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n.a: gente, essa fic é muuuito musical, tipo, tem várias músicas (séerio? ._.) e se o seu Jonas não cantar aquela música, então use a imaginação e FINJA, bls?
n/a: orbigado por todos os comentários, isso me ajuda a não desistir de escrever, -fato. cooomentem ou no tópico ou na c-box ok? eles existem para isso. Thaaanks :*


capítulo 1 - i've been missing you, it's true


' I need you boo, I gotta se you boo, and there's heart all over the world tonight '

Despertador ¬¬
Argh, odeio :@ vamo lá né? Levanto, faço minha higiene matinal, coloco uma roupa qualquer aí e me arrumo rapidinho.
Ok, escola. Vejo a e a , elas são minhas melhores amigas a mais ou menos 3 anos. tem a mesma idade que eu, e estudamos na mesma classe. é um pouco mais velha, tem 17 anos, e já está quase terminando a escola. Pois bem, aula, almoço, mais aula, e eu volto pra casa andando. É rapidinho, 10 minutos, e é ótimo pra mim me exercitar um pouco já que eu não faço mais nenhum tipo de esporte.
Oh, que falta de educação a minha! Meu nome é , e eu tenho 15 anos. Sou brasileira, mas moro em New Jersey com meu pai, minha mãe faleceu quando eu era pequena. Tenho uma vida normal, com amigas normais (nem tanto ._.), um pai normal, uma casa normal, etc. Música? um pouco de tudo. Mc Fly, Justin Timberlake, Colbie Cailat, Maroon 5, Catch Side (sim, eu ainda escuto músicas brasileiras), Bob Marley, etc.. e bem, ELES.
Aquele dia estava destinado a ser mais um dia qualquer aí, sem nenhuma novidade. Mas essa minha perspectiva mudou assim que eu virei a esquina para minha casa. Um caminhão de mudança estava em frente a casa vizinha a minha, o que significaria novos vizinhos NAQUELA casa. Por um lado era bom, pois eu ia poder superar as minhas lembranças que teimavam em persistir depis de todo esse tempo, mas por outro lado, eu simplismente não QUERIA esquecer. Foi lá, naquela casa, que eu..
- QUEEERIIIDA! COMO VOCÊ CRESCEU!
Meu pensamento foi interrompido por uma mulher correndo em minha direção e me abraçando. Ela me parecia familiar, mas eu não sei de onde.
- Ahn, desculpa mais.. quem é você? O_O'
- Ah, você não lembra de mim? Eu sou a Denise :D
- OMG, DENISE?
Pense em uma pessoa querendo morrer. É, era eu.
- Hahaha, aham. Nós voltamos, não é ótimo?
- Rere, ótimo :) - forçei um sorriso.
- Então, vamos lá pra casa, os meninos estão super animados pra te ver.
- Ah, brigada pelo convite tia, mas é que eu tô meio cansada da escola. Vou ir pra casa, tomar um banho, me trocar, depois eu passo lá ok? Beijos :*
Saí de lá o mais depressa possível. Estava tentando colocar as coisas no lugar. Ok, ok. ELES tinham voltado. Isso significa que depois de 4 anos sem noticias tentando esquecê-los, eles estão aqui do meu lado, como na minha infância. Cheguei em casa, e meu pai não estava, ele só chegava a noite. Joguei meu material na mesa da sala e corri pro meu quarto. Abri a janela, eu precisava ver se aquilo era verdade. Primeiro, vi o menorzinho, o Little Frankie, como a gente constumava chama-lo. AWN, como ele era fofo *O* eu lembro que eu costumava falar que se ele fosse mais velho eu ia casar com ele 8) haha! Logo em seguida, vi . Ai deus, como ele tava LINDO *-*, o meu Kevinzuxo, meu amigo, meu confidente, meu tudo! Ah, como eu sentia falta dele. Depois, eu vi . Aquele menino que quebrou meu coração em mil pedaços impossiveis de concertar, e que me fez a menina mais feliz do mundo também, e que.. omg, ele tava lindo *-*. E aí, eu vi ELE. Aquele Jonas que mexia mais comigo do que qualquer outro, aquele que esteve comigo quando eu mais precisei, aquele que.. bem, que nem sempre foi assim. Se nome era Jonas, mais conhecido como . Peguei o telefone do meu quarto e liguei para , ela ia SURTAR quando soubesse.
-- Alô? (n.a: gente, dois tracinhos é quando a pessoa tá falando do outro lado da linha, ok?)
- MENINE, SOCORRO! SOCOOOORRO, MEU DEUS!
-- Ahn, ? Tudo bem?
ELES VOLTARAM!
-- AAH, QUE MARA, ELES VOLTAARAM *O* eles que cabeçuda? ¬¬
- A família Jonas.
O que aconteceu em seguida? Fiquei surda, fato. Esqueci de mencionas, mas minhas duas amigas eram FANATICAS por eles. Eles só tinham lancado um CD, o It's About Time, e não tinham todas essas fãs que eles tem hoje. Nada de poser nem nada do tipo. Elas realmente amavam eles. E sim, elas sabiam da minha história e me consideravam a pessoa mais sortuda do mundo.. e eu? eu não achava. amava , e isso me dexava com MUITO ciumes, e amava . Acho que eles formavam um lindo casal *O*
- O que eu faço amiga?
-- Como assim, o que você faz? Vai falar com eles!
- To sem coragem :~
-Seja forte amiga! :D agora vai lá e depois me liga!
- ok, beijoonas :*
Deliguei, mas não fui falar com eles. Lembrei da ultima vez que tinha falado com cada um, da nossa infância, de todos os momentos que a gente passou alí. Foi a melhor epoca da minha vida, com certeza. Eu vou contar um pouco pra vocês entenderem do que eu tô falando :)

capítulo 2 - she's my dream girl


Flash Back on*

Eu tinha 8 anos quando me mudei para New Jersey. Minha mãe havia falecido a um mês, e foi quando meu pai recebeu uma promoção no trabalho, e nós viemos para os Estados Unidos, com esperança de esquecer o passado ruim e fazer um novo presente. Quando já tinhamos terminado de arrumar quase tudo na casa nova, o sol estava se pondo e eu resolvi andar um pouco de bicicleta, só pra conhecer a vizinhança.
- Paai, to saindo pra andar de bicicleta, flw?
- Ok filha, não demora e cuidado pra não se perder!
Tirei minha companheira de caminhadas da garagem e começei a subir em cima dela, quando vejo um menino sair da casa ao lado carregando um saco preto e jogando-o na lata de lixo. Continuei pedalando e olhando pra ele, até que derrapo em um pouco de terra que havia sobre a rua, e eu cai no chão com a bicicleta em cima de mim. O menino vem correndo em minha direção.
- Ei pequena, tudo bem aí?
- Tô, tô bem sim, brigada!
Ele tirou a bicicleta de cima de mim e estendeu a mão para ajudar-me a me levantar.
- Prazer, meu nome é !
- Oooi, eu sou a .
- Ah, você que é minha nova vizinha, né?
- Aham, sou eu sim :D
- Da onde você veio?
- Da barriga da minha mãe :D IJSOIASJAS brincadeira, vim do Brasil.
- ASIOJASOISAJ Brasil? ual, meio longe o.o
- HAHA, um pouquinho só.
- Bom pequena, to indo! Adorei te conhecer! Beijos !
- Oh, me chame de , por favor :)
- Ok , beijão :*
A partir daquele dia, eu fiquei muito amiga do e da sua família. Ele tinha três irmãos. Um deles era o Frankie, e ele tinha apenas 2 anos. Era a coisa mais linda desse mundo. Ainda me lembro de ver ele dar os primeiros passos enquanto brincavamos com ele, e quando ele corria só de fralda pela casa e caia com as duas mãos no chão, mas não importava o quao forte fosse o tombo, ele levantava e continuava correndo. O outro irmão dele era o , e eu odiava aquele muleque com todas as minhas forças possíveis! Brigavamos por qualquer coisa, qualquer minima coisinha, e ele não perdia uma unica oportunidade para implicar comigo --'. Mas eu prefiro falar dele um pouco mais tarde. E bem, tinha o . AH, aquele era tudo o que eu sempre sonhei. Atencioso, carinhoso, engraçado, divertido, meigo. Nem preciso falar que eu fiquei apaixonada por ele, né? O único que sabia disso era , meu confidente. Ele falava que esconder meus sentimentos não era o melhor a se fazer, mas eu não queria falar 'eu te amo' a ele e não ouvir isso de volta. Fiquei em silencio, sofrendo pelo amor não correspondido por um ano, até AQUELE DIA.
Estava no meu quarto, me preparando para dormir, quando eu ouço alguns barulhos vindos da minha janela. Era .
- Ahn, ?
- Princesa, eu.. eu preciso falar com você, posso subir? - ele disse apontando para a escada que dava para o meu quarto. Minha casa tinha dois andares, e meu quarto ficava de vista para os fundos, e com uma varanda gigante. (n.a:sabe em hsm, quando o Troy sobe na sacada da Grabiella? então, era assim)
- Pode sim, claro!
Assim que chegou no meu quarto, ele me abraçou forte e me deu um beijinho na bochecha.
- Então, o que você quer? - perguntei.
- Noooossa, não posso mais nem vir aqui te comprimentar no meio da noite sem intuito nenhum ? valeu, valeu (y
- Ah, logico que pode seu bobo! mas eu estranhei, só isso!
- Como se eu nunca viesse aqui te visitar né?
- Você fala como se viesse todos os dias aqui .___.
- E não venho?
- Ahn.. vem :~
- Iééééé, créu ;)
- Tá tá, que seja gato ¬¬
- Uuuuuuuuuuuuuui ;99 sou gato.
- EEEER, bobão --'
- Pelo menos eu sou gato, e nem venha negar que isso veio da sua boca ok?
- Um gato BEEEM bobão.
- BEEM QUE VOCÊ GOSTA ;PP
Verdade, eu gostava, e gostava MUITO. Ah, como eu queria que você soubesse .
Ele estava chegando mais perto de mim, perto até demais. Ok , fala alguma coisa, QUALQUER coisa serve.
- Vai falar que não gosta? - ele disse sussurrando no meu ouvido.
AH MEU DEUS, BOTÃO S.O.S AGORA! Alguém me salva, qtal? Ele tá MUUUITO perto agora, tá chegando meu deus. Nossas bocas se encontram, MEU PRIMEIRO BEIJO *-* cara, eu só tinha 9 anos .__. ANYWAY, eu sonhei com isso minha vida toda! Ah, aqueles lábios. Tão delicados, tão lindos, tão.. irresistíveis. Foi um beijo bem delicadinho, alias eu ainda era uma criança. Meio rápido, mas mesmo assim ainda consigo lembrar do gosto daquele beijo. Quando nos separamos, estavamos os dois vermelhos e com um sorriso enorme no rosto.
- Ah bebe, eu tenho esperado por isso a tanto tempo *-*
- Jura? não acredito nisso!
- Porque não?
- Porque se for verdade, eu deveria ter ouvido o .__________.
- Ahn, que?
- Nada não amor, esquece.
- Eu te amo, bebe!
AWN, que perfeito ele era *-* Eu sorri e o beijei de novo, dessa vez durou mais. Eu o amava mais que qualquer outra coisa, e eu nunca habia me sentido tão bem, de verdade. Bom, ficamos um tempo abraçados na minha cama (n.a: sentados, eram duas criancinhas inocentes, flw?), e quase não nos falamos. Quando ficou meio tarde, ele disse que precisava ir e prometeu que voltava no dia seguinte. Dei um selinho nele como despedida e o deixei ir.
No dia seguinte, acordei mais animada do que nunca. Depois de perceber que aquilo não havia sido um sonho, um largo sorriso se abriu e ficou por lá até o fim do dia. Me levantei animada, coloquei uma música alta, fui tomar banho, me troquei e me arrumei basicamente, e depois assisti alguns desenhos para o tempo passar mais rápido. Não demorou muito para que chegasse. Passamos o dia todo rindo e falando bobagens o dia todo. Cada beijo e cada toque delicado dele me deixava mais alegre.

(...)

Bem, ficamos juntos por mais 5 meses, e quando fizemos uns 3 meses, a gente se via realmente pouco. Eu já havia feito meu aniversário de 10 anos, e algo estava errado com . Ele estava sempre cansado, sem muita paciência e um pouco irritado, as vezes. Ele saía muito com os irmãos e o pai, e quando eu perguntava o que eles faziam, ele falava que nao era nada. Até o dia que eu fui até sua casa e ele estava muito triste, e mal conseguia olhar pra mim. Perguntei o que havia acontecido, mas ele não respondia. Até o dia que eu me extressei.
- CARAMBA , me fala logo!
- Me desculpa, minha princesa.. - ele disse, baixinho.
- Te desculpar? Pelo que?
- Por favor, tenta entender .. - ele já estava quae chorando.
- Nick, você tá me deixando com medo.. o que aconteceu?

~

Flash back off*

capítulo 3 - you left without a single word


Minhas lembranças foram interrompidas pela campainha tocando. Fiquei feliz de adiar aquela lembrança um pouco mais. ' Provavelmente é a , ela com certeza ia gostar de ver eles pessoalmente ', pensei. Quando abri a porta, tive a maior surpresa da minha vida.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
- Oi pequena :) - disse
Não me aguentei e pulei em cima dele, o abraçando forte. Ele havia ido embora sem uma única palavra, mas eu não estava brava com ele. Aliás, ele era meu melhor amigo, tinha que ter algum motivo, e sei que tinha.
- QUANTO TEMPO AMOR!
- Muito tempo mesmo pequena! - ele entrou em casa.
- Ain meu, nem acredito que você voltou e tá aqui mesmo *-*
- Haha, nem eu tô acreditando que eu tô perto da minha pequena de novo.
- AWN *O* mas e aí? tudo bom com você?
- Eu tô ótimo pequena, e você ?
- Tô melhor que nunca *-* (n.a: é, seus olhos brilhavam muito, por isso todas essas carinhas :D)
- Uau, como você cresceu. Nem é mais tão pequena, mas ainda continua sendo minúscula perto de mim 8)
- AAH, desculpa ai grandão (y
- Hahahaha brincadeirinha amor. Mas sério, você tá diferente. Tá.. tá.. tá linda :) (n.a: ai , me pega xuxu)
- AWWWWWN, brigada aamooor *-*! Você também, mudou bastante :D
- Ah, mudei é? Pra melhor ou pra pior?
- Lógico que pra pior né, aff --'
- NOOOSSA, depois dessa eu vou embora me matar com minha escova de dente, flw? :~
- AAAAH, desculpa amor, eu não resisti OISOIASJO lógico que foi pra melhor, né?
- Ah.. ENTÃO TÁ :D
Ficamos conversando até nossos maxilares começarem a doer. Ele me contou sobre a banda, como estava indo os negócios, falou que todos haviam sentido minha falta e que os outros dois irmãos estavam animados pra me ver.
- Falando neles, onde eles estão ? - perguntei tentando me fingir desinteressada.
- Tão lá em casa, terminando de arrumar as coisas. Eles disseram que depois iam passar aqui.
Kevin era o irmão que nunca tive. Ele ouvia atentamente a tudo que eu falava, e fazia os comentários nas horas certas, e ele me reconfortava mais que qualquer um. Tudo voltaria, finalmente, a ser como era. Mas eu ainda tinha muita coisa pra resolver. Ele foi embora e eu voltei aos meus pensamentos.

capítulo 4 - is there something i sould know?
Flash back on*

- , você tá me deixando com medo.. o que aconteceu?
- A Jenny ..
ARGH :@ A Jenny ¬¬ eu odiava aquela menina com todas as forças. Ela era nossa vizinha a pouco tempo, mas parece que Denise e Paul eram amigos dos pais dela desde pequenos, e haviam se reencontrado. Ela estava sempre na casa dos meninos, e dava em cima dos três Jonas desesperadamente, sem ao menos disfarçar. E mesmo quando eu estava por perto, ela ficava olhando pra Nick e fazendo de tudo para chamar a atençao dele. Os pais dela eram produtores musicais. O que aquela vaca tinha feito daquela vez?
- QUE QUE TEM ELA?
- Eu.. eu..
- VOOOOOOCÊ..?
- Eu beijei ela.. - ele falou, quase que sem voz.
- VOCÊ O QUE?
- Beijei ela.. - disse um pouco mais alto.
- EU NÃO ACREDITO NISSO! - as lágrimas começaram a cair dos meus olhos.
- Me desculpa minha princesa.. E-e-eu não queria!
- NÃO ME CHAMA ASSIM! MELHOR, NÃO FALA COMIGO NUNCA MAIS! TCHAU, HEIN?
Saí correndo tentando segurar o choro um pouco mais. Queria falar com , ele era o único que me entenderia, mas ele estava fora com seus pais. Nesse caminho, eu cruzei com na sala, e ele percebeu que eu etava chorando. Meio que por impulso, ele me puxou pelo braço.
- Ei ei, o que aconteceu?
Ahn, Jonas se preocupando comigo? Estranho, MUITO estranho. Mas, se seja, eu precisava de um abraço, seja lá de quem fosse. Atirei-me e seus braços e começei a chorar, e ele me abraçou como se fossemos amigos.. ou melhor, velhos amigos. Ficou acariciando meu cabelo e esperou-me alcalmar, então perguntou o que tinha acontecido novamente.
- Foi o :'(
- O que ele fez com você ?
- Ele.. ele beijou a Jenny :~
- Ö não acredito que ele fez isso!
- Fez.. E eu pensei que ele gostasse de mim de verdade, mas eu já desconfiava antes. Acho que ele gosta mesmo DELA. - falei essa ultima palavra com desdém.
- Ei, não fica assim, meu irmão não sabe o que faz.
Nesse momento, eu olhei pra ele. Nossos olhos se encontraram e eu senti uma alegri nascer dentro de mim. De repente, tudo aquilo pareceu mais sereno, mais tranquilo. Eu parei de chorar na hora e dei um sorrisinho, e ele retribuiu o sorriso e me abraçou, dando-me um beijo na testa carinhosamente. Olhei para o relógio e vi que já bem tarde. Ele se ofereceu para me levar para casa e eu aceitei, ainda estava em transe por causa daqueles olhos. Fomos o caminho todo em silêncio, sem compartilhar uma palavra. Era meio estranho estar andando com o menino que até 5 minutos atrás me odiava, mas tentei ignorar esse pensamento. Quando chegamos, ele perguntou se eu iria ficar bem mesmo, e que qualquer coisa que eu precisasse era só chamá-lo, também falou que voltava no dia seguinte.
Assim que cheguei em casa, corri pro meu quarto, deixei a cama com a cara no travesseiro e começei a chorar. Como poderia ter sido tão canalha a ponto de fazer isso comigo? Tão idiota, tão canalha, tão imbecil, tão.. tá, chega. Já deu pra perceber que ele errou. Ele me enganou direitinho, com todo aquele papo de 'eu te amo' e 'você é única'. Bem, que sofram as próximas, mas não eu. E ? O que será que aconteceu quando nossos olhos se encontraram? Eu senti como se todos os meus problemas estivessem indo embora, e as únicas vezes que eu tinha sentido isso foram quando eu estava com . Mas.. 'Não não , bobagem sua pensar nisso', dizia a mim mesma. Bom, o de verdade é bem diferente do que ele foi hoje. Não sabia o que tinha acontecido, mas eu sabia que aquele não era o verdadeiro Jonas. Bom, veríamos quem ele era no dia seguinte.

Flash Back off*

capítulo 5 - you're the voice i her inside my head


Parei um pouco de pensar sobre o meu passado, aquilo realmente não me fazia nada bem. Me parecia como se tudo aquilo estivesse acontecendo naquele momento, e eu estava com um pouco de medo de ''reviver'' a pior parte dele. Ouvia a voz deles, mas eles não estavam alí. Sentia eles me tocando, mas eles não estavam. Sentia eles me abraçando, mas infelizmente, isso não estava acontecendo. Uma lágrima escorreu pelo meu olho, e eu olhei de novo para eles, no jardim da casa deles. Voltei no tempo.

