9% das respostas, 15,9% não souberam ou não quiseram responder. |
Avaliação do Governo do Celso Cota |
Freqüência |
Percentual |
Péssimo |
20 |
5,3 |
Ruim |
25 |
6,6 |
Regular |
51 |
13,5 |
Bom |
208 |
55,0 |
Ótimo |
61 |
16,1 |
NS |
8 |
2,1 |
NR |
5 |
1,3 |
Total |
378 |
100,0 |
Conforme tabela acima, a maioria dos entrevistados aprovam o governo do prefeito Celso Cota (71,1% dos entrevistados), sendo que 55% avaliam como bom e 16,1% como ótimo. Os que não aprovam correspondem a 11,9% dos respondentes, sendo 5,3% correspondente a péssimo e 6,6% a ruim. 13,5% dos entrevistados acham o governo Celso regular e 3,4 % não souberam ou não opinaram. No gráfico abaixo, verifica-se que houve uma oscilação no índice de aprovação do governo Celso Cota, em relação à última pesquisa: |
Avaliação da Câmara de Vereadores de Mariana |
Freqüência |
Percentual |
Péssimo |
68 |
18,0 |
Ruim |
79 |
20,9 |
Regular |
53 |
14,0 |
Bom |
94 |
24,9 |
Ótimo |
12 |
3,2 |
NS |
69 |
18,3 |
NR |
3 |
0,8 |
Total |
378 |
100,0 |
No que se refere a avaliação da Câmara de Vereadores de Mariana, conforme tabela acima 38,9% dos entrevistados reprovaram sua atuação, sendo que 18,0% a avaliam como péssima, 20,9% como ruim. Os que aprovaram a atuação da Câmara correspondem a 28,1% dos respondentes, sendo que 24,9% avaliaram sua atuação como boa e 3,2% como ótima. Ainda 14,0% dos entrevistados avaliaram como regular o desempenho da Câmara e, 19,1% não souberam ou não quiseram opinar. |
Obras que a Prefeitura deveria fazer no bairro |
Percentual |
Ruas / estradas |
23,5 |
Área de laser / Centro comunitário |
16,7 |
Muitos |
10,6 |
Saneamento básico |
8,7 |
Creche / escola |
5,8 |
Tratamento de água |
3,4 |
Moradia |
3,2 |
Nenhuma |
2,6 |
Hospital |
2,6 |
Obras no rio |
2,1 |
Segurança |
1,9 |
Iluminação |
1,3 |
Fábrica (gerar emprego) |
1,3 |
Trânsito |
1,3 |
Melhorar linha de trem |
0,8 |
Educação |
0,5 |
Cesta básica |
0,5 |
Agência bancária |
0,5 |
Restauração |
0,3 |
Correio |
0,3 |
Presídio |
0,3 |
Farmácia |
0,3 |
Telefonia |
0,3 |
Outros |
5,0 |
NS |
5,0 |
NR |
1,1 |
Total |
100,0 |
No que se refere a obra que a prefeitura deveria fazer no bairro dos entrevistados, a moda foi a pavimentação ou recuperação de ruas e estradas, correspondendo à 23,5% dos entrevistados, em segundo lugar os marianenses consideram que o investimento deve ser feito em áreas de laser ou centros comunitários (16,7%). Para 10,6% da população, são muitas as obras que deveriam ser feitas em seus respectivos bairros, enquanto que, para 8,7% da população, há carência de obras de saneamento básico. As demais alternativas equivalem a 31,8% dos respondentes. Apenas 2,6% dos entrevistados responderam que não há nenhuma obra a ser feita em seus bairros e ainda, 6,1% não souberam ou não quiseram opinar. Podemos indicar, se interessar, as preferências por áreas da cidade. |
Avaliação do atendimento médico em Mariana |
Freqüência |
Percentual |
Péssimo |
45 |
11,9 |
Ruim |
54 |
14,3 |
Regular |
55 |
14,6 |
Bom |
173 |
45,8 |
Ótimo |
30 |
7,9 |
NS |
20 |
5,3 |
NR |
1 |
0,3 |
Total |
378 |
100,0 |
Quanto a avaliação do atendimento médico em Mariana, a maioria da população aprova seu desempenho (53,7% dos entrevistados), sendo que 45,8% apontaram como bom e 7,9% como ótimo. Reprovam o atendimento médico da cidade 26,2% dos respondentes, sendo que, 11,9% acham péssimo e 14,3% acham o atendimento ruim. Ainda para 14,6% dos marianenses, o atendimento é regular. Não souberam ou não responderam 5,6% dos abordados. |
