Polui��o do Ar |
Defini�a�: Qualquer mudan�a na atmosfera que tenha efeitos negativos nos seres vivos. � caracterizada pela presen�a de gases t�xicos e part�culas l�quidas ou s�lidas no ar. Os escapamentos dos ve�culos, as chamin�s das f�bricas, as queimadas est�o constantemente lan�ando no ar grandes quantidades de subst�ncias prejudiciais � sa�de. As causas da Polui��o Atmosf�rica: Nos grandes centros urbanos e industriais tornam-se freq�entes os dias em que a polui��o atinge n�veis cr�ticos. Os escapamentos dos ve�culos automotores emitem gases como o mon�xido (CO) e o di�xido de carbono (CO2 ), o �xido de nitrog�nio (NO), o di�xido de enxofre (SO2 ) e os hidrocarbonetos. As f�bricas de papel e cimento, ind�strias qu�micas, refinarias e as sider�rgicas emitem �xidos sulf�ricos, �xidos de nitrog�nio, enxofre, part�culas met�licas (chumbo, n�quel e zinco) e subst�ncias usadas na fabrica��o de inseticidas. Produtos como os aeross�is, espumas pl�sticas, alguns tipos de extintores de inc�ndio, materiais de isolamento de constru��o, buzinas de barcos, espumas para embalagem de alimentos, entre v�rios outros liberam clorofluorcarbonos (CFCs). Todos esses poluentes s�o resultantes das atividades humanas e s�o lan�ados na atmosfera. Os efeitos: A emiss�o excessiva de poluentes tem provocado s�rios danos � sa�de como problemas respirat�rios (Bronquite cr�nica e asma), alergias, les�es degenerativas no sistema nervoso ou em �rg�os vitais e at� c�ncer. Esses dist�rbios agravam-se pela aus�ncia de ventos e no inverno com o fen�meno da invers�o t�rmica (ocorre quando uma camada de ar frio forma uma parede na atmosfera que impede a passagem do ar quente e a dispers�o dos poluentes). Morreram em decorr�ncia desse fen�meno cerca de 4.000 pessoas em Londres no ano de 1952. Os danos n�o se restringem � esp�cie humana. Toda a natureza � afetada. A toxidez do ar ocasiona a destrui��o de florestas, fortes chuvas que provocam a eros�o do solo e o entupimento dos rios. No Brasil, dois exemplos de cidades totalmente polu�das s�o Cubat�o e S�o Paulo. Os principais impactos ao meio ambiente s�o a redu��o da camada de oz�nio, o efeito estufa e a precipita��o de chuva �cida. A redu��o da Camada de Oz�nio A camada de oz�nio protege a terra dos raios ultravioleta do sol, que s�o extremamente prejudiciais � vida. Ela est� situada na faixa de 15 e 50 Km de altitude. Os CFCs (clorofluorcarbonos) s�o compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. O CFC � uma mistura de �tomos de cloro e carbono. Presentes no ar polu�do, o CFC � transportado at� elevadas altitudes quando � bombardeado pelos raios solares ocasionando a separa��o do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as mol�culas de oz�nio. Basta um �tomo de cloro para destruir milhares de mol�culas de oz�nio (O3 ) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superf�cie terrestre. Em 1985 os cientistas descobriram um buraco na camada de oz�nio sobre a Ant�rtida o qual continua se expandindo. A redu��o do oz�nio contribui para o efeito estufa. Efeito Estufa: � a eleva��o da temperatura da terra provocado pela introdu��o na atmosfera de excessivas quantidades de gases estranhos. O principal agente causador do efeito estufa � o g�s carb�nico (CO2 ) resultante da combust�o do carv�o, lenha e petr�leo. Esse efeito � semelhante � dos vidros fechados de um carro exposto ao sol. O vidro permite a passagem dos raios solares, acumulando calor no interior do ve�culo, que fica cada vez mais quente. As conseq��ncias desse fen�meno s�o catastr�ficas como o aquecimento e a altera��o do clima favorecendo a ocorr�ncia de furac�es, tempestades e at� terremotos; ou o degelo das calotas polares, aumentando o n�vel do mar e inundando regi�es litor�neas; ou afetando o equil�brio ambiental com o surgimento de epidemias. Chuva �cida (clique para mais informa��es): A queima incompleta dos combust�veis f�sseis pelas ind�strias e pelos ve�culos produzem o g�s carb�nico junto com outras formas oxidadas do nitrog�nio e do enxofre que s�o liberados para a atmosfera. Juntando o di�xido de enxofre e o vapor d'�gua forma-se o �cido sulf�rico que cai sobre a superf�cie terrestre em forma de chuva. As conseq��ncias disto s�o a acidez dos lagos ocasionando o desaparecimento das esp�cies que vivem neles, o desgaste do solo, da vegeta��o e dos monumentos. Algumas medidas para solucionar os problemas da Polui��o do Ar: A exist�ncia de uma rigorosa legisla��o antipolui��o, que obrigue as f�bricas a instalarem filtros nas suas chamin�s, a tratar os seus res�duos e a usar processos menos poluentes. Penaliza��es para as ind�strias que n�o estiverem de acordo com as Leis; Controle rigoroso dos combust�veis e sobre seu grau de pureza; Cria��o de dispositivos de controle de polui��o; Vistoria nos ve�culos automotores para retirar de circula��o os desregulados. Nos modelos mais antigos a exig�ncia de instala��o de filtros especiais nos escapamentos; Aplica��o de rod�zio de carros diariamente; Incentivar as pessoas a deixarem seus carros em casa pelo menos dois dias, organizando assim, um sistema de caronas e a utilizarem mais os transportes coletivos; Melhoria e seguran�a no sistema de transporte coletivo; Recolhimento de condicionadores de ar, geladeiras e outros produtos que usam CFC; Incentivo �s pesquisas para a elabora��o de substitutos do CFC; Investimentos nas fontes alternativas de energia e na elabora��o de novos tipos de combust�veis como o �lcool vegetal (carros), extra�do da cana-de-a��car e do eucalipto, e do �leo vegetal (substitui o �leo diesel e o combust�vel para a avia��o), extra�do da mamona, do baba�u, da soja, do algod�o, do dend� e do amendoim; Melhor planejamento das cidades, buscando a harmonia entre a natureza e a urbaniza��o; Maior controle e fiscaliza��o sobre desmatamentos e inc�ndios nas matas e florestas; Prote��o e conserva��o dos parques ecol�gicos; Incentivo � popula��o para plantar �rvores; Campanhas de conscientiza��o da popula��o para os riscos da polui��o; Coopera��o com as entidades de prote��o ambiental. fonte: http://ramirofrancisco.vilabol.uol.com.br/pag1.html |