Flash Back on*

Na manhã seguinte, acordo com meu pai batendo na porta do meu quarto.
- Fiilha, o ta lá em baixo.
- Ah, ok pai. Pode pedir pra ele subir. Fala que eu vou tomar um banho e já falo com ele.
Entrei no meu banheiro (n.a: era suíte, ok?), e tomei um banho. Saí de lá e me esperava sentado em minha cama. Cumprimentei-o meio sem graça, e pude perceber que ele também parecia tímido. Perguntou se eu tinha melhorado e eu respondi que estava um pouquinho menos triste. Saímos para dar uma volta.
- Aonde quer ir? - ele perguntou
- Não sei, onde você aconselha?
- Deixa eu pensar um pouco.. Já sei! Vou te levar para o lugar mais incrível que eu já vi.
- Nossa , você tá me deixando com medo .___.
- Confia em mim, flw?
- Hm, tá né?
Andamos um pouquinho e chegamos em um lugar parecido com um bosque. Ele era beeeeem grande. Tinha um parquinho, onde várias crianças brincavam, e um lago com uma ponte em cima. Sentamos em um banquinho em frente ao parquinho e começamos a conversar. Pouco a pouco a timidez foi passando e eu senti como se eu conhecesse ele a anos. De verdade, eu conhecia ele a anos, mas eu nunca tinha realmente conversado com ele. O tempo passou realmente rápido, a antes que eu percebesse começou a escurecer. Ele me levou até em casa (n.a: obvio, vocês eram vizinhos :*), e eu havia adoraaaaado a companhia dele naquela tarde. Chegando em frente de casa, ele me deu um beijinho na bochecha.
- Você vai poder voltar amanha? - perguntei.
- Desculpe, não vou poder :/
- Por que não ?!
- Eu e meus irmãos saíremos com meu pai.
- Gente, mas que tanto vocês saem?
- Ah, você vai saber, mas por enquanto é surpesa.
Fiquei bastante curiosa, mas resolvi não perguntar mais nada. Entrei em casa e fiquei pensando na tarde que acabara de ter, e pensei em . Por que será que de uma hora pra outra a gente resolveu não se odiar mais? Digo, ele sempre me considerou um pé no saco (n.a: adoro falar isso -q) e, quando eu estou mais frágil, ele me consola. Daí, pensei em uma coisa que não havia me ocorrido até então: e se estivesse sendo meu amigo apenas para eu contar como eu me sentia, e depois contar para , ou espalhar meus segredos para todos? Sim, era a única explicação dele estar agindo daquele jeito. Resolvi não ser mais amiga dele e confiar nele tão cedo, queria conhecê-lo melhor.
Dois dias depois, a campainha toca, e meu pai abre a porta.
- Oi, eu posso falar com a ? - a voz pergunta a meu pai.
- Claro, um momentinho só.
Estava no meu quarto, mas pude ouvir a voz dele adentrando a casa e fazendo-me congelar. O que ele tinha a falar comigo?
- Filha, o tá aqui fora querendo falar com você!
- Tá pai, eu vou descer aí pra falar com ele.
Fui até a porta e encontrei laá (n.a: não não, ele já tinha fugido --'). Mas ele não estava sozinho, ou melhor, não estava de mãos vazias. Ele segurava um buquê de rosas, e estava aparentemente nervoso. Abri a boca e fiquei muda.
- O-o-oooi .. Ah, são pra você (:
Ele sorriu e me entregou as flores. Peguei-as de sua mão e fiquei olhando para o buquê, incrédula.
- B-b-b-brigada :$
- Então sabe, eu queria conversar com você..
- Ok, só um minuto.
Entrei em casa, deixei as flores em cima da mesa e avisei meu pai que iria sair bem rápido. Apareci na porta e falei:
- Pronto, pode falar.
- Aqui? O_O'
- Ué, gostaria de falar em outro lugar?
- Não sei..
- Que diferença faria? Senta aí mesmo.

capítulo 6 - i thought we'd last forever


DING DONG (n.a: onomatopéia linda, flw? UHASIUA)

' Ê, que bonito, dia de interromper meus pensamentos hoje, né? ¬¬ ' pensei.
Abri a porta e me deparei com nada mais nada menos que a pessoa em quem eu estava pensando. Isso mesmo, .
Não me aguentei e me joguei em seus braços, e ele sorriu. Falei algo do tipo 'você não morre mais' e ele riu. Lembrei-me rapidamente do resto da história.

Flash Back on*

- Que diferença faria? Senta aí mesmo.
Falando isso, sentei-me no degrau em frente a minha porta. Ele hesitou um instante, mas acabou cedendo e sentou-se ao meu lado. Não falou nada, apenas ficou me olhando. Aquilo já estava começando a me extressar profundamente.
- E entãaaao..? - perguntei.
- Ah sim, lógico. Então, só vim aqui pra explicar o que aconteceu entre eu e a Jenny.
- , de verdade, você não..
- Mas eu quero te explicar, ok? Por favor, me escuta. - ele parou de falar e, vendo que fiquei em silêncio, prosseguiu - Eu não queria, ela me obrigou e..
- AH SIM, a veeeelha história de ''fui forçado, sou inocente''. Francamente , você acha que eu acreditaria nisso? Eu não..
- MAS É VERDADE!
- Me dá um único motivo pra eu acreditar nessa sua histórinha.
- Eu te amo , é isso que vai fazer você acreditar em mim.
- Aham , e eu acreditaria nisso só porque você..
Não continuei a falar, fui interrompida por um beijo inesperado. Não durou mais de 5 segundos, pois empurrei ele e começei a gritar.
- FRANCAMENTE NÉ ? Aff , vê se cresce. Você me traíu, isso não tem perdão.
Falando isso, entrei em casa batendo a porta. Vi as flores em cima da mesa e joguei-as no lixo pela tamanha raiva que eu sentia dele. Subi para o meu quarto e começei a chorar muito. Como ele podia ter sido tão canalha de falar que me traíu e ainda ACHAR que pode ir me beijando assim? Ele acha que eu sou o que? Que eu sou um vegetal e não tenho sentimentos? Precisava falar com alguém. Não podia falar com , então decidi que falaria com mais tarde.

Flash Back off*

- , QUE SAUDADE DE VOCÊ, QUANTO TEMPO!
- Er, oi , muito tempo mesmo :S
- Nossa, quanta empolgação na sua voz. Não tá feliz de me ver não?
- Não, não, não. Não é isso! É só que eu pensei que seria recebido de forma diferente, só isso.
- , o que a gente teve foi ótimo, tá? Foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida. Mas nós eramos crianças, já passou, ok? O que sobrou é nossa amizade. 4 anos foi o suficiente para ambos superarmos tudo isso, espero.
- AAAAAH *-* que bom que você pensa assim , eu tava com medo de chegar na sua casa e você me expulsar daqui ASIASUH.
- HAHAHAHA lógico que não né seu bobo!
Ficamos um tempão conversando como se sempre fossemos aqueles amigos desde sempre, sem toda a confusão que havia acontecido entre nós dois. Ele estava muito lindo, mais ainda do que era quando foi embora, e eu ria de cada coisa que ele falava, ele sabia ser engraçado como ninguém. Ele falou da banda, turnês, garotas, sucesso, etc. Eu não tinha muito o que falar, porque minha vida era a mesma coisa desde quando eles se foram. Quando já era bem tarde, ele disse que tinha que ir.
- Ah, ok amor. Foi ótimo te rever!
- Foi mesmo ! Amanha a gente se fala ok?
Me deu um beijo na bochecha e foi.

Ok, tudo deve estar um pouco confuso por enquanto, né? Eu vou explicar direitinho, agora mesmo.

capítulo 7 - but i'll be there forever


Flash Back on*

No dia seguinte do que havia me dito, foi até minha casa.
- Hey, senti sua falta :D - ele falou
- Hm, é. Eu também :) - forcei um sorriso.
- O que você tem?
- Ahn, como assim?
- Você parece meio triste. O que aconteceu?
- Triste? Ah, nada não, tô ótima :)
- Seeeeei.
Ele pareceu não acreditar muito, mas resolveu deixar quieto. Começou a conversar comigo, mas eu não falava nada mais de 'hm, que legal' e 'uau, sério?'
- Aconteceu alguma coisa sim! Me conta o que é! - ele pediu impaciente.
- Não aconteceu nada, é sério.
- Posha, você não confia em mim?
- É exatamente por isso que eu tô assim, .
- O que você quer dizer com isso?
- Não sei, mas é que a gente sempre brigou, sabe? Você nunca gostou de mim. Porque justo agora, de uma hora pra outra, você se torna tão legal comigo?
- Você tá dizendo que o único motivo de eu estar sendo seu amigo é por maldade?
- Sei lá, as vezes eu acho que você só quer se aproximar de mim para te contar o que estou sentindo e você contar para todo mundo, ou coisa assim.
- Nossa , que pena que você pensa assim. Eu queria mesmo ser seu amigo, sabe? Mas já que você não acredita em mim, eu não tenho mais nada a fazer aqui. Tô indo, tá? Tchau.
Dizendo isso, saiu de casa muito cabisbaixo. Será que ele estava mesmo falando a verdade? Ai, idiota! Ele parecia muito verdadeiro com as palavras.. Ai , você e sua mania de desconfiar de tudo e todos, boa (y³. Estava decidido, esperaria até o dia seguinte e iria me desculpar com . Mas meus planos não ocorreram da forma que eu esperava.

No dia seguinta, acordei e o urso ao lado da minha cama segurava um papel. Peguei-o e estava escrito:

Ontem, quando fui na sua casa, eu realmente tinha algo a te falar. Lembra quando te levei no bosque, e você me perguntou o que eu estaria fazendo com meus irmãos e meu pai? Pois bem, nós formamos uma banda e fechamos o contrato com uma gravadora. Fomos para Los Angeles, moraremos lá por um tempo. Isso mesmo, nós fomos embora. Eu espero que você pense melhor e veja que eu realmente queria ser seu amigo, sem maldade nem segundas intenções. Eu fui, mas eu volto logo. Me espere. Com amor, Jonas

O que? havia ido embora? Não podia ser, não agora quando eu mais precisava dele. Será que ele volta mesmo? Quando tempo isso demoraria? Ai meu Deus, aquilo não podia estar acontecendo. precisava saber que eu amava ele. Ops, amava ele? O_O' Não era possível.. ou era?

Flash Back off*

É, e assim foi pelo resto desses quatro longos anos: vazio, saudade, tristeza.. E só falta UM dos três irmãos para eu ver, e o que mais importava. Como eu iria me desculpar com ele? Antes que pudesse descobrir uma resposta para essa pergunta, a campainha toca. Eu sabia que era ele. Lógico, poderia ser qualquer pessoa, mas eu simplismente sentia que era ele. Respirei fundo e girei a maçaneta. Eu estava certa, era ele. Ficamos um tempo apenas nos encarando, sem saber direito o que fazer, até que eu o abraçei e desandei a falar. - ! ! , me desculpa! Eu nunca deveria ter desconfiado de você! Você só queria meu bem e eu te desapontei, me desculpe de verdade ! Ain, eu senti tanto sua falta! Eu me senti tão sozinha esses anos que..
- Ei, ei ei, CALMA! Reeeeeelaxa amorzinho, deixa eu respirar um pouco haha. - ele deu um longo suspiro - Uff, pronto. Esquece aquilo, ok? O que importa é que eu voltei, não pra reviver o passado e sim pra fazer um novo futuro, ok?
Não falei nada, apenas acenti com a cabeça e sorri, abraçei-o de novo e convidei para entrar.
- E então bebe, feliz que eu voltei?
- Lógico que sim! Eu tava com taaanta saudade!
- AAH, sentiu sim. Aposto que já tinha me esquecido.
- Atée parece. Isso é, imposível :~
- AAWN, que linda *-*- ele disse corando.
- HAHA, sou muito fofa, eu sei 8)
- E humilde também haha!
- Ah, bobo ;P Mas e aí, como é sua banda?
- Como assim, como é minha banda? Você nunca ouviu falar da gente?
- Não :D qual é o nome?
- Jonas Brothers :~
- Acho que já ouvi falar sim.. Mas nunca me interessei.
- Nossa, magoei legal agora hein? :/
- HAHAHAHAHAHHAAH é brincadeeirinha né meu amor? Você acha que eu não sei TUDO sobre vocês?
- AAAAH, SÉRIO? *--------*
- Claro né! Como eu não gostaria sabendo que os três meninos mais cobiçados da face da Terra ME amam? 8)
- Convencida que só você né?
- Nossa, não estraga meu momento, flw? IUSIUAH
- HAHAH mas qual música você mais gosta?
- Ah, vaaarias. Eu, a e a somos mega viciadas, sabe?
- Enteendi. Mas nenhuma em especial?
- Ah, 'You Just Don't Know It' é umas das minhas favoritas.
- Hm, estranho você mencionar bem essa :x
- Han.. porque?
- Rere :$ nada não - ele ficou sem graça. (n.a: o porque vocês só vão saber depois MUAHA -q)
- Mas e aí, me conta como anda as coisas com vocês! - tentei fugir do assunto.
Ele ficou um tempão me contando sobre tudo que aconteceu com ele nesses quatro anos e bla bla bla.
- Namorando? - ele perguntou
- Não, terminei recentemente.
- Sério? Quem? Porque? Como?
- Nossa, sessão interrogatório agora? HAHA. Aham, sério. O Ryan (n.a: o nome é fixo pra não aumentar mais uma pergunta). Porque eu enjoei :~. Como? Terminando ué!
- HAHAHA que bad :~
- Aliás, ele me cantou uma música de vocês! :)
- AWN, sério? Qual?
- Still in love with you (n.a: finge que essa música é do It's About Time, ok?)
- ' She was all I ever wanted' - ele começou a cantar.
- ' She was all I ever needed and more' - eu continuei.
- ' She walked down my door, then she went away '
- ' Broke my heart in two, left me stand in here singing all these blues '
- ' You left without a single word, not even sorry. It might've hurt worse to hear you say I'm leaving, goodbye. But your smile still makes my heart sing another sad song. I can't forget it, i won't regret it 'cause I'm still in love with you! - cantamos juntos esse refrão.
Terminamos de cantar e nos jogamos no sofá, rindo que nem dois retardados. Como era bom reencontrá-lo e poder viver tudo o que perdemos esses anos *-*
Ficamos mais um tempão conversando sobre tudo, tudo mesmo, até que ele disse que precisava ir pra casa terminar de arrumar as coisas e depois voltava. Dei um beijinho nele e ele se foi. Assim que ele saiu, subi para o meu quarto e me joguei na cama, sonhadora. Meus três melhores amigos, as três pessoas que eu mais amava em toda essa vida estavam de volta. Isso queria dizer que tudo seria como antes, ou ainda melhor.
Mas eu estava totalmente enganada.

capítulo 8 - that's just the way we roll


(...)

No dia seguinte eu estava saindo da escola com e , quando vejo três pessoas realmente estranha. Pareciam ser homens, mas não dava pra ver direito por causa do monte de roupas que eles usavam, o que era bem estranho pois estava muito sol. Nós três começamos a rir deles, mas gelamos assim que percebemos que eles estavam vindo em nossa direção. Viramos e começamos a andar rápido, meio que fugindo deles, mas eu senti uma mão agarrar minha cintura e falar baixinho:
- Yo gatinha, você vem sempre aqui? (n.a: POUTS, que péssimo --')
- JOE SEU IDIOTA! iiisso, quase me mata do coração mesmo (Y) HAHAH.
- Ahn.. oi? O_O' - e estavam com uma cara super confusa. Tinha esquecido que elas não conheciam eles.
- Ah, desculpem meninas! Esses são , e . Meninos, essas são e .
- AAAH, OS JONAAAAAAAAS *-------------* - elas gritaram. Já falei que elas só fazem eu passar vergonha? (n.a: fato .__.)
- Dá pra vocês serem normais um unico dia ou tá dificil?
- Rere :B desculpa. Prazer, eu sou a :)
- E eu sou a *-*
É, amava o . Ela falava que eu era a pessoa mais sortuda do mundo de ter beijado ele, e ainda por cima terminado com ele. E a maior idiota de não ter perdoado ele, também. Eu me mordia de ciúmes quando ela menciona ele desse jeito, mas não que eu ainda sinto algo por ele, mas porque eu tenho ciúmes de QUALQUER UMA que chegue perto dos MEUS Jonas.
- E então, o que vocês vieram fazer aqui e por que vocês estão agasalhados nesse calor?
- Primeiro, viemos porque já passamos tempo demais longe de você e estavamos com saudades, viemos te ver :D - disse me abraçando.
- AWN, que lindos *-* vocês são perfeitos, sabia?
- Sabia 8) e a gente tá vestido assim por causa das fãs enlouquecidas que fazem de tudo por um pedaço nosso - respondeu (n.a: you wanna a piece of me? IHAUIHIUSA pra você bisha, te amo <3)
- Ah é, esqueci que agora meus amigos são famosos. Vida dura a minha, não? - disse essa ultima frase ironicamente e joguei meu cabelo para trás.
- Aham, aham, que seja. Dá pra gente ir pra casa logo antes que eu derreta aqui? - reclamou.
- Nossa, velho. Vamos sim. Meninas, querem ir lá pra casa hoje?
- CLARO :D - elas responderam juntas, provavelmente com tanta animação porque passariam um dia inteiro com os Jonas, e não é toda menina que consegue isso.

Em casa..

Os meninos tiraram os casacos e ficaram só de bermuda. Era aquelas bermudas que os homens usam pra nadar, sabe?
- Nossa, tudo isso é calor? - falei, e percebi as outras duas meninas morrendo de vê-los sem camisa.
- Engraçada u.u vamos lá fora que nós temos uma surpresa pra vocês! - disse com cara de.. safado?
- Medo de você.
Fomos até os fundos de casa mas não tinha surpresa nenhuma. As mesas continuavam as mesmas, as cadeiras as mesmas, e a piscina, que estava bem convidativa por sinal, a mesma.
- E entãaaao..? - perguntei
- JÁ!
me pegou no colo, pegou e pegou (n.a: no colo, flw? IUAHSSIUAH) e nos jogaram na piscina.
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS FIZERAM ISSO! - gritou
- Fizemos 8) HA-HA.
Nós saímos da piscina e corremos atrás deles. 20 minutos depois, a gente estava na piscina tacando agua um no outro.
- HAHAHA ok, já deu né pessual? Tô com fome, vamos comer algo? - sugeri
- Tipo o que? -
- Tipo.. sorvete :D
- SOOOOOORVETE, VAAAAAMOS! :DDDDD - Joe
- Obeso ._.
- Isso dói , de verdade :~
- Dramático u_u ANYWAY, vocês esperam a gente aqui enquanto a gente se troca?
- Claaaaaro , e aí a gente vai molhado pra sorveteria, qtal? - disse irônico
- Ah é. Detalhes, caro , detalhes :S
- HAHA, a gente vai se trocar e como é ÓBVIO que a gente vai se trocar primeiro que vocês, a gente volta aqui e espera, ok?
- Hm, esperto. Ok meninos, até mais :D

No quarto..