Onde procura atendimento médico |
Freqüência |
Percentual |
Vai a hospital público / posto de saúde |
265 |
70,1 |
Vai a hospital particular / clínica, consultório |
94 |
24,9 |
Vai a hospital público e particular |
16 |
4,2 |
NS |
2 |
0,5 |
NR |
1 |
0,3 |
Total |
378 |
100,0 |
Conforme tabela acima, 70,1% da população de Mariana procura o hospital público ou posto de saúde, enquanto apenas 24,9% dos entrevistados vão ao hospital particular. Ainda, 4,2% vão aos hospitais públicos e particulares. Não responderam ou não souberam opinar, 0,8% dos respondentes. |
Local de atendimento médico |
Freqüência |
Percentual |
Vai a hospital / posto de saúde no distrito onde reside |
295 |
78,0 |
Vai a hospital / posto de saúde em outro distrito |
57 |
15,1 |
Vai a hospital / posto de saúde em outra cidade |
23 |
6,1 |
Outras respostas |
1 |
0,3 |
NR |
2 |
0,5 |
Total |
378 |
100,0 |
De acordo com a tabela acima, a grande maioria dos entrevistados (78%), vão ao hospital ou posto de saúde do distrito onde reside. Os que procuram atendimento em outros distritos correspondem a 15,1% dos respondentes. Já 6,1% da população de Mariana vão buscar atendimento médico em outras cidades. |
Qual cidade buscou antendimento |
Freqüência |
Percentual |
Belo Horizonte |
10 |
43,5 |
Ouro Preto |
4 |
17,4 |
Ponte Nova |
3 |
13,0 |
Juiz de Fora |
2 |
8,7 |
Viana (ES) |
1 |
4,3 |
Itabirito |
1 |
4,3 |
Acaiaca |
1 |
4,3 |
NS |
1 |
4,3 |
Total |
23 |
100,0 |
Dos marianenses que buscam atendimento médico fora de Mariana (apenas 6,1% da população), 43,5% vão à cidade de Belo Horizonte, enquanto 17,4% procuram a cidade de Ouro Preto e 13% buscam atendimento na cidade de Ponte Nova. Vale ressaltar que este universo corresponde a apenas 23 casos em que os entrevistados responderam procurar atendimento médico foram da cidade de Mariana. |
Nos próximos meses sua economia vai... |
Freqüência |
Percentual |
Melhorar |
181 |
47,9 |
Piorar |
93 |
24,6 |
Não mudará |
90 |
23,8 |
NS |
14 |
3,7 |
Total |
378 |
100,0 |
Conforme tabela acima correspondente à expectativa do marianense quanto sua situação econômica, 47,9% dos entrevistados acham que vão melhorar economicamente nos próximos meses. Já 24,6% dos respondentes acham que vão piorar economicamente, enquanto 23,8% acham que sua situação econômica nos próximos meses continuará estável. Não souberam responder, 3,7% dos entrevistados. |
Nos próximos meses a economia de Mariana vai... |
Freqüência |
Percentual |
Melhorar |
174 |
46,0 |
Piorar |
75 |
19,8 |
Não mudará |
89 |
23,5 |
NS |
37 |
9,8 |
NR |
3 |
0,8 |
Total |
378 |
100,0 |
Na tabela referente a situação econômica de Mariana para os próximos meses, verifica-se que, grande parte dos entrevistados (46%, a moda), estão otimistas e acreditam que a economia do município irá melhorar. Para 23,5% dos entrevistados, a situação econômica de Mariana continuará estável, enquanto que apenas 19,8% acham que a economia da cidade irá piorar. Ainda, 10,6% dos respondentes não responderam ou não souberam opinar. |
Nos próximos meses a economia do Brasil vai... |
Freqüência |
Percentual |
Melhorar |
213 |
56,3 |
Piorar |
82 |
21,7 |
Não mudará |
55 |
14,6 |
NS |
26 |
6,9 |
NR |
2 |
0,5 |
Total |
378 |
100,0 |
