Polui��o do Solo
O solo, como recurso natural b�sico, disponibiliza m�ltiplas fun��es ou servi�os aos seres vivos em geral e ao Homem em particular, constituindo:

-> Componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais;
-> Reservat�rio de �gua;
-> Suporte essencial do sistema agr�cola;
-> Espa�o para as actividades humanas e para os res�duos produzidos.

Para que o solo mantenha as m�ltiplas capacidades de suporte dos sistemas naturais e agr�colas, � fundamental que as suas caracter�sticas estruturais permane�am em equil�brio com os diversos sistemas ecol�gicos. Este condicionamento � tanto mais determinante quanto o tipo de solo � fr�gil e pouco est�vel.

A preocupa��o com os processos de degrada��o do solo vem sendo crescente, � medida que se verifica que, para al�m da cl�ssica desertifica��o por secura, outros processos conducentes aos mesmos resultados se t�m instalado, devidos a:

* Utiliza��o de tecnologias desadequadas em culturas de sequeiro;
* Falta de pr�ticas de conserva��o de �gua no solo;
* Destrui��o da cobertura vegetal.

Em Portugal, estas situa��es t�m fortes repercuss�es negativas em termos globais, dadas as caracter�sticas dos solos. A degrada��o do solo traduz-se, na pr�tica, pelo seu esgotamento e pelo desaparecimento dos horizontes superficiais (camada ar�vel), por vezes at� � situa��o de rocha nua, sendo causa direta da desertifica��o, ou seja, degenera��o dos ecossistemas produtivos. Este processo resulta maioritariamente da maior ou menor agressividade do clima e da atividade do Homem. As conseq��ncias vis�veis deste processo s�o, de imediato, a transforma��o da paisagem e altera��o do regime hidr�logo, com as conseq�entes car�ncias h�dricas e irregularidades nos regimes pluviofluviais, que, tornando-se torrenciais, causam a destrui��o dos solos.

Contamina��o de Solos

Um dos principais fen�menos de degrada��o dos solos � a contamina��o, nomeadamente por:

+ Res�duos s�lidos e l�quidos provenientes de aglomerados urbanos, na medida em que a maioria s�o ainda depositados no solo sem qualquer controle, levando a que os lixiviados produzidos e n�o recolhidos para posterior tratamento, contaminem facilmente solos e �guas, e por outro lado, o metano produzido pela degrada��o anaer�bia da fra��o org�nica dos res�duos, pode acumular-se em bolsas, no solo, criando riscos de explos�o;

+ �guas contaminadas, efluentes s�lidos e l�quidos lan�ados diretamente sobre os solos e/ou deposi��o de part�culas s�lidas, cujas descargas, continuam a ser maioritariamente n�o controladas, provenientes da ind�stria, de onde se pode destacar a ind�stria qu�mica, destilarias e lagares, ind�stria de celulose, ind�stria de curtumes, ind�stria cimenteira, centrais termoel�ctricas e atividades mineira e sider�rgica, assim como aquelas cujas atividades industriais constituem maiores riscos de polui��o para o solo;

+ Efluentes provenientes de atividades agr�colas, de onde se destacam aquelas que apresentam um elevado risco de polui��o, como sendo, as agropecu�rias intensivas (suiniculturas), com taxa bastante baixa de tratamento de efluentes, cujo efeito no solo depende do tipo deste, da concentra��o dos efluentes e do modo de dispers�o, os sistemas agr�colas intensivos que t�m grandes contributos de pesticidas e adubos, podendo provocar a acidez dos solos, que por sua vez facilita a mobilidade dos metais pesados, e os sistemas de rega, por incorreta implanta��o e uso, podem originar a saliniza��o do solo e/ou a toxicidade das plantas com excesso de nutrientes;

O processo de contamina��o, pode ent�o definir-se como a adi��o no solo de compostos, que qualilativa e/ou quantitativamente podem modificar as suas caracter�sticas naturais e utiliza��es, produzindo ent�o efeitos negativos, constituindo polui��o. Estando a contamina��o do solo diretamente relacionado com os efluentes l�quidos e s�lidos neste lan�ados e com a deposi��o de part�culas s�lidas (lixeiras), independentemente da sua origem, salienta-se a imediata necessidade de controlo destes poluentes, preservando e conservando a integridade natural dos meios receptores, como sendo os recursos h�dricos, solos e atmosfera.
O desenvolvimento Tecnol�gico da civiliza��o moderna tem produzido uma s�rie de subst�ncias que contaminam a atmosfera, o solo, os rios e os mares, poluindo cada vez mais o ambiente em que vivemos. Os ecologistas acreditam que a polui��o seja o mais importante problema atual da humanidade.
Texto retirado e daptado do site www.tema-poluir.hpg.ig.com.br.
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