- OKOK, eu morri, tô no paraíso e ninguém me avisou ou é impressão ?
- Han, porque ?
- Tipassim, Jonas me pegou no colo. Eu tô sonhando?
- Não, não tá :} - forçei um sorriso.
Cara, porque eu estava com tanto ciúmes dos dois? Será que era mais que um ciúmes de amigo? Será que eu ainda gostava dele? Não, eu não podia! É, eu não tava com ciúmes da e o .. Não , você NÃO PODE gostar dele de novo ok? Se controla.
- , você tá aí?
Acordei da minha transe com balançando a mão na minha frente.
- Tô, tô sim.
- ALÔ, NÓS CHEGAAAAMOS! - ouvimos gritar lá de baixo.
- JÁ ESTAMOS INDO! - gritou em resposta.
Terminamos de nos arrumar. Nós estávamos lindas, modéstia a parte. (n.a: gente, eu sou péssima pra detalhes, imaginem aí!) Quando descemos, os três ficaram de boca aberta, e exclamaram um 'uau' juntos. Aquilo realmente me assustava, como eles conseguiam falar tudo juntos? O_O'
- O que vocês estão olhando, bocós? (n.a: adooro³ falar bocó :B IUSHISUHAIH parei :x)
- Uau, vocês estão..
- Lindas , eu sei. Brigada :) - falei
- Humilde você hein?
- Qisso gato, é só pra quem pode 8)
- Enfim, vamos? - perguntou
- Vamos sim ! - exclamou, indo para o lado dele.
Chegamos na sorveteria e sentamos em uma mesa redonda, nessa ordem: , , , , e eu, que consequentimente fiquei do lado do . Ficamos lá conversando, pedimos nosso sorvete, comemos e quando percebemos, já eram oito horas da noite.
- AI MEU DEUS, tá mega tarde! Eu tenho que ir pessual, adorei passar a tarde com vocês! - falou.
- AAH, que droga :~ - disse fazendo uma carinha de cachorro sem dono.
- Que bonitinho, você vai sentir minha falta! *-* oi morri!
- Af, vou nada --' menina chata, vai embora logo.
- Nossa, vou cortar meus pulsos alí e já volto :~
- HAHAHAHA brincadeiriiinha amor! Lógico que eu vou sentir sua falta!
- Aaaaaah, seu bobo! - mostrou a língua.
- OOOLHA SÓ, quem mostra a língua pede beijo!
- UI, PEGAEOL ENTÃO ;9
- OIJSOIJSAOIJOIS RETAARDAAADA!
- SAHIUHSUH bom gente, é sério, eu tenho que ir mesmo :/
- Ei, porque você e a não dormem lá em casa hoje? - sugeri
- Ö ótima idéeeeia !
- UHULEZ, PIJAMA'S PAAAAARTY õ/ - começou a fazer uma dancinha estranha O_O
- Eeeer, sua autista ._. (n.a: nadave -q)
- Nossa , magooei legal agora :~
- HAHA sabe que eu te amo né minha austista? (n.a: ui, já tá pra tanto? ;9 parei de verdade agora, juro ._.)
- Tá tá tá, deixemos o momento ternurinha de vocês pra depois, flw? Vocês querem ou não dormir lá hoje?
- Não não , eu tava dançando aqui porque eu sou boba mesmo.
- Descobriu isso sozinha ?
- Nossa, vocês tão me deixando na bad hoje :~ vou me matar com minha escova de dente!
- Gente, vamos internar ela no Hospício Louco Feliz? (n.a: TIIA BRUBS *-* IHSIUHUIAH não aguentei -q) - eu dizia inconformada.

Jonas on*~

Voltamos para casa, nos despedimos das meninas e nós três fomos deitar. Começei a pensar na e UAU, como ela estava diferente! Estava mais bonita, mais animada, mais legal.. Enfim, ela estava perfeita! Ah, eu amo ela. Ö QUE? EU AMO ELA? Foi isso o que eu acabei de pensar? É , não há o que negar, você está completamente e loucamente APAIXONADO por ela. Mas esse é o problema, você não pode estar loucamente apaixonado por ela, porque vocês são apenas amigos.
Me levantei da cama, peguei um papel e começei a escrever uma música. Já estava no refrão quando meus irmãos entraram ogramente no meu quarto.
- AAARRE, QISSO TIOS? - exclamei
- Xiiu, você vai acordar a mamãe e o papai! Vai, levanta!
- Pra que?
- A gente vai fazer uma surpresa pras meninas
- Mas eu tô..
- Cala a boca , vem logo.
- Nossa , to indo haha! O que vocês pretendem fazer?
- Você vai ver!

Jonas off*~

capítulo 9 - you don't even know


Eu e as meninas estávamos assistindo 'Anjos da vida' (n.a: OWN, eu amo esse filme :') shorolitruz) e quase morrendo desidratadas (n.a: esqueci como escreve) de tanto chorar e comendo baldes de pipoca, quando nós ouvimos barulhos estranhos na minha janela. Quando eu abri, vi os três irmãos Jonas lá em baixo.
-EEI, VIEMOS PARTICIPAR DA FESTA :D
- Cala a boca , seu retardado! Você vai acordar meu pai!
- Ah é, oops :~ esqueci, rere.
- Haha enfim, vão lá pra frente que eu abro a porta pra vocês.
- Não precisa não, a gente sobe aqui pelas escadinhas mesmo :D
- Hm, beleza então.
- Han, vocês tavam chorando? - perguntou, já dentro do quarto.
- Aham :~ - falou ainda chorando.
- Pooooooor queeeeee? ;O - fez uma cara de preocupado.
- Por causa do filme, . - ela respondeu
- Eeer, e eu pensando que era maior coisa importante --'
- É importante, flw ? ú_ú
- Nossa, desculpa aí então.
- EEEENFIM, o que vocês vieram fazer aqui? - perguntei, tentando ao máximo acabar com o diálogo dos dois.
- Nooofá, tá expulsando a gente daqui, blz blz !
- Ain , nada a ver ok?
- A gente veio participar da festa, como tinha dito. - respondeu
- Mentira, eu sei que você não consegue ficar longe de mim 8) - fez uma cara convencida
- Aaaaah, como essa menina é modesta, né?
- E como esse menino adoora acabar com minha onda U_U
- Own, não fica bravinha não *-* - ele disse abraçando-a
- Oi, morri ._. - ela deixou escapar, fazendo-nos rir.
- Anyway meninas, vamos terminar de ver o filme?
- Nem tô mais no pique de ver filme -
- É, nem eu :} já passou meu momento emo -
- Então, o que vamos fazer? - perguntei
- VERDADE OU DESAFIO! :B
- Ah não , neem vem! - reclamei
- Verdade ou desafio seria uma boa.
- Você também ?
- Éé! Verdade ou desafio!
- ! Nãaao!
- Verdade ou desafiiio \o/
- , não me deixa :~
- HAHA parece que foi todo mundo. Vamos amor?
- Vamos né , eu tenho escolha?
- Hm, não :D HAHA
- Tá, tampinha pergunta e bunda responde - disse com a garrafa na mão.
Depois de muito vuco-vuco aqui, muita verdade alí, o resultado final foi: deu um selinho em e , em e e eu em e . Ver beijando meus dois ''rolinhos'' me fez me morder de ciúmes (n.a: MAS EU ME MOORDO DE CIÚMEEES! :B sorry, não resisti :x). Eu sabia que ela gostava de , e que ele estava bem interessado nela também, o que me deixava realmente brava. Tá certo que eu não sentia mais nada por ele, mas ele sempre seria o meu e de mais ninguém >_______> ou será que eu sinto?
OK OK, eu sentir algo pelo , tudo bem. Mas e pelo ? O_O E eu acabei de chamar ele de ''rolinho'' ou foi impressão minha? Ö calma, não surta. Foi só mais um momento ' falar sem pensar ' da minha mente insana. Não , você NÃO gosta dele. Acho bom ;)

capítulo 10 - 'cause i'm still in love with you

Ficamos conversando até 5:30 da manhã, até que nós adormecemos. Sim, os três também dormiram alí. Por uma sorte grande, havíamos deixado a janela aberta e acordou com um vento forte as 6:30hrs, minutos antes de meu pai acordar e ver aquela cena totalmente estranha. Ela me acordou primeiro, falando para eu acordar os meninos. Como estava mais próximo de mim, fui acordá-lo primeiro. Vi acordando carinhosamente, com um beijinho na bochecha (n.a: nao nao, acordou ele batendo nele --' OIJSOSJAOIJ parei :x). Aquela cena me matou. Eu morria de ciúmes de qualquer um que chegasse perto do meu Jonas --'.
Enfim, eles acordaram, foram embora e nós voltamos a dormir. Acordamos as 11hrs com o celular da tocando, era sua mãe. Ela disse que o pai dela estava internado e teve que ir para o hospital. Assim que ela saiu, eu fechei a cara para , eu estava realmente brava com ela.
- Af amiga, o que você tem hoje? - ela perguntou
- Hãn? ah, nada não :) - forçei um sorriso
- Aham, e eu não te conheço --' fala logo!
- Não é nada, sério!
- Eu sei que tem algo errado
- AAH, tá bom! --' tem sim algo errado, é você e o , ok?
- Que que tem a gente? - ela pareceu meio confusa
- COMO ASSIM, QUE QUE TEM?
- Eu não tô vendo nada de errado
- COMO NÃO? EU VI VOCÊS DOIS CHEIO DE AMORES, OK?
- Primeiro, pára de gritar. Segundo, você tá com ciúmes?
- MAS É LÓ..
- PÁRA DE GRITAR!
- Mas é lógico que eu tô com ciúmes !
- Você ainda gosta dele?
- Gosto, ok?! Gosto!
- Ué, mas durante todos esses anos você falou que já havia desencanado dele..
- Eu sei que eu falei, mas eu tô confusatá?
- Ai , se você tava com ciúmes e não tava gostando das minhas atitudes com ele, era só ter chegado e falado, ok? Eu ia parar. Mas você sabe que ele sempre foi meu Jonas preferido, e eu não resisti. Pousha, qualquer menina mortal faria a mesma coisa que eu.. (n.a: eu faria mais :B OJAOIJSSOIJ parei :x). Não precisa ficar brava.
- Mas você tava com muita gracinha pra cima dele, e você sabe que eu já namorei ele!
- Você passou todos esses anos dizendo que ele era um canalha, que você já havia esquecido e que estava totalmente bem sem ele. Eu achei que não teria problema de eu me aproveitar uma chance que qualquer menina quer ter, e que é uma em um milhão!
- Pois bem, pensou errado.
- Ah, vai ficar assim então, ok. Mas eu achei que nossa amizade valia muito masi do que um simples menino. Mas já que você pensa assim, eu tô indo. - ela pegou suas coisas e foi em diração a porta - tchau hein?
Assim que a porta fechou, eu começei a chorar. Tinha brigado com minha melhor amiga, e eu odiava brigar com ela, e eu amava um menino canalha que eu pensei que tinha esquecido mas eu acho que nao esquecie ela gosta dele e ele parece gostar dela. AH, minha cabeça vai explodir ._. Resovli ligar para , ela sim poderia me ajudar.
-- Alô ?
- Oi !
-- Ah, heey :)
- E aí, como tá seu pai?
-- Ah, ele tá melhor já, obrigada. Mas.. que vozinha é essa? tá chorando?
- Uhum :~
-- O que hpuve?
- Briguei com a .
-- Ö pooorque?
Expliquei a história.
- E aí ela foi embora.
-- Ah , eu acho que ela tá certa.
- Certa? Porque?
-- Primeiro porque pode até paracer normal pra você andar com os Jonas, mas pra ela não é, ainda mais porque ela ama o . Eu sei que você também não resistiria.
- Mas ela sabia que eu gostava dele!
-- Não, ela não sabia. É totalmente verdade que você passou os últimos anos falando que já havia superado ele e blábláblá. Sério, eu faria a mesma coisa.
- É, acho que você tá certa. Brigada amiga *-*
-- Magina, e só mais uma coisa!
- Fala.
-- Você não tem ciúmes do , tem?
-OIJOIJSAOIOIJ não não flor, ele é como um irmão pra mim.
-- Uff, ainda bem.
- HM, TÁ PEGANDO, SEI SEI :B OASJSAOIJSOIJ enfim, brigada de novo.
-- Magina, qualque coisa liga! beijos!
É, tinha razão. A não tinha culpa se era lindo. Eu iria ligar pra ela, mas antes que precisava fazer algo.
-- Alô?
- Oi , é a !
-- Aaah, oi gatinha (H)
- Haha oi hto, tudo bom?
-- Melhor agora, e você ?
- Tô bem.. o tá aê ?
-- Por que você nunca liga pra falar comigo? Injustiça :~ tá aqui sim, vou chamar ele.
Assim, depois de um tempo, toca a campainha.

- Eei , desculpa a demora. ficou me perguntando mil coisas sobre o que eu vinha fazer aqui.
- Tudo bem , sem problemas.
- Mas e então, o que houve? você estava com uma vozinha triste no telefone..
- Ah, aconteceu tudo! :~
Contei, enfim, tooooooda a história pra ele.
- Então você quer dizer que ainda sente algo pelo ?
- Aham
- E que tá confusa em relação ao ?
- Aham
- E que brigou com a por causa do ?
- Aham
- E que você falou com a no telefone?
- Aham
- AAH *-* e como ela tá?
- ¬¬ dá pra se concentrar no meu problema ?
- Ah, desculpa :B então, eu acho que a tá certa e a também. Ela não tinha como saber que você ainda gostava dele, se nem você mesmo sabia. E aliás, eu sei que nós, irmãos Jonas, somos irresistíveis 8D
- Aham, e humildes também. E o que eu faaço?
- Liga pra ela e pede desculpas.
- E em relação ao ?
- Eu acho que você não gosta dele.
- Mas então porque eu senti tanto ciúmes dele?
- Porque vocês já passaram muitas coisas juntos, já namoraram e você já gostou muito dele. É normal sentir isso por um ex. Depois de um tempo você acaba se acostumando.
- É.. acho que você tem razão..
- Enquanto a , eu não tenho certeza, mas acho que voce gosta dele sim.
- Mas eu não posso , eu não posso.
- Por que não?
- Porque ele é meu mehor amigo! E eu não posso gostar do meu melhor amigo! Isso vai prejudicar nossa amizade!
- Quem disse?
- Eu disse! Um amor não correspondido é uma trajédia!
- E quem disse que não é correspondido?
- O___________O' É POR ACASO? - me asustei
- Nãããããão seeeeeei ;P - ele fe uma cara de quem sabe de algo mas não quer falar (n.a: entendeu? não? nem eu .__.)
- ! FAAALA MENINO!
- Que foi? Liga pra vai!
- Ahn? Agora? O.O
- A G O R A !
- Ui, tá bom!
Tu Tu Tu (n.a: onomatopeia gaata.. é telefone chamando, bls?)
--Alô?
- ?
-- Ah, oi .
- Er.. entao, eu me liguei pra me desculpar..
-- Pensou no que eu disse, né?
- Ahaam, e você tem razão. Quero dizer, é o Jonas, quem resiste? Hahaha.
fez uma cara de ciúmes e um biquinho muuuito fofo! Dei um beijinho em sua bochecha e falei apenas com os lábios 'você tabém é tá gatinho?'. Ele riu.
-- Haha pois é. E eu também entendo que você tenha ficado meio brava e, se você quiser, eu paro com isso.
- Quanto a isso, eu tava conversando com o e ele me fez perceber que eu não gosto mais dele. Eu sei o quant você gosta dele, então se joga gata! (n.a: se joga gata? aff, foi péssima .__.)
-- De verdade?
- De verdade!
-- AAAH, brigada! *-* Amigas?
- Amigas :)
Desligamos o telefone e continuei conversando com .
- E a , hein?
- Ah, ela é demaaaaais!
- AAAHN, tá pegando ;P
- É, eu acho que eu gosto mesmo dela. Tipo, tá meio cedo e taaal, mas eu acho que eu realmente gosto dela. Foi meio que a primeira vista, sabe?
- Afs, que gay .__. OISJOAIJSOIJ zueeeira amorzinho. Nossa, você é direto, queria que todos meninos fossem assim O_O
- HA, engracada ú_ú
Blábláblá, ficamos conversando e ele foi embora. Deitei na minha cama e fiquei penando em . Seria possível eu estar AMANDO meu melhor amigo? Acabei adormecendo com esse pensamento. Sonhei com ele. Não foi um sonho muito nitido, foram vários flashes. Primeiro, estavamos naquele bosque, o bosque que ele havia me levado um dia depois de ter terminado com . Depois, ele se ajoelhava na minha frente com um violão. No terceiro flash, eu o abraçava. Nossos lábios foram chegando mais perto, quase grudando, e.. acordei. Começei a me morder de raiva. Porque aquilo era só um sonho? E por que eu acordei bem naquela hora? E por que eu queria tanto beijá-lo? Ok, eu tô amando meu melhor amigo, ÓTIMO --' tudo o que eu precisava. Sabe qual é a gravidade desse problema? Pois é, bem alta. Tentei voltar a dormir e continuar o sonho por apenas alguns segundinhos, mas o sono não veio. Sentindo-me derrotada, levantei e fui comer algo. Estava preparando um lanche quando a campainha toca. (n.a: pra quem não entendeu: era de tarde ainda, voce apenas tinha cochilado.) Abri a porta e fui recebida com uma voz.. AQUELA voz.

capítulo 11 - it's cool 'cause we're just frineds

- Ern.. Oi ! - ele parecia meio nervoso
- Oi ! :)
- Eu te acordei?
- Ah não, eu já tava acordda a uns 5 minutos..
- Atá. Enfim, vem comigo que eu presciso te mostrar algo.
- Aonde? - perguntei
- Surpresa ;)
- Tá né O_O espera ai que eu vou la em cima me trocar, ok?
Coloquei uma blusinha e um short, pois estava muito calor. Passei uma maquiagem de leve e deixei o cabelo solto.
- Vamos? - falei descendo as escadas.
- Vamos, mas.. antes eu tenho que fazer uma coisa.
Ele tirou um pano preto do bolso e me vendou.
- EEI! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?
- Desculpa, mas é que é surpresa.
Entramos em um carro que nos levou a um local até então desconhecido. Quando chegamos, ele me ajudou a sair do carro e me sentou em um banquinho.
- Posso tirar a venda agora? - perguntei
- Só mais um pouquinho.. pronto!