No que se refere à economia do Brasil, verifica-se na tabela acima que o otimismo referente ao país é ainda maior do observa-se a respeito da cidade de Mariana. Percebemos que a maioria dos entrevistados (56,3%), acredita que a economia brasileira irá melhorar nos próximos meses, para 14,6% dos respondentes a situação econômica do país ficará estável, enquanto 21,7% estão pessimistas e acham que a economia do Brasil irá piorar. Ainda não responderam ou não quiseram opinar, 7,4% dos entrevistados. |
Na sua opinião, o que leva uma pessoa a cometer um crime? |
Freqüência |
Percentual |
Desemprego |
127 |
33,6 |
Fatores individuais |
56 |
14,8 |
Drogas |
47 |
12,4 |
Muitos |
36 |
9,5 |
Desigualdade social |
22 |
5,8 |
Falta de dinheiro |
16 |
4,2 |
Educação |
12 |
3,2 |
Falta de fé (falta de Deus) |
12 |
3,2 |
Família |
5 |
1,3 |
Violência |
4 |
1,1 |
Opção |
3 |
0,8 |
Impunidade / falta justiça |
3 |
0,8 |
Outros |
11 |
2,9 |
NS |
20 |
5,3 |
NR |
4 |
1,1 |
Total |
378 |
100,0 |
Para os marianenses o desemprego aparece como o principal motivo que leva a pessoa a cometer um crime (33,6%), assim como é considerado também o maior problema do Brasil, de Minas Gerais e de Mariana. Fatores individuais como nervosismo, desespero e revolta, aparece em segundo lugar (14,8%). Para 12,4% dos entrevistados, as drogas são o principal motivo que leva uma pessoa a cometer um crime. 23,3% se dividiram entre as demais opções explícitas na tabela. Ainda 9,5% acham que são muitos os motivos e, 6,4% não responderam ou não souberam opinar. |
A cadeia melhora, piora ou não interfere no comportamento do preso? |
Freqüência |
Percentual |
Piora |
219 |
57,9 |
Não interfere |
70 |
18,5 |
Melhora |
63 |
16,7 |
NS |
22 |
5,8 |
NR |
4 |
1,1 |
Total |
378 |
100,0 |
A maioria dos marianenses acredita que a cadeia piora o comportamento do preso (57,9%, de acordo com a tabela acima), já para 18,5% dos entrevistados a cadeia não interfere, enquanto 16,7% acreditam que a cadeia melhora o comportamento do condenado. 6,9% dos respondentes não responderam ou não souberam opinar. |
Conhece alguém que já foi preso? |
Freqüência |
Percentual |
Sim |
264 |
69,8 |
Não |
113 |
29,9 |
NR |
1 |
0,3 |
Total |
378 |
100,0 |
Verificamos na tabela acima que a maioria dos marianenses conhece alguém que já foi preso (69,8%), enquanto 29,9% não têm nenhum conhecido que já foi preso. Apenas 1 entrevistado não respondeu. |
Quem já foi preso? |
Freqüência |
Percentual |
Conhecido |
122 |
46,2 |
Amigo |
47 |
17,8 |
Parente próximo (pai, mãe, irmão, filho) |
32 |
12,1 |
Parente distante (tio, primo, cunhado) |
32 |
12,1 |
Vizinho |
25 |
9,5 |
O próprio entrevistado |
3 |
1,1 |
NS |
1 |
0,4 |
NR |
2 |
0,8 |
Total |
264 |
100,0 |
Dos entrevistados que conhecem alguém que já foi preso, 46,2% responderam que a pessoa se trata de um conhecido, 17,8% disseram que esta pessoa é um amigo, enquanto 12,1% tiveram um parente próximo e outros 12,1% tiveram um parente distante preso. Ainda 9,5% dos respondentes disseram que já tiveram um vizinho preso e outros 1,1% disseram que já foram presos. Já 1,2% não responderam ou não souberam opinar. Portanto, uma maioria de 52,6% são bem próximos dos presos. Isso indica que a situação de pessoas que são muito próximas de presos ocorre com muita freqüência em Mariana. |
Aspecto positivo da Guarda Municipal |
Freqüência |
Percentual |
Segurança, fim da criminalidade |
166 |
43,9 |
Nenhum |
44 |
11,6 |
Impõe respeito e ordem |
