Polui��o da �gua
Defini��o: qualquer mudan�a na �gua que tenha efeitos negativos nos seres vivos.

Incorpora��o � �gua de materiais estranhos como microorganismos, produtos qu�micos, res�duos industriais e de outros tipos, ou esgoto dom�stico. Estas mat�rias deterioram a qualidade da �gua e a tornam in�til para os usos pretendidos. Os principais contaminantes da �gua s�o os seguintes: esgoto e outros res�duos que demandam oxig�nio (em sua maior parte mat�ria org�nica), agentes infecciosos, nutrientes, produtos qu�micos � incluindo os pesticidas � v�rios produtos industriais, as subst�ncias tensioativas contidas nos detergentes e s�lidos em suspens�o.

O calor tamb�m pode ser considerado um contaminador quando se verte em cursos naturais a �gua usada para a refrigera��o de f�bricas e centrais energ�ticas; a eleva��o da temperatura tem efeitos nocivos sobre a fauna e flora aqu�ticas. Os lagos s�o especialmente vulner�veis � contamina��o. H� um problema, a eutrofiza��o, que se produz quando a �gua se enriquece com nutrientes de modo artificial. Isto pode provocar problemas est�ticos, como mau sabor ou odor, e um ac�mulo de algas ou limo desagrad�vel � vista, assim como um crescimento adensado das plantas com ra�zes, que leva ao esgotamento do oxig�nio nas �guas mais profundas e a acumula��o de sedimentos no fundo dos lagos. Igualmente preocupante s�o os efeitos da contamina��o das �guas correntes superficiais e das �guas subterr�neas, cada vez com uma maior carga de �guas residuais, tanto dom�sticas como industriais, assim como de contaminantes provenientes da agricultura, granjas, etc. Entre os efeitos da contamina��o se incluem os que afetam a sa�de humana, como consequ�ncia da presen�a na �gua de altos n�veis de certos t�xicos, e os que sup�em a altera��o dos ecossistemas aqu�ticos com uma redu��o na riqueza de esp�cies

A polui��o dos mares e das zonas costeiras originada por acidentes com o transporte mar�timo de mercadorias, em particular o petr�leo bruto, contribui, anualmente, em 10% para a polui��o global dos oceanos.

Todos os anos 600 000 toneladas de petr�leo bruto s�o derramadas em acidentes ou descargas ilegais, com graves conseq��ncias econ�micas e ambientais. Dos acidentes com petroleiros, que infelizmente n�o s�o raros, os mesmos derramam, quase sempre, enormes quantidades de petr�leo que, flutuando e alastrando-se progressivamente, forma extensas manchas negras. S�o as chamadas mar�s negras, de efeitos altamente destruidores, provocando uma enorme mortandade na fauna (aves marinhas, peixes, moluscos, crust�ceos,etc.)

Quando as mar�s negras atingem as zonas costeiras, os seus efeitos tornam-se ainda mais catastr�ficos. Al�m de destru�rem a fauna e a flora com elas em contato, provocam enormes preju�zos � atividade piscat�ria e t�m um forte impacte negativo na atividade tur�stica, j� que os res�duos petrol�feros, de remo��o dif�cil, impedem durante muito tempo a utiliza��o das praias.

Para o grande n�mero de acidentes com petroleiros contribuem decisivamente o envelhecimento da frota mundial (cerca de 3000 navios t�m mais de 20 anos) e a deficiente forma��o profissional das tripula��es.

Apesar da exist�ncia de m�ltiplas instancias jur�dicas destinadas � prote��o do meio marinho, a verdade � que a l�gica do lucro imediato tem conduzido a um comportamento irrespons�vel por parte de numerosas empresas e armadores do setor.

Tamb�m nas opera��es de lavagem dos tanques dos petroleiros em pleno oceano s�o derramadas enormes quantidades de petr�leo, que, n�o raramente, originam aut�nticas mar�s negras. Embora atualmente tal opera��o em pleno mar seja proibida, � natural que se continuem a cometer abusos, dada a dificuldade de fiscaliza��o.

Armazenamento e pesquisa de novos recursos

Toda a �gua que passa em qualquer sec��o dos rios constitui um recurso potencial. Por�m, em consequ�ncia da irregularidade dos seus caudais, s� uma frac��o � utiliz�vel. A excessiva quantidade de �gua na �poca pluviosa implica que uma parte se escoe sem poder ser mobilizada.

Mas atrav�s da constru��o de barragens, a �gua em excesso nas �pocas pluviosas pode ser armazenada nas respectivas albufeiras e tamb�m em lagos artificiais, de modo a ser garantido um fornecimento permanente, j� que permite transferir a �gua, quer no tempo (da �poca pluviosa para a �poca seca e dos anos pluviosos para os anos secos) quer no espa�o (dumas zonas para outras).

Para al�m da �gua para consumo dom�stico, a �gua armazenada pode tamb�m ser utilizada na irriga��o (permitindo aumentar os rendimentos da terra ou ocupar solos que s� se tornam produtivos com irriga��o) e na produ��o de electricidade.

A explora��o das �guas subterr�neas pode ser aumentada com a pesquisa (correctamente orientada e com utiliza��o de t�cnicas adequadas) de novas reservas e aprofundamento dos furos e po�os j� existentes. Neste aspecto, a explora��o petrol�fera tem desempenhado um papel importante, pois, ao fazer-se a perfura��o muito profunda em busca de petr�leo, s�o detectados, com alguma frequ�ncia, vastos len��is aqu�feros, como tem acontecido no Sara, �frica Oriental, Ir�o, Ar�bia Saudita, etc.

No entanto, como j� referimos noutro local, a excessiva explora��o das �guas subterr�neas e aprofundamento dos po�os e furos podem levar a intrus�es salinas, tornando a �gua impr�pria para consumo.

Dessaliniza��o e precipita��o artificial


As t�cnicas de dessaniliza��o da �gua marinha t�m sido muito estudadas e aplicadas em diversos casos para resolver situa��es cr�nicas de grande car�ncia de �gua doce.
� uma solu��o de muito futuro, mas que, exigindo avultados investimentos em equipamentos e grandes consumos de energia, est�, por enquanto, limitada, pelo menos a grande escala, a algumas regi�es �ridas de pa�ses desenvolvidos ou ricos em petr�leo (Israel, Koweit, Ar�bia Saudita, etc.).

A preven��o contra a secura ambiental pode ser feita atrav�s do lan�amento de determinadas substancias qu�micas (mais usualmente, o iodeto de prata e a neve carb�nica) que provocam a condensa��o do vapor de �gua atmosf�rico, originando as chamadas "chuvas artificiais".
No entanto, tem sido muito limitado o sucesso das numerosas experi�ncias em v�rias regi�es para provocar esses tipo de precipita��o. 

Fonte: www.tema-poluir.hpg.ig.com.br
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