Tirei a venda e quando meus olhos se acostumaram com a claridade pude ver onde estávamos. Esfreguei meus olhos com as maos para ter certeza que aquilo estava realmente acontecendo. Nos encontávamos NAQUELE bosque, aquele em que havia me levado a 4 anos atrás, aquele em que eu ia toda vez que eu ficava com muita saudade dos meus meninos. O sol estava começando a se por, e o céu estava meio avermelhado. Os passarinhos estavam cantando baixas melodias, o que fazia eu me acalmar um pouco. Uma cena digna de filme, devo dizer. Estava encantada com toda aquela paisagem que só fui perceber depois a parte mais importante. Um menino jovem, de pele branca e macia e olhos penetrantes me encarava ajoelhado, com um violão apoixado em sua perna direita. De repende, dejavú! O sonho! Então, se fosse o sonho, no final eu.. Fui interropida.
- There she goes again, the girl I'm love with
Ok, IN LOVE WITH?
- It's cool we're just friends
Ah, ótimo.. Just friends (Y)
- We walk the halls at school, we know it's casual. It's cool we're just..
Apenas amigos, já entendi.
- I don't wanna lead you on, no. But the truth is I've grown fond. Everyone know its 'meant to be, falling in love just you and me 'till the end of time, 'till I'm on her mind, it will happen. I've been making lots of planes like a picked fence and a rose garden. I'll just keep dream, but it's cool 'cause we're just friends.
OMJ, pára tudo! Isso foi uma declaração ou eu tô entendendo errado?
- Small talk on IM, just one word sentence. It's cool we're just friends. If I had my way, we'd talk and talk all day. Everyone know it's meant to be, falling in love just you and me 'till the end of time, 'till I'm on her mind, it will happen. I've been making lots of planes like a picked fence and a rose garden. I'll just keep dream, but it's cool 'cause we're just friends. Thinking about how we're gonna say our vows. It's cool we're just friends. She walks down the aisle, I see all my friends smile 'cause now we're more than friends
Oie, ele me pediu em casamento :* OIASJIOASJSIOSJO juro que vou parar com esses pensamentos toscos qq
- Everyone know it's meant to be, falling in love just you and me 'till the end of time, 'till I'm on her mind, it will happen. I've been making lots of planes like a picked fence and a rose garden. I'll just keep dream, but it's cool 'cause we're just friends.
Acabou. Ok, vamos raciocinar um pouco. A música dizia rezumidamente que ele estava apaixonado por mim e que ele achava que EU não queria nada com ele. Ai , você é ingênuo mesmo né? E foi naquele instante que minha ficha caiu. Jonas, o menino mais cobiçado entre MILHARES de meninas amava a mim e a mais ninguém. Oh Gosh, você tem noção o quão sortuda eu sou? (h) me senti, oi qq. Só fui perceber quanto tempo eu estava pensando em silêncio quando me olhou com uma cara estranha e falou:
- E ai, gostou?
- :O - é, eu não sabia o que responder, eu ainda estava pasma.
- ?
- :O
- , você tá ai?
- :O
- Pousha, a música foi tão ruim assim? - ele fez uma carinha triste
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - é, eu gritei .__.
- Você tá me deixando com medo, de verdade. Fala alguma coisa! - ele disse sentando-se ao meu lado.
- I-i-isso tudo que você disse.. cantou.. sei láa.. é verdade? - falei, gaguejando (?) um pouco.
- Ahn.. é!
- É isso mesmo que você sente?
- Aham. Olha, eu sei que é um pouco inesperado - ele falava atropelando suas próprias palavras. Levantou do banco. - e que se você quiser pensar um pouco, eu entendo. Mas é que eu..
- Ei, ei, ei! - eu disse, interrompendo-o e indo em direção a ele - Fica calmo.
- Mas..
- Xiu! - coloquei meu dedo indicador em frente a sua boca, em sinal de silêncio - Fica calmo, eu não preciso pensar em nada.
Minha voz saiu mais serena do que eu esperavaa. Não, eu não tinha certeza do que fazer, só sabia que devia ser feito. Tirei meu dedo da frente de suas lábios, e acariciei suas bochechas até chegar em seu pescoço, onde o segurei delicadamente. Com a outra mão, coloquei meus dois dedos em seu queixo e aproximei nossos lábios. Ficamos um tempo apenas com os lábios grudados, até que ele abriu mais a boca e demos nosso primeiro beijo. Aquela sensação de borboletas no estômago - desculpa a expressão clichê, mas é preciso - me fazia arrepios por toda parte. Quando nos separamos ele estava sorrindo, levemente corado. Quando abriu os olhos e me viu alí, na sua frente, soltou uma risada que me fez ficar com cara de boba alegre. Eu sentia uma paz e alegria interior, e eu me senti como se nada pudesse nos fazer mal, naquele momento.
- Então.. você sente o mesmo? - ele resolveu quebrar o silêncio.
Ascenti com a cabeça. Era incapa de falar, o sorriso não saia da minha boca. Então, era verdade. Que ficasse com , os dois se mereciam. A única pessoa que me importava agora era o , o MEU , e de mais ninguém! Ele me abraçou cuidadosamente, como se eu fosse um vaso de porcelana indiana e extremamente frágil, e com qualuer movimento brusco eu quebraria. Ele ficou acariciando meu cabelo, e eu abracei-o por cima dos ombros. Ele chegou mais perto do meu ouvido e sussurrou, sem cantar:
- When I hold you in my arms I knwo that it's forever. I just gotta let you know I never wanna let you go.
Abri um sorriso maior ainda do que o anterior, se é que isso era possível. Agradeci por ele não poder ver minha face, pois eu corei muito. Era muito bom para ser verdade. Ainda sem soltá-lo, olhei em seus olhos.
- 'Cause when you look me in the eyes, I catch a glympse of heaven. I find my paradise when you look me in the eyes.
Me soltei do abraço e o empurrei de leve. Sorri marotamente (n.a: ok, marotamente foi péssimo :* OIASJOIASJ), e ele fez uma cara de confuso.
- Não venha cantar suas músicas para mim, ! Não funciona comigo, ok?
- Ahn, tem certeza?
- Tenho, não acredito em você ;)
- Ah, não?
- Não :B
Ele me puxou pela cintura, deu um beijo em meu pescoço. Senti um arrepio percorrer rapidamente toda a extensão do meu corpo, o que me fez sorrir.
- Eu te amo muito, MINHA menina!
Sussurrou em meu ouvi e deu uma leve mordida, e um arrepio ainda maior nasceu. Deu enfâse nas ultimas duas palavras, como se quisesse dizer que eu era dele e de mais ninguem. E, realmente, ele queria. Aquela idéia me assustou um pouco.
- Han... Desculpe mas, eu tenho que te perguntar uma coisa..

- Qualquer coisa amor.
- Er.. hãn.. .. A gente tá, hãn, táa..
- Namorando?
- Éé :~
- Ah princesa, você sabe que se eu pudesse eu te pedia em casamento agora mesmo.
Fiz uma cara assustada.
- HDIAOSHDIUSAHDUIAD, brincadeirinha amor, não precisa fazer essa cara de assustada não. Mas então, eu prefiro ir mais devagar. Te pedir em namoro agora seria muito cedo. Prefiro ir mais devagar.
- Aah, sim. Isso quer dizer que a gente pode ficar com quem a gente quiser?
- É isso que você quer, então? :~ - ele perguntou parecendo meio triste.
- Depende.. é isso que VOCÊ quer?
- Eei, não tente me fazer responder as minhas próprias perguntas!
- Hahaha ok. Por mim, eu não ficaria com mais ninguém.
- Aah, que linda você! Então vai ser assim: a gente não tá namoraando, mas a gente fica sério, ok?
- É, acho que assim é melhor mesmo.
Ficamos mais um tempo no bosque. Fiquei pensando no que aquele lugar representava pra mim. Cada lugar dele tinha uma história pra contar, histórias que me faziam rir e chorar. Começou a escurecer e nós voltamos para minha casa. Quando chegamos, Quando chegamos, meu pai não estava em casa, o que era ótimo para a ocasião (n.a: UI, safadjeenha :B OIJSIOSJAIOJASOASJOJ parei :x). Decidimos contar primeiro para os amigos e depois para a mídia.
- , você pode chamar o e o até aqui?
- Pra que? O_O
- Eu vou chamar a e a e a gente conta pros quatro juntos.
- Aaah, ok. Então eu já volto amor.
Assim que ele saiu, liguei para as meninas. Disse que tinha novidades e que precisava delas em minha casa o mais rápido possível. Quando desliguei o telefone, pensei em . E se ele reagisse da mesma forma que eu reagi em relação a ele e a ? Eu sabia que ele não gostava de mim, mas e se ele mesmo não soubesse? Eu precisava conversar com ele.
Meu pensamentos foram interrompidos por batidas na porta. Os outros dois Jonas estavam ligeramente curiosos pra saber o que havia acontecido, mesmo já desconfiando. Assim que as meninas chegaram, os quatro sentaram em um sofá, e nós dois ficamos em frente a eles, de pé.
- E então, qual é a novidade que eu nem desconfio qual é? - perguntou irônico.
- Ah, cala a boca ! - falei
- Nossa, fiquei na bad depois dessa. Vou virar emo, fugir pro deserto de atacama, morar numa casinha de sapê e me matar com minha escova de dente no banheiro. (n.a: bisha, oi :B)
- Dramaaaatico!
- Magoeilitruz agora, tchau :*
Falando isso, ele colocou sua franja cobrindo o olho, abraçou as pernas e se encolheu em um canto do sofá, fingindo um choro. Revirei os olhos e olhei para na tentativa de uma comunicação sem palavras e, felizmente, ela entendeu a mensagem. Tirou a franja da frente de seus olhos e sorriu, o que fez o menino levantar a cabeça e sorrir de volta. Ela sussurrou algo em seu ouvido, fazendo-o soltar uma longa gargalhada. (n.a: não me perguntem o que foi :* OIJSOSIJSAJ) Seus olhares se cruzaram e assm ficaram. Fiz uma cara impaciente e pigarreou. Quando eles saíram da transe e lembraram que nós também nos encontrávamos alí, coraram.
- Então.. prosigam :$ - disse meio envergonhado.
- Bom, o que eu e temos a dizer é que.. - parei de falar. O que falaria? ''Estamos namorando''? Mas disse que não era namoro.
- Estamos ficando - ele disse, percebendo meu pequeno conflito mental.
A primeira pessoa a reagir foi . É, ela gritou. Ela era sempre a mais histérica, o que mais eu podia esperar? Ela pulou do sofá e me abraçou, e veio logo atrás. Começamos uma conversa em segredo, apenas para nós três.
- AH, coomo foi amiga? - falou animada
- Eu vou contar, mas só mais tarde. Vocês vão dormir aqui hoje, ok?
Elas ascentiram com a cabeça. Desfizemo-nos do abraço e os meninos nos olhavam com cara meio confusa.
- Não tentem entender - falou, soltando um risinho.
- Eu vou lá na cozinha pegar algo pra beber. Vem comigo ?
- Ahn.. claro :)
Fomos em direção a cozinha e eu achei aquele o momento perfeito pra falar com ele.
- Sabe , eu preciso falar com você..
- Nossa, o que aconteceu amorzinho?
- É que, bem.. Quando você voltou, eu começei a sentir um ciúmes extremo seu com a , sabe? Mas depois eu descobri que era apenas um ciúmes bobo de ex, nada demais. E aí eu percebi que eu amo o e fiquei com ele, enfim. Eu queria saber se tá.. tá tudo bem pra você.
- Awn, que linda! *---*
- Hein? - que diabos ele estava falando? O_O
- Você se preocupou comigo *O* Mas anyway, relaxa bebê. Eu também senti ciúmes no começo porque, bem, nós tivemos muita coisa juntos. Mas eu acabei descobrindo a mesma coisa que você!
- Aaah, que bom!
- Mas já que você tocou nesse assunto, eu queria te perguntar se.. bem, a parece uma pessoa legal e pans..
- Haha é lógico que tá tudo bem você ficar com ela! E eu sei que ela também gosta de você, então vai fundo ;)
- AAH, eu te amo ! Pra sempre, ok?
- Eu também te amo , demais!
Nos abraçamos e voltamos para a sala. Depois que os meninos foram para casa, meu pai chegou em casa. Contei toda a história pra elas, e quando acabei as meninas ficaram pasmas.
- OMG, que menino mais.. - começou, mas foi interrompida por um barulho.

capítulo 12 - don't wanna fall asleep


TOC (n.a: onomatopéias rulez õ/)
É, o tradicional barulho de pedrinhas na janela.
- Ah é, esqueci de avisar. Espero que não se importem, mas eu convidei os meninos para virem aqui. - falei
- ME IMPORTAR? Puuuf, obeeveo que não! - parecia animada.
- Hm, safadjeeeeenha ;9 - disse, rindo.
Os três entraram em casa e ligou meu computador.
Han, , .. Tem uma coisa aqui que eu acho que vocês não vão ficar muito felizes..
- O que aconteceu? -perguntei, preocupada.
Bem, fotos minhas com no bosque já haviam sido publicadas na internet. Correção: trilhões de fotos.
- Aí, que droga! Como é que eu não pensei nisso ? - ele falou aborrecido.
- Calma amor, a culpa não foi sua!
- Mas , você não sabe o que a mídia vai inventar. E a gente ainda nem contou pros nossos pais!
- Vamos fazer assim: amanhã a gente fala com nossos pais e ai a gente confirma pra mídia ok? Aí não vai ter problema.
- Amor, os papparazzis vao infernizar nossa vida! Eles não vão dar um minuto em paz!
- , eles tem fotos nossas se beijando! Não tem mais como negar!
Estavamos muito entretidos com a discussão do problema, até que eu escuto uma risada escandalosa da .
- EEER, que foi sua estranha? .__. - perguntei
- AHAHAHAHA, OLHA PRA LÁA! - e apontou para o canto do quarto.
também ria a essa altura, e quando eu olhei para onde a menina apontava, vi uma cena nao tão tradicional. e estavam.. se beijando.
- ARRE, COMO ASSIM? O_____________O' - exclamou, surpreso.
- Aaaaaaaaaah, que lindo! Minha amiga tá ficando com o irmão do meu ficante! *-* - eu falei, realmente animada
- Er, então ela é sua cunhada? - concluiu
- CÚUUUUUH! :D - gritei e pulei em cima dos dois, separando-os do beijo.
- MAANODOCÉU, você é estraga pazeres mesmo né? - exclamou, irritada.
- Ah, desculpa amiga, mas é que agora a gente é cunhada *-*
- AAAAH *-* eu sei sua jegue ¬¬'
- Nossa, ta bom :/ não quero mais também. Tchau, hein? :~ - falei fazendo drama
- Ah amor, vem aqui que eu te quero! - disse, me puxando para um abraço.
- Há, toma essa você dois aí. Esse aí é bem melhor que vocês, ok? - falei, mostrando a língua para o novo casal.
Abraçei-o, selando um beijo. Presumo que o outro casal havia continuado o beijo interompido pela minha pessoa pois havia começado a gritar, pra variar. (n.a: já percebeu que essa amiga grita muito? é, ela foi inspirada em mim :* /edaí natalia? --')
- AEAE, estamos de vela , qtal?
- E quem disse que a gente precisa ficar de vel? - ele tentou fazer uma cara sexy, o que ficou muito engraçado.
- HAUHAUAHAUAHUAHAUAHAU :') faz-me rir, ! Eu sou difícil, ok?
- Adoro meninas difíceis! :9 - ele piscou
- Me adore então gato ;) ÔÔ CASAIS, VOCÊS NÃO CANSAM NÃO?
- Ai menina, pára de ser chata e deixa eles curtirem! Só porque você não quer não significa que você pode estragar o momento deles, né?
- E quem disse que eu não quero?
- Você disse! Você disse que era difícil!
- Vou tentou pra saber, por acaso?
Ele foi chegando mais perto dela.
- E você quer? - ele disse.
- Tenta e você descobre.
Ele já estava bem proximo. Ela foi puxando-o vagarosamente pelo seu colar até ficarem perto o suficiente para sentirem a respiração do outro. (n.a: fic que é fic TEM que sentir a respiração qq IAIUSHSIAHU calei-me :x) Ela começou a abrir a boca e ele foi se aproximando mais, ate que ela desviou e deu um beijo na trave dele, e sussurrou em seu ouvido:
- Não não, eu sou muito mais dificil que isso.
Em seguida, deu uma leve mordida, fazendo-o se arrepiar todo.
- OMG, isso nao vale! Você me provoca desse jeito!
- HAHAHA, bem feito ;) Fica aí se achando o bonzão, é nisso que dá!
- AAH, eu odeio isso --'
Era mentira. Ele amava aquilo. Não havia coisa que o intrigasse mais do que meninas que provocavam. Abraçou-a de lado e tentou roubar um selinho, mas ela foi mais rápida. A essa altura, nós quatro assistiamos aquela cena, segurando o riso. Quando o casalzinho feliz perceberam, coraram discretamente. Nos sentamos e ficamos conversando bobeiras por um tempo.
- Geeente, vou contar uma piaaada ÓTIMA! :D - disse, animada
- Lá vem idiotisse --' conta. - falei, ja prevendo o que viria.
- SAAABE QUE FILME EU ASSISTI ONTEM? - ela perguntou
- Qual? - respondi
- FOGO NA CAIXA D'AGUA SAIJASOIJASIOAJSA - só ela e riram, e não preciso mencionar que foi por educação né?
- Af , cala a boca O_O - disse, rindo um pouco. (n.a: desculpa essa parte idiota, mas NÃO PODIA faltar! taaaisinha, minha flor, pra você <3)
Depois de muita conversa, acabamos adormecendo. Dessa vez, colocamos o celular para despertar cedinho. foi a primeira a adormecer no colo de , cujo qual ficou acariciando a face da garota. Em seguida, adormeceu abraçada com , apoiando-se meio-corpo para cima dele, que ficou acariciando o cabelo dela. Logo em seguida, estava quase dormindo quando senti os braços de envolvendo minha cintura e um beijo de boa noite foi depositado em meus lábios. Acordamos no dia seguinte nos nossos colchoes e com um papel ao lado de cada uma de nós. Peguei o meu e começei a ler.

' Eeeei meu amor, bom dia! Acordamos 10 minutos antes do despertador e você estava tão linda dormindo que eu preferi nem te acordar *-* Ai como isso foi bishisse (?) :~. Anyway, mais tarde a gente vai falar com nossos pais, não esquece! Eu passo aí de noite, a gente fala com seu pai, depois a gente fala com os meus, ok? Te amo demais MINHA princesinha! Beijão do seu quase-namorado haha ;)'

Oún, como ele era perfeito *-*. Eu não merecia tudo aquilo! Melhor, mereci sim (h) hoho, me senti q IOJASOASIJ calei-me. Quando olhei para ela estava sorrindo que nem uma boba olhando para a carta, e ainda doria. Arraquei a carta da mão da minha aiga e começei a ler.

' Bom dia flor do diia :D ok, isso foi bem gay, releve u_u. Enfim, eu já tô morrendo de saudades de voce e do seu perfume *-* porque dormir sentindo ele me rodear foi taaaao bom *OO*. Han, ok, isso foi mais gay ainda, olha o que vocé faz comigo! :O Enfim, não quero ficar um dia inteiro sem te ver, seria tortura :~ promete que me liga? Vou ficar esperando hein gatinha? Te adoro amorzinho! Beijo do seu Jonas hto :* '

Ah Deols, Jonas humor OISJOSIAJSIOJ! Nem preciso comentar que ela estava pisando em nuvens, né? Pois bem, ela estava. Acordamos e falamos que havia uma carta para ela, e nós duas já haviamos lido. Estava assim:

Hey menina difícil, espero que tenha dormido bem. Eu sei que dormiu, pois não é todo dia que você tem a oportunidade de dormir abraçada com esse pedaço de mal caminho aqui (h). Espero que não se importe, mas eu roubei o número do seu celular da agenda da , ok? E salvei o meu número no seu celular haha, dominei tudo ai. Me aguente te ligando toda hora agora, MUAHA.. parei. Enfim, eu ainda acho que eu mereço um beijo, e você vai sair comigo pra eu poder te convecer tá gata? Ser direto é o h;a 8)! Hahaha te adooooooooro pequena :*' (n.a: ok, as cartas ficaram PESSIMAS, mas finge que ficou bom, flw?)