18 |
4,8 |
Trânsito |
16 |
4,2 |
Vigilância |
12 |
3,2 |
Atendimento |
10 |
2,6 |
Orientação à comunidade |
5 |
1,3 |
Muitos |
5 |
1,3 |
Trabalho conjunto com a PM |
5 |
1,3 |
Contra drogas |
4 |
1,1 |
Cuidado com menores |
1 |
0,3 |
Combate a criminosos |
2 |
0,5 |
Outros |
13 |
3,4 |
NS |
54 |
14,3 |
NR |
23 |
6,1 |
Total |
378 |
100,0 |
Foi investigado como a população avalia o trabalho da Guarda Municipal. No que se refere ao aspecto positivo, verifica-se que cerca de 43,9% dos entrevistados indicam a garantia de segurança como sua maior qualidade. Já 11,6% disseram não haver nenhum fator positivo na Guarda Municipal; 4,8% disseram que a Guarda impõe respeito e ordem; a melhoria no trânsito aparece como a aspecto mais positivo para 4,2% das pessoas abordadas. Outros 7,7% responderam outras opções, enquanto para 1,3 dos entrevistados, são muitos os aspectos positivos da Guarda. 20,4% não responderam ou não souberam opinar. |
Aspecto negativo da Guarda Municipal |
Freqüência |
Percentual |
Nenhum |
112 |
29,6 |
Autoritarismo |
53 |
14,0 |
Má distribuição na cidade e distritos |
30 |
7,9 |
Falta de treinamento |
16 |
4,2 |
Ineficiência |
13 |
3,4 |
Não usar arma de fogo |
10 |
2,6 |
Falta poder |
10 |
2,6 |
Falta de guardas |
4 |
1,1 |
Muitos |
1 |
0,3 |
Não trabalham à noite |
1 |
0,3 |
Cobertura de bandidos |
1 |
0,3 |
Outros |
11 |
2,9 |
NS |
97 |
25,7 |
NR |
19 |
5,0 |
Total |
378 |
100,0 |
No que se refere ao aspecto negativo da Guarda Municipal de Mariana, 29,6% dos entrevistados responderam não haver nenhum aspecto negativo na atuação da Guarda; 14% acham que aspecto negativo é o autoritarismo, isto é, denunciaram um comportamento truculento da Guarda Municipal; 4,2% apontam a falta de treinamento e outros 3,4% a ineficiência. Outros aspectos correspondem a 9,8% das respostas, enquanto 0,3% disseram que são muitos os aspectos negativos. Não responderam ou não souberam opinar, 30,7% dos respondentes, um número elevado que pode indicar um certo receio de responder a essa questão específica. Pode ser que entre eles haja temor quanto à atuação da Guarda Municipal. |
Avaliação do Governo Lula por grupo de instrução |
Grupo de Instrução |
|||||
Até 1º grau incompleto |
De 1º grau a 2º grau incompleto |
De 2º grau completo a Superior completo |
||||
Freqüência |
% |
Freqüência |
% |
Freqüência |
% |
|
Péssimo |
12 |
6,2 |
4 |
4,3 |
7 |
8,0 |
Ruim |
15 |
7,7 |
8 |
8,5 |
5 |
5,7 |
Regular |
49 |
25,1 |
19 |
20,2 |
9 |
10,3 |
Bom |
93 |
47,7 |
58 |
61,7 |
56 |
64,4 |
Ótimo |
13 |
6,7 |
2 |
2,1 |
2 |
2,3 |
NS |
10 |
5,1 |
1 |
1,1 |
4 |
4,6 |
NR |
3 |
1,5 |
2 |
2,1 |
4 |
4,6 |
Total |
195 |
100,0 |
94 |
100,0 |
87 |
100,0 |
No cruzamento referente avaliação do “Governo Lula por Grupo de Instrução”, percebe-se que entre os que aprovam o governo Lula, as populações com menor grau de instrução ficaram abaixo da média de aprovação de 59,8%, correspondendo a 54,4% dos que tem até primeiro grau incompleto, enquanto as faixas mais elevadas ficaram acima da média (63,8% entre os que fizeram entre primeiro grau completo e segundo incompleto e 66,7% entre os que têm segundo grau completo para cima). Neste cruzamento nota-se correlação entre avaliação do governo Lula com grau de instrução. |
Avaliação do Governo Lula por grupo de renda |
Grupo de Renda |
|||||||
Até 1 S. M. |
De 2 a 3 S. M. |
De 3 a 5 S. M. |
Mais de 5 S. M. |