Ela ficou paralisada, olhando para aquele pedaço de papel. Ela leu e releu aquilo umas 5 vezes, no mínimo. Depois de voltar a realidade, ela olhou para nós e começou a gritar.
- SOCORRO MENINAS! O VAI ME LIGAR PRA GENTE SAIR E..
Nesse exato instate, o telefone dela toca. Destino? Talvez. Ela olhou o nome no visor: gatao ;). Ela soltou um grito fino seguido de uma risada, e então atendeu.
- Menino, você me dá medo.
-- Bom dia pra você tambem! Por que?
- Estavamos falando de você agora mesmo.
-- Falem bem ou falem mal, mas falem de mim.
- Metido! Hahaha.
-- Enfim, tudo bom minha menina difícil preferida?
- AAAH, quer dizer que tem outras?
-- Hahaha ciumentinha! Lógico que não, só você.
- Haan, acho bom hein?
-- Enfim, sem desculpas! Me diz seu endereço e 8hrs eu tô passando lá!
- Er, pra que? .__.
-- Como assim, pra que? Você vai ter a honra de sair com Jonas, a pessoa mais legal do mundo 8)
- Sua humildade me comove, de verdade G__G
-- Eu sei (H). Sem desculpas, ok?
- Ok, 8hrs eu ainda vou estar aqui na casa da .
-- Certo, se arruma aí então que eu tô passando ai nesse horario, ok?
- Han, ok então. Beeijos amorzinho ;*
-- Beijão minha pequena.
- Opa, sua nada. Já disse que eu sou difícil.
-- Aham, veremos ;) haha beijos.

capítulo 13 - all our hopes and our dreams will come true

Assim que ela desligou o telefone, ela começou a correr de um lado para o outro procurando alguma roupa minha para se vestir. também se arrumava, pois ela teria um encontro com . Eu não me arrumei muito, pois só contaríamos ao nossos pais e não sairiamos. não sabia onde iria, portanto colocou um shortinho jeans, uma batinha verde água e uma rasterinha de mesma cor. colocou uma calça capri, uma blusinha roxa e uma sandália plataforma. (n.a: já disse que eu sou péssima pra detalhes? inventem uma roupa ai, beleza?). 8 hrs em ponto toca a campainha, e eu fui abrir a porta. Me deparei com uma cena que qualquer garota gostaria. Três meninos lindos estavam alí, parados, com um sorriso de orelha a orelha, o que me fez sorrir também.
- Uau! - acabei deixando escapar.
- Haha eu sei que a gente tá lindo , não precisa nem falar 8). A tá pronta? - disse, rindo da minha expressão.
- OOI, eu tô aqui. - ela disse, descendo as escadas.
- MEU DEUS! Você tá.. tá.. tá linda !
- :$ rere, brigada. - ela corou. Ele a puxou pelo braço e eles entraram no carro. (n.a: nessa fic, todo mundo dirige ok?)
- E a ? Tá pronta? - perguntou.
- Tô sim :DDDD - ela apareceu animada.
- Nossa, só ela quer ser feliz .__. - comentei
- Então, vamos menina difícil? - ele disse, estendendo o braço pra ela.
- Vi que você já aprendeu ;) haha - ela enganchou o seu braço no dele e foram.
-Ah *-* que lindos eles. Vem amor, entra. - falei
- Então, por que você não tá arrumada?
- Ué, porque a gente só vai falar com nossos pais.
- E depois a gente vai sair.
- Ah, vamos? Eu não sabia.
- Haha vamos! Vai lá se trocar que eu te espero aqui.
- Ok, aonde vamos?
- Vamos comer alguma coisa e depois vou te levar em um lugar que eu acho meu favorito.
- Hm, tá né .__.
Subi e me troquei rapidamente. Coloquei uma calça jeans clara, uma blusinha bege e uma sandália e salto baixo. Passei uma maquiagem bem de leve e desci. Ele ficou de boca aberta quando me viu.
- Ai amor, que exagero! Tô super simples.
- Ah, você é linda de qualquer jeito!
- Ai, como você é gay OSJOASIJSOIJ.
- Ain :~ isso machuca, ok? (n.a: reparem quantas frases começadas com A q)
- Hahaha brincadeirinha amor! - dei um selinho nele
- Então, vamos falar com seu pai?
- Ah é, eu tinha até esquecido.. PAAI, VEM AQUI, POR FAVOR!
- Nossa, quanta delicadeza!
- Xiu ;)
- Sabe, dizem que do jeito que um homem trata sua mãe é como ele vai tratar a esposa. E se assim for com você e o pai? Você vai me tratar assim?
- Não brisa amor!
- Nossa, eu acho que eu devia pensar um pouco antes a continuar com você.
- O_O cala a boca que você ganha mais, flw?
- Que foi filha? - ele disse, surgindo na escada - Ah, oi !
- Olá Cauê :) - ele disse (n.a: o nome é fixo, ok?)
- O que você queria me falar filha?
- Senta aí pai - pedi e ele sentou no sofá.
- É que eu.. eu.. eu to.. to.. to quase.. quase namorando com o . - senti meu rosto queimar. riu da minha cara.
- Sei disso filha (: haha! a TV não fala de outra coisa. Só estava esperando você vir me contar.
- TV? Aí , falei que eles não iam deixar a gente em paz! - disse e eu nao respondi. Ainda estava muito corada.
- Faz quanto tempo isso? - meu pai perguntou.
- Foi ontem pai. - finalmente consegui falar algo.
- Ah, então eu não sou tão desinformado assim. Ahn, mais uma coisa.. como seria um quase namoro?
- É que pedir em namoro depois de um dia é meio cedo, entende? - respondeu.
- Ah sim, entendo.
- Bom pai, a gente vai passar lá na casa de pra falar com a Denise e o Paul, e depois vamos jantar.
- Tá bom filha, não chega muito tarde porque amanha você tem aula!
- Não tenho não pai, é feriado lá.
- Ah é, verdade. Então tá, juizo meninos! E mande um abraço pros seus pais, . - meu pai falou. Ele era muito próximo a eles.
- Pode deixar Cauê :)
Fomos até a casa dele e Denise me recebeu com um abraço caloroso. Senti que ela já sabia, só estava esperando que nós confirmassemos.
- Mãe, pai.. A gente tem algo a falar. - falou
- Pois não querido! - Denise disse.
- Eu e a estamos quase namorando.
- Ah, que ótimo meu filho! Fico muito feliz por você! - ela disse o abraçando, depois se dirigiu a mim - Querida! Fico tão por vocês dois juntos! Você é uma menina maravilhosa, sabe que eu te considero a filha que eu nunca tive né?
- Ah Dê, muito obrigada mesmo! E você é a mãe que eu nao tive a oportunidade de ter :') - eu disse, me segurando para nao me emocionar.
- Bom mãe, nós vamos sair para jantar fora, ok? - avisou
- Claro filho, pode ir!
- Tchau Dê, tchau Paul! - me despedi.
Assim que saimos de casa, abraçei-o com força. Percebi que ele sorriu e me abraçou também, beijando delicadamente minha testa. Fomos andando até uma rua muito iluminada, onde haviam vários restaurantes de ambos os lados. Estava um pouco quente, mas bastante agradavel. O cheiro de comida recém preparada nos envolvia, o que fazia o meu apetite aparecer cada vez mais. Ele me pediu para escolher um lugar para comermos, e escolhi um não muito cheio para não ficarem o assediando, pedindo autógrafos e etc. Quando entramos, o clima estava o mais agradável possível. Não era um lugar muito grande, com apenas umas 3 mesas redondas e grandes, e varias para dois. Um pequeno palco à frente estava ocupado pelo cantor da noite, que tocava no piano suaves e lentas melodias, e ao lado havia um pequeno balcão de bebidas. Apenas 4 mesas estavam ocupadas. Duas ao canto, por dois casais, outra por uma grande família em uma daquelas mesas redondas e a quarta estava ocupada por um casal e seus dois filhos - um menino e uma menina de no maximo 10 anos - e eu fiquei observando-os. Eles pareciam estar realmente felizes e se divertindo. O provável pai das crianças fazia alguma brincadeira com palitos de dentes, e os pequenos riam. Olhei para e começei a pensar o quanto eu era privilegiada de estar alí, com meu melhor amigo e a pessoa que eu mais amo, e saber que ele me ama também. Acabei soltando um risinho involuntário, o que fez perceber que eu estava olhando para ele.
- Que foi? - ele perguntou, rindo.
- Ahn? Ah, nada não.. Tava pensando na gente.
- E..?
- E isso me fez perceber o quanto eu me sinto bem do seu lado.
- Oun, que linda bebê! Te amo muito, tá?
Apenas sorri. Nunca havia dito 'eu te amo' para ele. Não que eu não o amasse, mas eu não queria que palavras com tanta importancia e sentimentos fosse recíproca. Depois de escolhermos o que comeríamos e pedirmos ao garçom, ele pediu licença e foi até o balcão falar com o atendente, o que me deixou realmente curiosa. Assim que voltou, perguntei o que ele estava fazendo, mas ele apenas sorriu e falou que eu veria. Não demorou muito, e o cantor em cima do palco começou a falar:
- Hoje recebemos a presença de alguém muito talentoso. Por favor, aplausos para Jonas!
Todos o aplaudiram e eu olhei para ele, na tentativa de conseguir alguma explicação. Ele não falou nada, apenas se levantou e foi até o palco. Estava incrédula, sem conseguir acreditar que ele realmente faria aquilo. O cantor que se encontrava anteriormente no palco pegou o violão, que estava encostado ao lado do piano, e começou a tocar uma suave melodia, cuja qual eu reconheci imediatamente. Várias emoções e perguntas passavam pela minha cabeça, e eu não consegui conter uma pequena lágrima que agora escorria pelo meu rosto. Se aquilo fosse um sonho, eu desejava não acordar nunca.
- ' They come and they go, but they don't know that you are my beautiful. I try to come closer with you but they all say we won't make it through. I'll be there forever, you will see that it's better. All our hopes and our dreams will come true. I will not disappoint you, I will be right there for you 'till the end, the end of time. Please be mine ! '
Ele olhava diretamente para mim, fazendo-me estremesser a cada palavra suavemente cantada. Aquela voz chegava até mim como uma suave brisa que arrepia todos os pêlos do corpo. A única coisa que enxergava era ele, e a única coisa que ouvia era sua voz. Aquela voz que me fazia congelar todas as vezes que a escutava, aquela que me fazia esquecer de todos os problemas e me transmitia uma calma e uma paz fora do comum. E aquela música estava sendo para MIM! Era um sonho, só podia ser.
- ' I'm in and out of love with you, tryin' to show it's really true. How can I prove my love if they all think I'm not good enough. But I'll be there forever, you will see that it's better. All our hopes and our dreams will come true. I will not dissapoint you, I will be right there for you 'till the end, the end of time. Please be mine! I can't stop the rain from fallin', I can't stop my heart from callin' you, it's callin' you. I can't stop the rain from fallin', I can't stop my heart from callin' you, it's callin' you! I can't stop the rain from fallin', I can't stop my heart from callin' you, it's callin' you! But I'll be there forever, you will see that it's better. All our hopes and our dreams will come true. I will not dissapoint you, I will be right there for you 'till the end, the end of time. Please be mine!
Durante toda a música, nossos olhos não se desviaram uns dos outros por nem um segundo. Quando ele acabou, as pessoas aplaudiram animadamente e a filha do casal que eu estava observando anteriormente foi pedir um autógrafo para ele, energética. E ele foi tão atencioso com ela! Depois de uma foto com a menina, veio até nossa mesa e eu percebi que meu sorriso ainda estava lá, e as lágrimas haviam finalmente cessado.
- Você tava chorando bebê? - ele perguntou, vendo meus olhos ainda molhados.
Assenti com a cabeça, e ele sorriu. Não conseguia dizer uma única palavra, e eu só conseguia pensar em uma coisa. Aquele sim era o momento perfeito.
- Eu te a..
FLASH!
Fui interrompida por uma luz muito forte produzida por uma câmera fotográfica de um paparazzi. A minha vontade foi de pular no pescoço dele e estrangulá-lo, mas eu me segurei ao máximo para não fazer isso. percebendo a minha reação me pediu para ficar calma.
- Então, o namoro dos dois é verdade? – o fotógrafo perguntou
- Sim, é verdade – respondeu, tentando parecer o mais amigável possível
- Ótimo! Uma pose para a foto?
Sorrimos para a foto – pelo menos eu tentei sorrir – e ele tirou várias fotos. Eu tinha mais do que certeza que sairiam nas capas de muitas revistas de fofocas, portanto tentei ao menos parecer feliz. Não queria que tivesse uma bola vermelha circulando meu aparente sorriso falso e uma setinha com a seguinte frase ao lado: 'ela realmente parece feliz, ou é tudo jogada de mrketing?' Aí sim nossas vidas iriam virar um inferno.
- Tá, que tal um beijo para a capa? – o paparazzi sugeriu, como se fosse a idéia mais brilhante que ele já havia tido. Ele estava enganado, pois eu estava prestes a matar ele se ele continuasse.
Olhei para ele com cara de poucos amigos, tentado produzir um efeito do tipo: ‘sai daqui antes que eu tire uma machadinha do meu bolso e arranque sua cabeça fora’, mas ele não se deixou intimidar. Por que deveria se esse era, afinal, seu trabalho?
- Han, sem mais fotos, por favor. – respondeu tentando parecer ao menos cordial
Ele ignorou o pedido de Joe e tirou mais algumas fotos, e finalmente foi embora. Assim que olhou para mim, riu de minha expressão. Aquele sorriso me fez esquecer de todo o estresse anteriormente passado e sorri de volta. Incrível como ele tinha todo esse poder sobre mim. Enfim, comemos, conversamos, pagamos e fomos embora.
- E então, pra onde você pretende me levar agora? – perguntei
- Ah pequena, surpresa.
Andamos durante alguns minutos, tempo que passou rapidamente ao lado dele. Desculpem-me pelo excesso de clichês usados, mas parece ser o único jeito de explicar o que eu sentia ao lado dele. Chegamos a um lugar igualmente iluminado a outra rua e o clima era um pouco mais romântico. Era um grande lugar redondo, com vários bares envolvendo toda a curva do local, exceto pela rua onde havíamos entrado. No meio, havia uma grande fonte que fazia um tipo de show com a sincronia e a iluminação das águas. Em volta da fonte, havia alguns bancos brancos de madeira, e nos sentamos em um deles. Fiquei um tempo apenas observando a grande fonte, e assim que virei para , percebi que ele me admirava calado. Um enorme sorriso estava estampado em seu rosto. Corei.
- Então, esse é o seu lugar preferido? – perguntei, tentando começar alguma conversa e acabar com o silêncio constrangedor.
- Aham, é um dos. Eu gosto de vir aqui para ficar observando a fonte.. Isso me faz relaxar bastante, tira todo o estresse.
Não respondi, apenas fiz um sinal afirmativo com a cabeça, pois estava muito envolvida no magnífico show proveniente da fonte.
- Mas então, você gostou da música? – ele perguntou
- Haha claro que gostei! Quantas meninas não dariam a vida delas para estarem no meu lugar?
- É, eu sei. Considere-se sortuda, pois não é todo mundo que tem a oportunidade de sair com o Jonas mais gato, ok?
- Sua humildade me atrai G__G
- Sei que sim, sei que sou demais (H
- Metiiiiido!
- Metido? – ele se levantou e fez pose de super homem – me acho porque posso!
Aquela cena me fez rir muito. Ele estava com um sorriso no rosto, os punhos fechados na cintura, e olhando para cima com olhar triunfante. Ah, como ele me fazia rir. Assim que me acalmei um pouco, falei involuntariamente, mas realmente desejando dizer:
- Ai , eu te amo! Um sorriso ainda maior do que o anterior cresceu em seu rosto – se é que isso era possível – e sentou-se ao meu lado. Ele não me retribuiu com juras eternas de amor, ou um qualquer ‘eu também’. Não, nada de clichês, eles são realmente tediantes. Ele me puxou do banco me dançamos conforme a melodia que saia de um bar. Não era muito lenta, mas também não era rápida. Uma música meio antiga, estilo John Legend, mas com um embalo mais dançante. Ficamos ali, dançando, por muito tempo. Quando olhei as horas, levei um susto.
- Meu Deus amor, já são 2 horas da manhã!
- Ah :/ estava torcendo para que ainda fosse 9 horas da noite.. o tempo passa tão rápido com você!
Ai Joe, que coisa mais normal de se dizer.
Já perceberam que eu abomino clichês né?
Mas vindo da sua boca, aquilo parecia tão menos brega. Aqueles lábios doces, carnudos e.. Desculpe, me dispersei.
Ri e dei um selinho nele. Fomos caminhando até em casa, me despedi dele, entrei em casa tentando não fazer muito barulho e fui ver se meu pai estava dormindo. Sim, estava. Cheguei ao meu quarto, liguei meu radio e coloquei uma música qualquer, sem dar qualquer importância a isso. Convenhamos, eu tinha coisas melhores e mais prazerosas de pensar. Deitei na cama e lembrei de Joe cantando Please Be Mine para mim, apenas para mim. Aquilo mexia comigo como mais nada conseguia fazer. Fiquei pensando como teria sido o encontro das meninas, ou se elas ainda estavam nele. Sabia que havia sido tão perfeito quanto o meu. Conhecia os irmãos Jonas, eles nunca decepcionariam.

capítulo 14 – and she’s out of this world


narrando on*~
Assim que saímos da casa de , entramos no carro de . Ele me pediu para colocar algum CD, e assim fiz. Interessei-me por um, particularmente. Assim que a primeira nota da primeira música tocou aos seus ouvidos, ele começou a rir.
- Que foi? – perguntei
- Nada não, é só que é estranho achar alguém ultimamente, principalmente uma menina, que goste de Guns N’ Roses.(n.a: primeira banda que me veio na cabeça ._.)
- É, herdei esse estilo da minha mãe. Ela tem um bom gosto musical.
- Entendo. Mas se você gosta das nossas músicas E das deles, você deve ser bastante eclética. (n.a: nada a ver essa
conversa, me crema)
- Por que diz isso?
- O som deles é demais, mas não tem muito a ver com o nosso.
- Isso é verdade. E sim, gosto de tudo.
Enfim, fomos jogando conversa fora e nos conhecendo melhor.
- Aonde vamos? – perguntei receosa.
A curiosidade tomava conta de mim. Sabia que seria uma daquelas noites dignas de filmes, que nunca se esquece e etc, mas eu queria saber o que aconteceria, exatamente.
- Ah, você verá.
Disse isso com um tom bastante misterioso. Não demorou muito e chegamos a uma praia, cuja qual estava deserta pelo fato de.. bem, ser uma praia e ser quase 9 horas da noite. Mas nós não sentamos na areia. Andamos um pouco e chegamos em um lugar onde haviam várias pedras grandes, e escalamos sem muita dificuldade uma delas. Sentei ao seu lado e fiquei observando a paisagem. O céu estava escuro, e com a lua muito próxima e era nossa única fonte de iluminação, e estava cheio de estrelas muito brilhantes. O mar estava refletindo a lua um pouco destorcida graças a movimentação das ondas, e bem lá no fundo, quase invisível, era possível ver um pontinho bastante iluminado, que deduzi ser um navio. O barulho das ondas quebrando nas pedras e na areia era confortador até demais, e fazia-me relaxar.
- Uau! Aqui é.. é lindo! – resolvi falar, depois de ficar um bom tempo apenas vendo esses detalhes.
Ele não disse nada. Digamos que Jonas era um menino de poucas palavras, a maioria estava no silêncio. Ah não, estamos de volta em clichês certo? Ok, tentarei diminuir isso daqui pra frente.
Olhei para ele e sorri. Ficamos um tempo nos encarando, sem dizer uma palavra, sem ousar ao menos piscar. Como nos encontrávamos em uma altitude alta e perto do mar, uma brisa gelada vinha em minha direção e comecei a sentir um pouco de frio. Percebendo que eu tremia um pouco, ele me deu seu casaco e me abraçou apertado. É, eu queria sentir frio pra sempre se fosse assim. Depois de um tempo conversando sobre tudo um pouco, resolvemos caminhar pela areia. Fomos meio abraçados, e recolheu uma flor que achou jogada ao mar. Quase suspeitei que ele houvesse colocado a flor ali de propósito, mas prefiro acreditar no destino. Quando percebemos que já era muito tarde, fomos até minha casa de carro e nos despedimos na porta com um beijo muito delicado, com a promessa de que ele me ligaria no dia seguinte. Assim que fechei a porta, eu realmente percebi que eu estava ficando com a pessoa que eu mais amava no mundo, e aquela que eu sonhei durante todo esse tempo. É, é verdade o que dizem sobre sonhos se realizarem, afinal.

narrando off*~
narrando on*~


me puxou para fora da casa de com um entusiasmo realmente grande, ele parecia um pouco ansioso. Não posso negar, eu também estava. Entramos em seu carro e fomos o caminho inteiro conversando e rindo. Ele é a pessoa mais engraçada que eu conheço, que fazia até lista telefônica parecer engraçada. Depois de mais ou menos dez minutos chegamos a um lugar que eu não pensei que realmente existisse na vida real, apenas naquele filme onde o patinho feio se transforma em um lindo cisne. Era um lago bem grande, com vários desses animais nadando vagamente, e um tipo de um cais improvisado de madeira, onde estavam presos vários pedalinhos. A lua estava cheia e perto de nós, e seu reflexo batia quase que exato na água, pela falta de movimentação da mesma. Sentamos a beira do cais e colocou os pés na água.
- Você vai realmente colocar seus pés aí? – perguntei receosa
- Claro, por que não colocaria?
- Porque você não sabe que tipo de bicho tem aí dentro!
- Ah, pára com isso! Acha que tem o que? O Monstro do Lago Ness? (n.a: não sei se é assim que escreve, mas vocês entenderam)
- Não , mas é perigoso!
- Pois bem, eu gosto de perigo e nem me importo se um monstro me puxar para as profundezas. Agora coloca o pé aqui também!
- Não, obrigada. Tô muito bem sem ser afogada.
- Que exagero! Eu tô do seu lado, te asseguro que nada de mal vai te acontecer!
- Tem certeza?
- Tenho!
- Olha lá! Se eu morrer a culpa é sua ta?
- Aham, claro.
Me dei por vencida e coloquei os pés cuidadosamente na água, e assim que relaxei, ele me pegou pelo braço e me sacudiu, me assuntando muito. Levantei em um pulo só.
- ! SEU IDIOTA! – falei ainda assustada.
- HAHAHAHA QUE ENGRAÇADO :’)
- , você me assustou de verdade!
- Ah pequena, foi só uma brincadeira! Senta aí vai!
- Não não, você vai ter que me pegar agora!
Soltei uma alta gargalhada e me levantei, correndo em volta do lago. A leve brisa batia em meu rosto e trazia uma felicidade instantânea, coisa que raramente sentia. Senti duas mãos delicadas me segurando pela cintura, fazendo-me parar. Ele me virou para ficarmos cara a cara. Nos olhávamos nos olhos e nossas respirações levemente ofegantes se confundiam. Seu perfume adocicado me rodeava e me fazia delirar, e uma atmosfera de desejo e vontade nos envolvia fortemente, e eu senti que era ali que eu desejava ficar para sempre. Nem o tempo, nem o lugar, nada mais importava além de nós dois. Ainda estava com um leve sorriso estampado no meu rosto, e seu olhar se alternava entre meus olhos - que ainda o encaravam - e minha boca, agora entreaberta. Coloquei minhas mãos em sua nuca e memorizei cada mínimo detalhe daquele rosto perfeitamente desenhado. Seus olhos castanho claro refletiam a lua e brilhavam. Senti nossas testas se encostarem devagar, era como se estivéssemos medindo minuciosamente cada movimento feito, e ficamos brincando com nossos narizes, roçando-os um no outro e ele abriu um largo sorriso forçando-me a fazer o mesmo. Aquele sorriso tinha o poder de me hipnotizar de tal forma que apenas voltei a realidade quando senti sua boca encostar na minha. Primeiramente, ficamos apenas com os lábios encostados e pude sentir sua respiração realmente próxima. Ele abriu sua boca um pouco mais, em forma de pedido para o próximo passo, e eu concordei com um pequeno movimento com a cabeça, mas o suficiente para ele entender. Assim que senti nossos lábios se juntando, percebi que eu estava anteriormente enganada. Era NAQUELE momento que eu queria ficar pra sempre. E ali eu vi que tudo que eu andava procurando estava bem na minha frente. Ele me puxou pela minha cintura para ficarmos ainda mais perto, e fez isso tão delicadamente que foi como se eu fosse uma frágil e preciosa peça de porcelana indiana, e eu acariciei seus cabelos. Ele mordeu de leve o meu lábio inferior, o que fez um arrepio bom me envolver por inteira. Assim que nos separamos, eu continuei com os olhos fechados. Tinha medo de estar sonhando.
- Heey, pequena.. Han, pode abrir os olhos - ele disse com a voz meio falha.
- Eu tô com medo.
- Medo? Medo do que?
- De acordar.
- Você não está sonhando.
- Tô sim. Eu sei que você não tá aí,e que eu vou abrir os olhos e vou acordar e vou começar a chorar por saber que você está tão longe e ao menos sabe da minha existencia, e que eu te am.. - decidi parar de falar. nao queria falar ainda que o amava.
- Ei, me escuta agora. Voce consegue sentir isso? - ele colocou sua mao em meu rosto, e eu fiz que sim com a ceabeça - isso nao é um sonho. Eu to aqui pertinho, eu sei da sua existencia, e eu nao vou embora nunca.
Fui abrindo os olhos, ainda com certo receio. Encontro ele ainda bem próximo de mim, e estava sorrindo. Sorri de volta e o abracei. Deitamos no chão de barriga pra cima, e eu levantei e me suspendi meio-corpo acima dele, e fiquei acariciando seu rosto e observando-o. Ficamos um tempo assim.
- Pronto.- falei
- Pronto o que?
- Já te decorei.
Ele depositou um beijo em meus lábios, em forma de resposta.
Me levantei e corri até os pedalinhos e subimos em um. Ficamos tentando ir até os cisnes, mas eles eram muito mais rápidos que nós, e quase caímos umas vinte vezes por causa de não ficar sentado por um minuto. Ele me fazia rir a cada movimento, aquilo era incrível! Quando olhamos para o relógio e percebemos que já era um pouquinho (lê-se muito) tarde, ele me levou até em casa. Metade do caminho fui de cavalinho, pois acabei torcendo meu pé enquanto andávamos. Nos despedimos na porta de casa, depois de muito custo para me soltar e deixar-me entrar, o que eu achei muito lindo de sua parte. Não sabia que ele era tão romântico assim. Adeus , adeus noite perfeita. Foi bom passar um tempo com você.

capítulo 15 – and even when we’re miles and miles apart

Um tempo se passou, aproximadamente seis meses. Uau, tanta coisa aconteceu! Eu e estávamos realmente namorando, dessa vez. Lembro-me como se fosse ontem.

Flashback on*
- Gostou da surpresa ? Eu estava incrédula, aquilo tudo era lindo demais! Era meu aniversário de 16 anos e eu não havia feito aquelas festas glamurosas (n.a: glaamurosa, rainha do funk OIJSOASIJ parei :x), pois invés disso eu e as meninas iríamos para um intercâmbio de seis meses. Sim, iríamos ficar seis longos meses sem ver nossos meninos. Nesse dia eu havia saído com para comemorar meu aniversário, e assim que abri a porta de casa deparei-me com todas realmente especiais para mim em uma enorme festa surpresa. Depois de me recuperar no susto e cumprimentar todos os presentes ali, pediu a atenção de todos e fez um pequeno discurso sobre nossas vidas, como nos conhecemos e como nos odiávamos, e como nos amamos, e o quanto eu o fazia feliz. Depois, chamou e e eles começaram a cantar uma música, feito para eu, e .
‘ Take my hand tonight, we can run so far, we can change the world to anything we want. We can stop for hours just staring at the stars, and they shine down to show us. ‘Cause you know when the sun forgets to shine, I’ll be there to hold you thought the night; we’ll be running so fast we can fly tonight. And even when we’re miles and miles apart, you’re still holding all of my heart. I promise it will never be dark! I know, we’re inseparable. We can run forever if you want it to. I’ll not get tired because I’d be with you. I’ll keep singing this song until the very end. We have done all this things. Cause you know when the sun forgets to shine, I’ll be there to hold you thought the night; we’ll be running so fast we can fly tonight. And even when we’re miles and miles apart, you’re still holding all of my heart. I promise it will never be dark! I know, we’re inseparable. I would give it all to never let you fall, ‘cause you know we’re inseparable. I would give it up just to show you I’m in love. I know, we’re inseparable.’
Choramos, é claro. Mas nada comparado com o quanto choramos quando os meninos tiraram três caixinhas do bolso, uma cada, e abriram. Aham, isso aí. Seis lindos e brilhantes anéis reduziam, fazendo nossos olhos, agora mais molhados ainda, brilharem. É, eu era a pessoa mais feliz do mundo.
Flashback off*

Havia chegado o dia de nossa viagem. Destino? Califórnia!
‘ Ultima chamada para o vôo 2431068, com destino à Califórnia, embarque urgente. ’
- Eu sei amor, eu também vou morrer de saudade! – eu me despedia de Joe pela vigésima vez.
- Eu te amo demais, ok?
- Eu também te amo muito!
- Nós somos inseparáveis, ok?
- And even when we’re miles and miles apart, you’re still holding all of my heart!
Falei um pedaço DAQUELA música, e ele assentiu com a cabeça, me dando um ultimo beijo. Entrei no portão de embarque com as meninas e olhei para ele, e eu posso jurar que vi uma lágrima solitária cair de seus olhos e rolar pelo seu rosto, até mergulhar na imensidão doce daqueles lábios, e por um breve momento desejei ser aquela pequena – mas nunca insignificante – gota.
Como foi o intercâmbio? Os três primeiros meses foram normais. Estávamos no inverno, então nós esquiamos muito e curtimos demais. Porém, a saudade dos nossos meninos eram quase que insuportáveis. Sim, nós nos falávamos pelo telefone, mas não era muito comum pois eles entraram em turnê, uma turnê gigante, e ganharam milhares de fãs. Ah é, não mencionei. Eles haviam gravado um novo CD, com o nome de Jonas Brothers. É, eu sei, criatividade1000. Enfim, o disco ainda não havia sido lançado, nós só sabíamos que as músicas ‘Just Friends’, ‘Inseparable’ e ‘When You Look Me In The Eyes’ estavam nele, e eles fizeram questão de manter segredo das outras. Até que, um belo dia, o celular toca.
- Alô ?
-- Amooooooooooooor *----*
- AAAH, AMOR DA MINHA VIDA *O* - sim, era .
-- A e a tão aí do seu lado?
- Ahn, tão O_O
-- Então coloca no viva voz!
*viva voz on*
- Pronto.
-- Peeequena! Amoor! – reconheci a voz de e
- AAAAAAH! AMOOR! – as duas gritaram juntas
-- Temos uma mega surpresa pra vocês!
- Quaaal? *-* - nós três
-- Faremos um show na Califórnia e vocês estão convidadíssimas para irem!
- AAAAAH, que lindo! – grito histérico geral
-- Depois de amanhã, às 6 horas. Seus ingressos pra área VIP já devem estar chegando! Tchau gatinhas! Te amamos! disse e desligou
- Ö não acredito que eles desligaram!
- Depois de todo esse tempo sem nos falamos eles só tem isso a nos dizer? – parecia incrédula.
TOC TOC
- Serviço de quarto! – alguém gritou do outro lado da porta
- Alguém pediu serviço de quarto? – perguntou
- Ahn, não.. – respondi
- Vai abrir a porta vai , to cansada! – disse e deitou em sua cama, e eu fiz o mesmo na minha.
- Argh, sempre eu :@ já vaai, já vaaai!
Ela foi até a porta, que era longe da nossa visão, e ouvimos um grito. Sentimos um medo invadir nosso interior. E se nossa amiga estivesse sendo espancada pelo serviço de quarto? ;O Decidimos ir ver o que era. Quando viramos para a porta, vimos uma coisa no mínimo inesperada. Três meninos muito bem vestidos e agasalhados, cada um com uma flor diferente na mão. estava com um girassol (n.a: minha preferida *-*), estava com uma rosa branca e estava com um lírio. Não nos agüentamos e pulamos nos braços de nossos respectivos namorados, ainda não acreditando naquilo. Já falei o quanto amo eles?
- O que vocês vieram fazer aqui? – decidi falar algo
- Viemos entregar seus ingressos E matar as saudades! – respondeu Ficamos um tempo conversando no nosso quarto. Tínhamos muito o que falar, o que contar, o que comentar. Então, nos arrumamos e saímos. Eu estava com uma blusa cinza lisa e de mangas compridas, cuja estava coberta pelo elegante sobretudo marrom claro que estava trajando, uma calça jeans escura e uma bota de cano e salto alto, aproximadamente da mesma cor do casaco. Um elegante cachecol de um tom pastel envolvia meu pescoço e coloquei um gorro meio de lado, com uma maquiagem um pouco pesada nos olhos. estava com uma blusa de gola alta e manga comprida branca e um casaco verde, uma calça jeans clara e uma bota de cano alto e sem salto de couro branco. Enrolou um cachecol verde em seu pescoço, porém de tom diferente do casaco, e fez uma maquiagem leve. estava com uma blusa branca com detalhes em dourado e uma jaqueta preta por cima, de pelos no gorro e na manga. Calça jeans escura e uma bota de cano baixo e salto alto com a estampa de zebra, uma boina na cabeça e maquiagem leve. (n.a: ok, TENTEI ser detalhista. Se não gostaram, usem a imaginação e inventem uma ai). Fizemos os meninos ficarem de boca aberta, literalmente.
Fomos a um aconchegante restaurante muito movimentado, com música ao vivo. Eu me sentia tão bem quando saiamos nós seis juntos, e eu adorava o jeito como todos nós nos dávamos igualmente bem. Ali, quando estávamos sentados, conversando e rindo, foi quando eu percebi o quanto aquilo era importante para mim e como eu não queria que aquilo acabasse nunca. E eu senti que dali a alguns anos ainda seria daquele jeito. As mesmas pessoas alegres e sorridentes, mas não tão jovens assim. Pode parecer loucura, ou até comum, mas eu sabia que aquilo era eterno.
A noite estava acabando e tanto nós quanto eles tínhamos que voltar para casa. Nós três tínhamos aula e eles tinham que se arrumar para o show no dia seguinte, mas acabamos convencendo-os de dormir na nossa casa naquela noite. Ambos teríamos que acordar cedo no dia seguinte, então isso não seria problema.

(...)

Dia do show. Não os vimos o dia todo, e nós três já estávamos atrasadas. - Vai logo !
- Calmae , já tô indo!
Ela é sempre a ultima a ficar pronta --‘
Papapa, chegamos ao show e entramos nos bastidores. (n.a: bastidores? Isso não ta certo, ta? Anyway, vocês entenderam) e assistimos o show em cima do palco, mas as pessoas na platéia não podiam nos ver. Cantaram ‘That’s Just The Way We Roll’ , ‘SOS’, ‘Goodnight and Goodbye’ e ‘Just Friends’, aquela* música.
- ‘When we used to beee.. just friiiiends’!
- AAAAH! – fãs gritando
- Thank you Califórnia! We love you!
- Nossa próxima música é inédita, nunca cantamos antes! –
- Essa aqui é dedicada as três meninas mais lindas do mundo! E gostaríamos de chamá-las até o palco! –
- , e , venham aqui por favor! – As fãs aplaudiram e nós três nos entreolhamos. Aquilo estaria MESMO acontecendo? Nós fomos até o palco e os carinhas colocaram três cadeiras para sentarmos. - Essa aqui se chama Hello Beautiful –

Narração 3º pessoa*~

começou a cantar, olhando diretamente nos olhos de . Os outros dois também cantavam, mas não no microfone, apenas para elas. (n.a: Seu Jonas não começa cantando? Ótimo, inventa)
‘ Hello beautiful, how it’s going? I hear it’s wonderful in California. I’ve been missing you, it’s true. But tonight I’m gonna fly. Yes tonight, I’m gonna fly, oh yeah. ‘Cause I could go cross the world, see everything and never be satisfied if I couldn’t see those eyes. Hello beautiful, it’s been a long time since my phones rung and you’ve been on that line. I’ve been missing you, it’s true. But tonight I’m gonna fly. Yes tonight, I’m gonna fly, oh yeah. ‘Cause I could go cross the world, see everything and never be satisfied if I couldn’t see those eyes.’

Ash narrando*~

Eles cantaram toda a música olhando diretamente em nossos olhos. Começamos a chorar assim que ouvimos a primeira frase, e estávamos rindo ao mesmo tempo. Aquela música era perfeita demais, e havia sido feita para NÓS! Aham, fãs desesperadas histéricas aí chorando por eles, foi para NÓS três, e não pra vocês, há! Chupa essa manga 8) Demos um selinho em nossos respectivos namorados e as meninas no estádio gritaram mais ainda, se é que isso era possível, e eu posso jurar que vi uma menina chorar desesperadamente ._____.’ Medo dela, acho que ela queria me matar, pois a vi com um cartaz grande e colorido escrito ‘ Jonas, I love you, marry me <3!’. É, aquilo me assustou de verdade. Eu acho que ela queria ser eu, me senti (h) Ta, fugi do assunto. Onde estávamos? Ah sim.
Voltamos para onde estávamos antes e nos abraçamos, ainda chorando. Aquela cena de cantando para mim, olhando diretamente em meus olhos, estava estampada na minha cabeça e eu percebi que demoraria a sair. Eles tocaram mais ‘Year 3000’, ‘Hollywood’, ‘Hold on’, ‘Inseparable’ e fecharam com ‘When you look me in the eyes’. Agradeceram a todos e vieram ao nosso encontro e cada casal compartilhou um beijo caloroso, apaixonado. Fomos para o camarim e esperamos eles darem autógrafos para as fãs histéricas e assim que eles entraram, era notável a expressão de cansaço em seus rostos.
- E ai, o que vocês querem fazer agora? – perguntei.
- Caaaaaaaaaaaasa! – Joe
- Caaaaaaaaaaaaama! – Kevin
- DORMIIIIIIIIIIIR! – Nick
- Nossa, essa é a ultima noite de vocês aqui, a gente queria sair com vocês! –
- Pois é, e quem sabe quando vai ser a próxima vez que nos veremos? –
- Ta bom, ta bom. Que tal irmos para o quarto de vocês e assistirmos um filme? – Kevin propôs e todos concordamos.
Fomos para o nosso quarto do hotel e depois de 10 minutos de filme eles adormeceram. Lembrei-me de quando eles foram até minha casa de noite, um dia depois de ter ficado com , quando nós dormimos nos braços de nossos agora namorados. Decidimos não acordá-los, pois fazer um show grande daquele devia ser realmente exaustante. Estávamos cada casal em uma cama. Ok, vou explicar o quarto para ficar mais fácil: três camas de casal em um imenso quarto eram enfileiradas uma do lado da outra, e uma TV grande na frente. Dormimos abraçados com eles e eles acordaram cedo para irem viajar, pois estavam em turnê, e não nos acordaram, porém deixaram uma surpresa para nós.
Eu e acordamos com um grito vindo de e quando olhamos para frente, ficamos congeladas. Tinham três ursos gigantes, cada qual em frente a nossas camas, de tons diferentes. O meu era branco, o de era em tom pastel e o de era marrom escuro. Cada um segurava um coração com o nome de cada menino escrito no urso, e com nosso nome na blusa. (n.a: explicação: no seu urso estava escrito e no coração , sakou?) Embaixo do nome deles, estava bordado com linha dourada: ‘and even when we’re miles and miles apart, you’re still holding all of my heart’. Sorri e abracei meu urso, senti o forte perfume de . Enfim, fomos até a cozinha para tomarmos o café da manha quando encontro algo que nem poderia imaginar.
- AAAH, vocês querem matar a gente de tanta surpresa seguida, né? – exclamei
Eles haviam feito o café da manhã e colocaram vários buquês de flores pela casa. E bem, eles também estavam lá! AWN, vocês são tão perfeitos, irmãos Jonas. (n.a: fato .__.)
- Pensei que vocês já haviam ido embora!
- Nós fomos, mas voltamos pois quisemos nos despedir direto de vocês, porque ainda temos mais 5 meses de turnê pela frente :/
Começamos a comer e eu me lembrei de uma coisa, a muito tempo atrás, e eu precisava perguntar para .
- Hm, amor.. eu posso te perguntar uma coisa?
- Claro, qualquer coisa. O que foi?
- Lembra no dia que você voltou de Los Angeles?
- Sim, lembro. Que que tem?
- Bom, você perguntou qual era minha musica favorita, e eu falei que era You Just Don’t Know It, e você ficou meio corado. Por quê?
- Você nem desconfia?
- Hm, não exatamente.
- Porque eu a escrevi pra você.
A musica passou rapidamente em minha mente. Então ele já sabia que me amava quando foi embora? Ou desconfiava? Ou não tinha certeza? Que seja, sorri. Estava tudo tão perfeito. Mal sabia eu que isso tudo mudaria, mais cedo ou mais tarde.