|||||
Freq. |
% |
Freq. |
% |
Freq. |
% |
Freq. |
% |
|
Péssimo |
3 |
4,5 |
12 |
6,9 |
4 |
7,3 |
3 |
5,1 |
Ruim |
3 |
4,5 |
16 |
9,2 |
6 |
10,9 |
2 |
3,4 |
Regular |
16 |
24,2 |
38 |
21,8 |
8 |
14,5 |
11 |
18,6 |
Bom |
31 |
47,0 |
94 |
54,0 |
30 |
54,5 |
38 |
64,4 |
Ótimo |
5 |
7,6 |
8 |
4,6 |
1 |
1,8 |
2 |
3,4 |
NS |
6 |
9,1 |
4 |
2,3 |
3 |
5,5 |
1 |
1,7 |
NR |
2 |
3,0 |
2 |
1,1 |
3 |
5,5 |
2 |
3,4 |
Total |
66 |
100,0 |
174 |
100,0 |
55 |
100,0 |
59 |
100,0 |
No cruzamento feito na tabela acima, nota-se uma tendência de melhor avaliação do Governo Lula entre as classes de maior poder aquisitivo. Enquanto a média de aprovação do Governo Lula é de 59,8%, as classes que se referem aos que ganham: “até 1 salário mínimo”, “de 2 a 3” e de “3 a 5”, os índices de aprovação de Lula foram 54,6%, 58,6% e 56,3%, respectivamente. Já entre os que ganham mais de 5 salários o índice de aprovação puxa a média para cima, correspondendo a 67,8% de bom e ótimo. |
Avaliação do Governo Celso Cota |
Grupo de Idade |
|||||
15 a 24 anos |
25 a 34 anos |
35 anos ou mais |
||||
Freqüência |
% |
Freqüência |
% |
Freqüência |
% |
|
Péssimo |
5 |
4,4 |
9 |
9,2 |
6 |
3,6 |
Ruim |
12 |
10,6 |
7 |
7,1 |
6 |
3,6 |
Regular |
15 |
13,3 |
11 |
11,2 |
25 |
15,0 |
Bom |
62 |
54,9 |
58 |
59,2 |
88 |
52,7 |
Ótimo |
16 |
14,2 |
9 |
9,2 |
36 |
21,6 |
NS |
3 |
2,7 |
2 |
2,0 |
3 |
1,8 |
NR |
0 |
0,0 |
2 |
2,0 |
3 |
1,8 |
Total |
113 |
100,0 |
98 |
100,0 |
167 |
100,0 |
Conforme o cruzamento “Avaliação do Governo Celso Cota por Grupo de Idade”, percebemos que as pessoas com mais idade tendem a ter uma maior avaliação do governo municipal. Enquanto a média de bom e ótimo foi de 71,1%, entre os que têm de 15 a 24 anos foi de 69,1%; entre os que têm de 25 a 34 anos foi de 68,4% e, entre os que tem de 35 anos ou mais esta média foi de 74,3%. Já dentre os que reprovam o Governo Celso Cota, notamos uma diferença ainda maior entre estas faixas de idade. Entre os que têm de 15 a 24 anos, a média de ruim e péssimo foi de 15%; de 25 a 34 anos o índice foi de 16,3%, enquanto os que têm de 35 anos ou mais este índice cai para apenas 7,2 pontos percentuais. |
Avaliação do Governo Celso Cota por grupo de renda |
Grupo de Renda |
|||||||
Até 1 S. M. |
De 2 a 3 S. M. |
De 3 a 5 S. M. |
Mais de 5 S. M. |
|||||
Freq. |
% |
Freq. |
% |
Freq. |
% |
Freq. |
% |
|
Péssimo |
3 |
4,5 |
12 |
6,9 |
1 |
1,8 |
2 |
3,4 |
Ruim |
5 |
7,6 |
8 |
4,6 |
7 |
12,7 |
4 |
6,8 |
Regular |
12 |
18,2 |
24 |
13,8 |
6 |
10,9 |
6 |
10,2 |
Bom |
36 |
54,5 |
96 |
55,2 |
29 |
52,7 |
35 |
59,3 |
Ótimo |
6 |
9,1 |
27 |
15,5 |
10 |
18,2 |
12 |
20,3 |
NS |
2 |
3,0 |
5 |
2,9 |
1 |
1,8 |
0 |
0,0 |
NR |
2 |
3,0 |
2 |
1,1 |
1 |
1,8 |
0 |
0,0 |
Total |
66 |
100,0 |
174 |
100,0 |
55 |
100,0 |
59 |
100,0 |
Na tabela referente ao cruzamento “Avaliação de Celso Cota por Grupo de Renda”, há uma tendência de maior aprovação de seu governo (bom ou ótimo) proporcional ao nível de renda dos entrevistados. Dentre os que ganham até 1 salário mínimo, o índice de aprovação é de 63,6% (bom ou ótimo); entre os que ganham de 2 a 3 salários a média de aprovação sobe para 70,7%, enquanto a média de aprovação do governo Celso entre aqueles que ganham acima de 3 a 5 salários mínimos pula para 70,9% dos entrevistados; já os entre os que ganham mais de 5 salário o índice salta para 79,6%. A média geral de aprovação de Celso Cota foi de 71,1%. |