(...)

É, tudo estava indo bem, bem até demais. Mas tudo que é bom dura pouco, e dessa vez não foi diferente. Voltamos do intercâmbio e os meninos ainda estavam em turnê, e havia ido com eles. Eu sabia que ela gostava de e dava em cima dele, e eu certamente tinha ciúmes, mas nunca comentei nada pois, alias, esse era seu trabalho. Nos primeiros dias, ele me ligava todo dia. A maioria das ligações eram as 3hrs da manhã ou algo parecido, mas eu realmente não me importava pois sabia que era devido a sua agenda superlotada. Com o tempo as ligações foram diminuindo e ficando mais monótonas. Ele sempre dizia que estava muito cansado do show lotado que havia feito e desligava logo. Fora isso, tudo ia bem. Até um dia antes da turnê deles acabarem, foi quando eu abri meu e-mail e havia trilhões de mensagens de um mesmo link. Assim que abri, vi que era uma foto. Mas não era uma foto qualquer. Era uma de e se beijando! Peguei o celular furiosa e liguei para ele, porem ninguém atendeu como já era de se esperar. Liguei para as meninas e pouco tempo depois nós já estávamos discutindo sobre a recente descoberta em casa.
- Olha aqui! Ele me traiu! – eu dizia mostrando a foto para elas.
- Calma , tenho certeza que tem uma explicação para isso! –
- Tipo o que? Ta mais que claro que os dois estão se beijando!
- , ele é seu namorado! Você tem que confiar nele! -
- Eu confio gente, mas essa foto está muito verdadeira!
Já estava à beira da lagrimas. As duas não me entendiam, pois não era o namorado de nenhuma DELAS que estava em uma foto beijando outra menina. Depois de muito choro e discussão sobre a foto com elas, as meninas foram embora e eu tentei dormir um pouco. Depois de muito esforço, quando estava quase caindo no sono, o meu celular toca. Olhei no visor:

capítulo 16 – i feel like we have fallen apart


- Alô? – atendi secamente.
-- Han, amor?
- Oi .
-- ? O que aconteceu pra você me chamar de ?
- O que aconteceu? Hm, como eu posso falar? Ah sim. VOCÊ ME TRAIU!
-- O QUE? Eu não te traí!
- Ah ta, e a foto de você beijando , é ilusão de ótica?
-- Ah, a foto. Olha, eu não sei como eles fizeram aquilo, mas eu não beijei ela!
- E você espera que eu acredite nisso?
-- Lógico! A gente tem que confiar um no outro, se não tiver confiança eu não vejo jeito desse relacionamento dar certo!
- Então é isso? Você ta terminando?
-- Não , eu não estou terminando! Só tô falando que você precisa acreditar em mim!
- Como eu posso acreditar em você se tenho provas do que estou falando?
Ele suspirou fundo, como se pedisse pra ele mesmo para manter a calma.
-- Amanhã eu tô voltando pra casa, e a gente conversa melhor, ok?
- Ta bom !
-- Pára de me chamar assim!
- Tchau .
Dei ênfase em seu nome e desliguei. Eu queria, realmente queria acreditar nele, mas eu não conseguia. Era uma prova muito concreta para simplesmente ignorar. Isso, muito bem, mais uma vez enganada e traída, eu devia receber um premio. Já estou até imaginando.
- E o grande prêmio da maior idiota do ano vai para..- o apresentador faria suspense - ! Parabéns!
- Obrigada, obrigada. Queria agradecer a e Jonas, eles foram muito importantes nessa minha conquista. Obrigada a todos que me escolheram! – eu agradeceria.

Fiquei me revirando na cama com esses pensamentos predominando minha mente. O resultado? Uma noite inteira agonizando e imaginando e naquele momento. Estariam eles se beijando? Será que ele a tocava com sua mão gelada seu pescoço e a fazia sentir arrepios por todo o corpo, como fazia comigo? Será que ele mordia de leve seu lábio inferior e a fazia delirar, assim como costumava fazer comigo? Será que ela o olha e pensa o quanto é sortuda em estar com ele? Porque era assim que eu me sentia.

(...)

Dia seguinte, 8 horas da noite.
Estávamos eu, e na casa dos Jonas, na espera da volta dos meninos. Estava muito ansiosa, sabia que naquele dia eu resolveria as coisas com – ou não. Assim que o carro deles parou em frente a casa, senti como se perdesse o chão de meus pés e fosse desmaiar. A porta abriu e correu em direção a , dando nela um abraço e um beijo caloroso, e assim fez com . veio em minha direção para fazer o mesmo que os outros dois irmãos, mas eu virei a cara. Queria resolver aquilo logo. Puxei-o para seu quarto e fechei a porta. Ele estava com um pequeno sorriso esboçado no rosto. Mas por que diabos ele estava sorrindo? Estava feliz em me ver sofrer? Feliz em me trair?
- E então, o que você quer saber? – ele perguntou ainda se tirar aquele sorriso irritante do rosto.
- O que eu quero saber? Por onde começar? Ah sim.. Você ainda me ama?
- Lógico que eu amo!
- ENTÃO POR QUE VOCÊ A BEIJOU? – falei essa ultima palavra com um certo desprezo na voz.
- Eu não a beijei. – ele ainda estava calmo e sorrindo.
- Ah ta, então explique a foto.
- Foi montagem amor!
- Não dá pra ser montagem ! Ta muito na cara!
- Não ta nada na cara! Ta toda embaçada a foto. (n.a: imagine uma foto bem de longe, muito embaçada, estilo a de niley. A foto era assim, flw?)
- Por que você não fala logo?
- Falar o que?
- Fala que me traiu ! Que foi infiel a mim e que mentiu para mim!
Nesse momento, foi como se estivesse sumido e no lugar apareceu outro homem, extremamente parecido com fisicamente, porém bravo e alterado. Ele não era uma pessoa que costumava ficar bravo com freqüência, era sempre calmo. Eu que normalmente perdia a cabeça. Mas naquele momento, foi como se tivéssemos trocado de papel. Ele elevou a voz, coisa que ele também fazia raramente.
- DÁ PRA ACREDITAR EM MIM ? Caramba , ela deu SIM em cima de mim a turnê inteira, mas eu não a beijei e não precisei de esforços para isso, pois eu sabia que era, e ainda É, a única que eu amo!
Fiquei pasma. Aquilo veio como um choque. O que ele estava querendo dizer? Alias, ele estaria MESMO dizendo aquilo? Eu estava esperando algo como ‘tá bom , eu a beijei, agora vai embora’. Era como se eu quisesse ser largada. Mas não, eu apenas queria a verdade.
- , não dá pra acreditar. Desculpe, mas as provas dizem mais que palavras
Sai do quarto e comecei a chorar imediatamente. As meninas já haviam ido embora, então decidi ir falar com o único que nunca havia me decepcionado. Bati na porta de e ele abriu rapidamente.
- Pequena! Você ta chorando?
Fiz que sim com a cabeça baixa, tentando conter as lágrimas.
- O que houve?
Não agüentei e me atirei em seus braços. Chorei alto. Um choro sofrido, cheio de dor, desespero e agonia. Ele me embalou em seus braços e fechou a porta, depois sentamos em sua cama. Assim que me acalmei, comecei a contar tudo para ele.
- Ele me traiu, . Eu não acredito que ele fez isso! Eu o amo tanto, e pensei que ele me amasse também!
- Mas ele ama . Eu sei que ele não beijou ela.
- Você não viu a foto?
- Sim, eu vi a foto, mas ela não é verdadeira!
- É sim !
- , me escuta agora. Você não pode acreditar em tudo que falam da gente por aí, ok? A mídia gosta de espalhar essas mentiras sobre nós!
- Mas como pode ser mentira se tem uma prova clara do que eu estou falando?
- Nem da pra ver que são eles !
- Sei lá, ta tudo muito confuso para mim. Eu já fui enganada uma vez, não quero ser enganada DE NOVO.
- Faz o seguinte: vai pra casa, descansa um pouco e pensa no que eu te disse, ok?
- Ok , obrigada amr (:
- Magina, sempre que precisar :)
Cheguei em casa e me tranquei no meu quarto. Pensei muito no que havia dito, e eu queria acreditar naquilo, eu REALMENTE queria, mas eu não conseguia. Não conseguia ser traída e enganada de novo.

narrando*~

Assim que ela saiu do meu quarto, ouvi-a chorar do lado de fora e comecei a chorar também. Só que de raiva. Raiva da imprensa de fazer aquela montagem tosca. Raiva de por não acreditar em mim e pensar que eu poderia um dia traí-la. E raiva de mim, por fazê-la chorar. Mas que droga! Eu havia prometido que nunca a machucaria! Calma , a culpa não foi sua, você NÃO beijou . Eu precisava convencê-la disso.
Estava indo em direção a casa dela quando passei em frente do quarto de e ouvi um choro alto vindo lá de dentro. Parei e encostei o ouvido na porta para poder escutar o que estava acontecendo. Assim que o choro cessou, ouvi a voz dela.
- Ele me traiu, . Eu não acredito que ele fez isso! Eu o amo tanto, e pensei que ele me amasse também!
Aquelas palavras cortaram meu coração em vários pequenos pedaços como lâminas afiadas de um canivete, e eu tive vontade de entrar naquele quarto e gritar que a amava sim, mas eu me conti.
- Mas ele ama . Eu sei que ele não beijou ela.
Isso aí irmão, me ajuda :~
- Você não viu a foto?
Maldito photoshop! Pra que isso tinha que existir? --‘
- Sim, eu vi a foto, mas ela não é verdadeira!
Maldita foto (y’
- É sim !
Ê pessual e não tem mais o que fazer e fica fazendo montagem!
- , me escuta agora. Você não pode acreditar em tudo que falam da gente por aí, ok? A mídia gosta de espalhar essas mentiras sobre nós!
Maldita mídia (y’, af, maldito mundo :~
- Mas como pode ser mentira se tem uma prova clara do que eu estou falando?
- Nem da pra ver que são eles !
Isso , sei que em VOCÊ ela acredita.
- Sei lá, ta tudo muito confuso para mim. Eu já fui enganada uma vez, não quero ser enganada DE NOVO.
Ae , traumatizou a pobre menina na infância e eu que me ferro depois, vlw vlw (Y’
- Faz o seguinte: vai pra casa, descansa um pouco e pensa no que eu te disse, ok?
Não, não desista tão fácil :~
- Ok , obrigada amr (:
- Magina, sempre que precisar :)
Fui correndo para meu quarto antes que eles me vissem ali. Se ela não acreditava nele, não acreditaria em mim tão facilmente. Mas eu precisava mostrar a ela o quanto eu a amava e o quanto fui fiel. Resolvi escrever uma carta. Fiquei a noite toda pensando no que escrever, e no final acho que consegui o resultado desejado.

narrando on*~

Entrei em casa e demorei a dormir. Chorei silenciosamente a noite até adormecer. Assim que abri os olhos, fechei-os rapidamente devido a claridade vinda da janela e também pelo desejo que tinha de não acordar nunca, do modo que só o fiz depois de sentir minha mão tocar em algo meio duro ao lado do meu travesseiro. Abri meus olhos e encontrei um papel dobrado. Quando meus olhos se acostumaram com a luz e minha visão desembocou, notei que era a letra de . Meus olhos logo se encheram de água, mas tentei ler a carta assim mesmo

‘ Ela se foi. Essas três palavras estão ecoando em minha cabeça mantendo-me acordado. Não está tudo acabado, me dê apenas mais uma chance de fazer isso certo. Você se foi antes que eu tivesse a chance de dizer as palavras que concertariam as coisas que quebrei, mas agora é muito tarde. E se eu quiser lutar e implorar pelo resto da minha vida, o que você faria? Você não consegue ver que não há nada que eu queira fazer além de fazer as pazes com você? Sua ausência priva o ar cada vez mais rarefeito de meus pulmões, e como eu posso viver sem ar, sem você? Acredita em mim, EU TE AMO. Volta? Com amor, seu

Deveria mesmo acreditar nele? Não, eu não conseguia. Cara, acho que eu tô traumatizada .________.’ Anyway, resolvi responder a carta. Não fiquei tanto tempo pensando, não queria a carta perfeita, apenas escrevi tudo o que tinha em mente.

, Eu tentei acreditar em você, mas eu não consigo mais ignorar aquela foto. Você não entende o quão humilhante foi ver todas aquelas revistas falando sobre isso, falando que você havia me traído. Você a ama, ? Vá em frente, pois o tempo é muito curto, então aproveite.
Posso dizer com convicção que eu nunca fui mais feliz em toda a minha vida do que quando estava do seu lado. Ah, como eu odeio esse seu jeito de conquistar tudo e todos a sua volta. E eu pensei que seríamos para sempre, mas acabou’

Comecei a chorar muito ao escrever essas ultima palavras, mas achei necessário continuar.
‘ Dói, não? Doeu em mim escrever essas letras. Elas podem parecer tão simples, e ao mesmo tempo tão destruidoras. Mas, acredite em mim, doeu para escrevê-las assim como doem ao serem lidas. Um dia nós superaremos, e quem sabe até esqueceremos, mas dê um tempo.
Estaria mentindo se falasse que não o amo mais, porém minha decisão está feita. Você era tudo o que eu sempre quis, agora ao menos sei quem você é. Que droga , você a beijou, por que não admite logo? Muito difícil enfrentar seus erros? É muito mais fácil mentir e esperar que eu acredite, não é? Mas não, eu não seria tão estúpida a ponto de fazer isso.
Você está livre agora, vá viver sua vida sem se preocupar comigo, eu ficarei bem. Me esqueça, pois eu tentarei fazer o mesmo. Não implore, eu não volto. E da próxima vez dê o devido valor a alguém que realmente o ama. Nós ficaremos bem. Vá , corra para os braços de que você realmente ama, e não de quem você apenas gosta. Eu ficarei bem, não se preocupe com isso.
A gente se encontra nas curvas do destino.
E sim, isso é um adeus ’


Ao colocar o ultimo ponto final, percebi que o papel estava levemente molhado devido as minhas lagrimas, mas não me importei. Notei quantas vezes escrevi ‘eu ficarei bem’, mas eu sabia que eu não ficaria. Foi como se eu quisesse me convencer disso. Decidi entregar a carta de noite, assim não poderia ir falar comigo, e eu realmente não queria vê-lo. A essa altura, já era impossível conter o choro e eu não tinha a menor vontade de levantar-me.
- Filha, posso entrar? – ouvi meu pai perguntar do outro lado da porta.
- P-po-pode pai :~
- Você ta chorando? – não respondi – O que houve?
- Eu e terminamos pai :/
- Ah, entendo. Então supondo que você não quer conversar e quer ficar no quarto o resto do dia né? Pois bem, me chame qualquer coisa.
Ele saiu do quarto e eu voltei para meus pensamentos. O resto do dia foi.. triste. Virei hardcore, pintei minha parede de preto e comecei a recitar poemas melancólicos para eu mesma (n.a: fifi, oi ._____.) IUHAIASHSI mentira, não fiz nada disso. É que tava tudo muito trágico, foi pra descontrair o ambiente G__G ANYWAYS, quando escureceu, sai de casa com dificuldade e corri até a casa de . Coloquei a carta por debaixo da porta, e então corri de volta para minha casa.

narrando on*~

- , tem uma carta aqui pra você! – ouvi meu pai gritando da sala.
Gelei. Deveria ser a resposta de . Peguei a carta da mão de meu pai sem dizer uma palavra e subi para meu quarto. Sentei na cama e olhei para o papel, relutante em abri-lo. Conclui que nada me levaria ficar encarando-o, e resolvi ler. Percebi que o papel estava com alguns pingos – provavelmente pelas suas lagrimas – e me odiei naquele momento. Me odiei por saber que havia feito minha pequena chorar, me odiei por fazê-la sofrer. E, assim que terminei de ler a carta, me odiei por amá-la tanto, e por fazê-la me amar. Mas não, eu não desistiria tão fácil! (n.a: caramba, ele é brasileiro viu (y’ não desiste nunca UHASIUASH calei-me :x). Pensei de quando a conquistei, naquele dia no bosque, cantando aquela música para ela.. Isso! Uma música!

narrando on*~

Passaram-se dois dias e ainda não havia tido noticias dele. Pensei que ele havia seguido meu conselho, mesmo eu não querendo aquilo. Ou queria? Não sei, eu estava tão confusa. Evitava entrar em sites onde falavam de famosos ou assistir programas sobre isso, pois eu não queria ver uma manchete sobre o atual namoro deles, eu realmente não precisava disso. Até o dia em que eu me preparava para dormir quando levei um susto ao olhar para a porta de minha varanda. se encontrava ali, de pé e olhando diretamente para mim, segurando um violão. Abri a porta, meio confusa. - , o que você.. Fui interrompida por um som. Um som proveniente de seu violão. O som se transformou em melodia, e logo depois em canção.

capítulo 17 – if you’re gone, i’ll move on


‘ You warned me that you were gonna leave, but never thought you would really go. I was blind, but baby now I see. Broke your heart, but now I know that I was being such a fool, and I didn't deserve you. I don't wanna fall asleep ‘cause I don't know if I'll get up. And I don't wanna cause a scene, but I'm dyin' without your love. Begging to hear your voice, tell me you love me too ‘cause I'd rather just be alone if I know that I can't have you. Looking at the letter that you left, wondering if I'll ever get you back. Dreaming about when I'll see you next, knowing that I never will forget that I was being such a fool, nd I still don't deserve you. I don't wanna fall asleep ‘cause I don't know if I'll get up and I don't wanna cause a scene, but I'm dyin' without your love. Begging to hear your voice, tell me you love me too. ‘Cause I'd rather just be alone if I know that I can't have you. So tell me what we're falling for, ‘cause you know that truth means so much more. Push away, if you can't tell a lie . ‘Cause I give everything that I've got left to show you I mean what I have said. I know I was such a fool, but I can't live without you. Don't wanna fall asleep, don't know if I'll get up. I don't wanna cause a scene, but I'm dyin' without your love. Begging to hear your voice, tell me you love me too. ‘Cause I'd rather just be alone if I know that I can't have you. Don't wanna fall asleep ‘Cause I don't know if I'll get up, and I don't wanna cause a scene but I'm dyin' without your love. Begging to hear your voice, tell me you love me too. ‘Cause I'd rather just be alone if I know that I can't have you. ’

Silêncio. Eu realmente não esperava por isso. Ele ficou me encarando alguns instantes, e como viu que nenhum rastro de resposta vindo, recostou o violão em um canto e veio em minha direção. Senti seus braços fortes me embalando e por um segundo eu pensei em recuar, mas como eu ansiava por aquele abraço novamente! Deixei-me envolver pelo momento e o abracei de volta, mesmo com a consciência de que isso não era certo. Vi ser rosto se aproximando vagarosamente, e eu realmente queria beijá-lo, mas eu não sabia se devia. Ou melhor, eu sabia que não devia. Tarde demais, senti nossos lábios se encontrando e formando um beijo. Correspondi ao mesmo com tal intensidade, mesmo sabendo que me arrependeria, mesmo sabendo que era o pior a se fazer naquele momento, mesmo sabendo que era errado, tão errado que chegava a ser um pecado. Deixei o Bom Senso que gritava freneticamente em minha mente amarrado e amordaçado em um canto escuro, enquanto o Amor tomava conta de toda a minha extensão: corpo, alma, cabeça e coração. Assim que nos separamos, uma lagrima teimou em cair de meus olhos ainda fechados. O Bom Senso havia se libertado e gritava furioso, com a ajuda do Arrependimento.
- Então, isso quer dizer que você volta? Que acredita em mim?
Nesse momento, abri os olhos e o encarei. Não pude mais conter as lagrimas que agora caiam com facilidade, e percebi que ele estava sorrindo. Mas que drogam por que eu havia feito aquilo? Agora ele está todo esperançoso achando que eu volto. Ótimo, iludi ele.
- Não , desculpe – disse quase sem voz.
O sorriso de seu rosto desapareceu
- Não? Então o que foi isso?
- Desculpe , mas eu não consegui..
- Então é isso? Você me beija e depois fala que não volta?
- Por que você faz tanta questão? Não sou eu quem você ama!- CARAMBA (n.a: finge que ta em maiúscula, é só pra não aumentar mais uma pergunta), DÁ PRA ACREDITAR EM MIM UMA VEZ NA SUA VIDA?
Ele estava vermelho e visivelmente com raiva. Chorei em vê-lo nesse estado. Ele nunca ficava assim, em geral era uma pessoa calma e feliz. Sabia que não devia tê-lo beijado, mas foi mais forte que eu. Resolvi deixar aquilo, no mínimo, acabado.
- Não , desiste. Eu não volto.
Ele abriu a boca para retrucar algo, mas desistiu. Ao invés disso virou as costas, pegou o violão e foi embora. Ainda chorando, liguei para .
-- Alô? – uma voz um pouco sonolenta atendeu.
- ? Você tava dormindo?
-- Tava mas.. não tem problema. Você ta chorando de novo? (n.a: tipo, EEEMO)
- veio aqui e cantou uma música para mim.
-- Como era a musica?
- Algo com causar uma cena e morrer sem meu amor..
-- Ah sim, eu sei qual é.
- , o que eu faço?
-- Você o ama?
- Uhum.
-- Você sente falta?
- Muita!
-- Então não vejo motivo para estarem separados.
- É , acho que você tem razão.
-- E então, você voltará com ele?
- Aham, amanhã assim que acordar eu vou praí.
-- Graaaaaaças a Deus! Não agüentava mais meu irmão em clima de velório!
- Haha obrigada amor.
-- Magina pequena. Boa noite, até amanhã!
‘ É, amanhã..’ pensei.
Acordei meio tarde no dia seguinte, e não posso negar que estava sorrindo. Sabia que aquele seria um grande dia.
Definitivamente, foi. Mas não do jeito que eu esperava.

narrando*~

Cheguei em casa furioso. Como ela achava que podia me beijar do jeito que fez e depois falar, simplismente, que não volta?! Eu fiz de tudo para que ela acreditasse em mim, tudo mesmo, mas vi que isso não foi o suficiente. Então, se eu não sou bom o suficiente para suprir as necessidades dela, eu sei de alguém por quem eu posso fazer isso.
Acordei cedo n dia seguinte e corri para o telefone. Digitei o número com uma certa rapidez, meio que com medo de desistir no meio do caminho.
-- ?
Ouvi a voz dela do outro lado da linha. Aquilo estaria sendo justo com ? PERAÍ, justo? Eu estou mesmo falando em JUSTIÇA? Eu não beijei e ela não acredita em mim. Isso sim é injustiça.
- Oi amor :) - respondi sorrindo.

narrando on*~

Levantei da cama e tomei um banho demorado. Coloquei uma roupa simples, porém me arrumei mais que o normal. Eu estava tão anciosa! Olhei no relógio: 3 horas. Corri para forade casa e assim que me virei para casa dele, me deparo com um carro preto parado em frente a mesma. No segundo seguinte, sai de casa sorridente e entra no carro. Entrei na casa dos Jonas assim mesmo. Assim que abri a porta, vi assisitindo TV, havia saído com .
- Hm, oi ! - disse já entrando na casa.
Ele pareceu surpreso, diria que até assustado, sem fala. Tanto que só me respondeu depois de um bom tempo.
- Ah, haan.. O-oi .
Forçou um sorriso. Aquilo me pareceu muito estranho.
- E então.. Tô procurando o .. Onde ele tá?
- Han, ele.. ele saiu! Isso, saiu!
Disso eu sei ¬¬
- Ah, saiu é? Pra onde ele foi?
- Ele foi.. foi.. foi comprar cuecas!
- Nossa , aprende a mentir O_O'
- Mentir? - ele olhou para baixo, nervoso - mas eu não estou..
- , por que você tá mentindo pra mim? Com quem o saiu?
Ele fez uma cara preocupada e suspirou.
- , senta aqui - ele apontou para o sofá - ontem de noite, depois que ele foi até sua casa, chegou realmente bravo. Assim que acordou, pegou o telefone e ligou para ..
- Nao! - eu disse quase sem voz. Já suspeitava o que vinha pela frente, e não queria escutar.
- E eles combianaram de sair..
- Não! - disse um pouco mais alto.
- E ele acabou de sair com ela.
- NÃO! - dessa vez, gritei.
Eu sabia! Sabia que ele havia me traido! Como eu pude PENSAR que ele estivesse falando a verdade? Mas você é muito boba mesmo, né ? Uma simples música e você já está toda caida de amores por ele de novo! Mas pelo menos, algo me impediu de fazer a grande burrada, né? Quase que eu caio na armadilha dele! Mas não, eu não farei isso.
- , você.. você tá bem?
- Sabe , eu vim aqui hoje para voltar com ele. Mas vejo que eu estava certa esse tempo todo!
- Ah não! NÃO NÃO NÃO! Não , ele não te traiu, ele só..
- Poupe-se , e poupa-me de desculpas. Está acabado. Por mais difícil que seja, está. E por favor, eu agradeceria se você não comentasse nada com ele, ok?
- Ok , se você prefere assim.
Sai de casa segurando o choro. Assim que fechei a porta, as lagrimas começaram a rolarem soltas pelo meu rosto. Começei a correr com apenas um lugar em mente. Quando eu cheguei ao destino desejado, vi que o lugar aparentava o mesmo de um ano e pouco atras. As mesmas arvores, os mesmos cantos de pássaros, o mesmo aroma natural.. O mesmo bosque. Eu ainda chorava e corria com a cabeça baixa até o bando que havia estado com ELE naquela tarde. Olhava diretamente para o chão, e consequentimente esbarrei em alguém. Um menino, para ser mais exata.
- Desculpe, eu.. - olhei em seus olhos e perdi a voz. As lágrimas cessaram por um breve momento.
- Não tem problema. - ele disse olhando em meus olhos e sorrindo.
Fiz que sim com a cabeça e ele continuou sem caminho oposto ao meu. Cheguei ao banco e senti um aperto forte no coração, como se uma mão gigante estivesse ali dentro, espremendo todo o sangue e que esse orgão poderia produzir, de uma maneira bem cruel e dolorosa. E então, voltei no tempo. Relembrei como estava tudo, exatamente. O céu, os animais, as pessoas, o barulho, o violão, a música, ELE. O primeiro beijo e a jura de amor. Palavras, meras palavras. Palavras jogadas ao vento, inutilmente. Agora ele estava com outra, e ao menos lembra que um dia falou que me amava. Mas não, não os odeio nem os condeno por isso. Aliás, fui eu quem mandou ele ir atrás dela, não? Eu realmente não posia reclamar. Se é assim que tem que ser, assim será.
Parei de chorar e fiquei mais um tempo pensando e ajeitando toda minha mente, agora mais confusa que nunca. Quando ia me levantar, vi o menino com quem tinha esbarrado anteriormente se aproximando, e resolvi ficar alí mais um tempo. Observei que ele era realmente bonito. Loiro com cabelos bagunçados, olhos azuis, 1,80 m e um lindo sorriso. Ele foi se aproximando mais e.. estaria vindo em minha direção? Sim, estava. Sentou-se ao meu lado.
- Er.. oi! - ele disse sorrindo.
- Oi O_O' - WTF?
- Não pude deixar de notar que você estava chorando. Eu não quero ser intrometido nem nada, mas tem algo que eu possa ajudar?
Que menino gentil! Eu realmente precisava conversar com alguém, mesmo sendo alguém que eu ao menos soubesse o nome. Além do mais, sempre quis ter aquele tipo de amizade que você só vê a pessoa por um dia, mas ela marca você para o resto da sua vida. Então, por que não?
- É que.. eu acabei de descobrir que meu namorado me traiu.
Deveria falar que meu namorado era ? Será que ele sabia quem eu era e só por isso foi falar comigo? Não, acho que não. Quero dizer, ele não tem cara de ser uma dessas pessoas. Mas eu não contaria.
- Então parece que temos algo em comum!
- Por que? Seu namorado também te traiu? - falei ironicamente.
- Sim..
Olhei-o, surpresa. ÓTIMO, ótimo mesmo! Ele era gay, era TUDO o que me faltava. Um menino gostoso lindo daquele, gay ¬¬
- Haha, brincadeira! É que minha namorada também me traiu recentemente.
Ótimo, N A M O R A D A.
- Quero dizer, EX-namorada né?
OOOPA :9
Af, como eu conseguia pensar em relacionamento quando eu acabo de sair de um namoro de mais de um ano e acabo de descobrir que a pessoa que mais amo me traiu?
- A propósito, meu nome é Duffy (n.a: nome fixo pra não aumentar mais uma pergunta)
- Prazer, .
Ficamos um tempinho conversando sobre o assunto e ele me ajudou bastante. Era ótimo em dar conselhos. Depois, ficamos conversando um pouco sobre variados assuntos. Uma coisa leva a outra e quando era umas 5 horas da tarde, fomos até um Starbucks alí perto (n.a: STARBUUCKS *-* paixao <3) e tomamos alguma coisa. Sentamos na mesa e ficamos conversando por horas. A compania dele fazia-me sentir melhor.
- Ah, olha a hora! Já está tarde, eu preciso ir! - eu disse com certa pressa, já me levantando.
- Ei, eu.. posso pegar seu telefone? - pediu indeciso.
Acho que devia isso a ele pela tarde maravilhosa e pelos risos que eu estava precisando. Dei meu telefone e ele falou que ligava no dia seguinte para fazermos algo. E assim fez.
- Alô? - atendi.
-- Olá ! Esta ocupada?
- Não não Duffy, pode falar!
-- Está melhor?
- Com certeza, estou. E você, como vai?
-- Muito bem, obrigada. Hm, tem algum compromisso hoje?
- Estava pensando em contar os fios dos meus cabelos, mas acho que posso remarcar isso.
-- Ótimo! Quer ir ver um filme hoje?
Pensei por um instante. Eu havia acabado de terminar um namoro de longa data com e dois dias depois já estava com outro.. Isso era certo?
Mas que diabos eu estou pensando? Se sair com outro é certo? Ele havia acabado que ir até minha casa, cantado e se declarado pra no dia segiunte estar se agarrando com outra qualquer aí. Certo? Era mais do que certo. Era preciso. Em nome do meu orgulho, em nome de meu ego.
- Claro, eu adoraria! - respondi, finalmente.
-- Ótimo, te pego as 8 horas. (n.a: é SEMPRE as 8 ¬¬ incrivel)
Fomos ver um filme e depois comemos algo em um restaurante. Mesmo o conhecendo a pouco tempo, o achava extremamente especial. Digo, mesmo não sabendo direito quem ele era, ele tinha um ar misterioso, que me fazia querer cada vez mais me aproximar a ele e conhece-lo melhor. Achei que já estava na ora de contar o que realmente havia acontecido aquele dia.
- Sabe Duffy, eu tenho algo a te contar..

capítulo 18 - but you're already on your way


- Claro, claro. Qualquer coisa, pode contar.
- Se lembra do dia que a gente se conheceu?
- Tipo, ontem? G__G IUHASIAHASIH lembro.
- E lembra que eu falei que eu tinha acabado de descobrir que meu namorado tinha me traído?
- Hm, sim. Que que tem?
- Sabe, ele não era um menino qualquer.
- O que você quer dizer com isso?
- Quero dizer que ele era meio famoso, sabe?
- Ah, famoso? Tipo quem?
- Tipo.. Jonas.
- Ahn, tá ._.
- Tipo, você não ficou abalado e/ou surpreso com isso?
- Não, por que ficaria? Oô
- Ah, sei lá. Porque ele é mundialmente famoso ou algo assim? E conseqüentemente, eu também sou um pouco famosa sendo a melhor amiga e agora ex-namorada do ..
- , não importa isso. Não importa se ele é famoso ou não, ele continua sendo uma pessoa comum, e o mesmo vale para você. Só me importa uma coisa. – ele disse, aproximando a cadeira para ficar ao meu lado.
- Ahn.. o que?
- Você ainda gosta dele?
- Han, eu.. eu acho que sim..
- E você não acha que está na hora de seguir em frente? – ele já estava sentado ao meu lado.
- Seguir em frente?
Estava confusa. O que ele queria dizer com isso?
É, toda a minha confusão foi resolvida em questão de segundos. Senti seus lábios úmidos e quentes tocarem os meus, formando um beijo. Mas que diabos ele estava fazendo? E ainda por cima, o que EU estava fazendo? Eu havia acabado de terminar com ! Mas eu acho que ele estava certo. Não era justo ficar sofrendo enquanto se divertia com a nova namorada. Pois bem, se ele pode, eu também posso!
Correspondi ao beijo com a intensidade e animação de um primeiro beijo, mas não senti nada. Nem um frio na barriga, nem um mínimo arrepio. E eu realmente não esperava sentir.
Assim que nos separamos, ele estava visivelmente mais feliz que eu, que sorri forçadamente.
- É.. move on :} – respondi cabisbaixa.
A verdade era que eu não queria seguir em frente. Eu queria meu , não queria esquecê-lo. Mas eu tinha. Nos beijamos novamente. Argh, que RAIVA! Eu desejei sentir algo, até implorei para sentir, mas nada. A única coisa que eu conseguia pensar era . e . e seus cabelos. e seu perfume. e seu corpo. e seu sorriso. e seu beijo. , , ! Mas que droga! Por que ele não sai da minha cabeça? Como se não fosse obvio. Tentei repetir mentalmente o nome de Duffy, mas aquela desgraça humana não saia da minha cabeça. Ah , eu te odeio :@

narrando*~

Ok, eu estava usando . Eu ainda amava , óbvio. Mas eu tinha que fazê-la perceber que ainda me amava e que sentia minha falta. Porque eu sabia que ela sentia, ela tinha que sentir. Eu ainda não havia beijado , não queria jogar tão baixo. Até o dia em que eu andava com ela pelas ruas e passei em frente a uma banca. Meus olhos bateram em uma revista, AQUELA revista, cuja qual a capa era beijando um outro qualquer aí. A manchete dizia: ‘ e realmente terminado!’. Peguei a revista da banca e abri diretamente na matéria da capa. Li repetidamente todas as palavras.

‘ Na sexta-feira do dia 9, foi flagrada em um café conversando com um amigo. Fontes afirmam que eles haviam se conhecido naquele mesmo dia. Ontem, sábado do dia 10, eles foram vistos no shopping vendo um filme e depois em um restaurante. Até que um beijo inesperado surpreendeu nosso fotografo e a todos nós também. Já haviam rumores de que Jonas havia traído com , como prova uma foto no mínimo suspeita. O nome do amigo da menina é Duffy Western (n.a: WTF?), tem 16 anos e cursa o segundo ano da High School. Quando perguntamos a se o boato era verdadeiro, ela respondeu: ‘Sim, é verdade. Eu e terminamos, mas não por traição. Apenas não estava mais dando certo.’ Perguntamos também o que ela achava das fotos, e ela apenas respondeu que não as importava mais, já que não era mais namorada de , cujo qual também foi visto andando feliz pelas ruas com a ’’amiga’’ nos últimos dias. Então, serão os boatos da traição verdadeiros? Só o tempo dirá. Enquanto isso, nossos melhores votos para os novos casais. ’

Ao terminar de ler, senti uma raiva imensa me percorrer. MINHA se agarrando com um menino qualquer? Não, não podia ser. Ela era só minha. Minha pequena, minha bebê, minha NAMORADA. Mas se ela queria jogar baixo, eu devolveria na mesma moeda.
Devolvi a revista para a banca e fui até . A puxei pela cintura e roubei-lhe um beijo. Foi exatamente como eu achei que seria: sem química, sem arrepios, sem animais fazendo uma rave em minha barriga. Apenas um beijo como qualquer outro. Mas que tipo de menino eu estava me tornando? Não me importava. Sabia que haviam vários fotógrafos ali, então fiz o beijo durar o máximo possível para terem um bom número de fotos. Estava beijando , mas definitivamente era outra que estava em minha mente. Ah , eu te amo.

narrando*~

É, estava realmente com . Não que eu tivesse dúvidas, mas um pouco de esperança eu ainda tinha, isso definitivamente tinha. Eu continuei com Duffy e não posso negar que estava feliz. Quero dizer, ele me fazia bem. Sempre tinha tempo disponível, era super atencioso e fazia de tudo para me ver todos os dias. Era, com certeza, o namorado que toda menina desejaria. Mas não eu. Eu tinha outro em minha mente. Aquele que podia não ser perfeito e ter errado bastante, mas ainda assim era o único que eu amava. O tempo foi passando e Duffy me pediu em namoro depois de um mês. e aquela vaca da estavam juntos em todos os cantos por onde iam. Todas as vezes que nos encontrávamos acidentalmente, tanto na casa dele quando eu ia falar com e quanto na rua, era como se não existíssemos um para o outro, como se fossemos invisíveis. Aquilo me doía muito, me doía na alma.

(...)

Dois meses já se passaram desde então. Se eu o havia esquecido? Nunca. Mas sabia que era hora de seguir em frente. Ele estava feliz e eu estava razoavelmente bem. Mas um dia algo realmente fora da rotina aconteceu.
Eram 10 horas da noite de um sábado, e eu estava deitava na cama lendo um livro. A porta da varanda estava aberta devido ao calor excessivo daquela noite, e a única coisa que eu escutava era o baixo barulho dos grilos lá fora. Até que um som que eu não escutava a muito tempo invadiu meus tímpanos e fez todo o resto sumir. Da onde estava vindo aquilo? Eu devia estar sonhando ou ficando louca, só podia. Tentei ignorar por um tempo, mas aquele som de violão tocando aquela musica estava fazendo-me delirar. Eu tinha que parar aquilo antes que eu fizesse alguma besteira. Que tipo de besteira? Me arrepender de ter feito o que eu fiz. Não, isso eu não podia, nunca. Procurei por todo o quarto, dentro do armário, de baixo da cama, e não, não vinha de lá. Percebi que o som não era dentro do meu quarto, muito menos dentro de casa. Vinha de fora. Fui até a varanda e encontro uma cena, no mínimo, inacreditável.
- Ooooh, you won’t see me break, won’t make that mistake, oh no. I’ll just walk away, there’s too.. oh! Você está aí! – ele parou de tocar assim que me viu.
Mas que diabos ele achava que estava fazendo ali? Por que estava tocando justo aquela música? O que ele queria comigo?
- Han, quanto tempo! – ele continuou. Não retruquei. – Ta.. Sabe, eu tenho algo a te falar. Desculpe, eu sei que estou um pouco atrasado, mas espero que ainda dê tempo de dizer que andei errado. Mas essa noite eu não vou ter medo de falar o que eu sinto sobre você. Agora que está tudo feito e acabado, eu não consigo, simplesmente não consigo acreditar que você foi a única a me construir, fazer de mim o que eu sou hoje, e depois me derrubar como uma velha casa abandonada. O que você disse quando partiu.. me deixou sozinho e sem ar, acho que deixei você levar o melhor de mim. Então deixe-me te abraçar, te tocar, te sentir, te provar, te beijar, essa noite e SEMPRE! Eu sinto tanta falta do seu riso e do seu sorriso! E estou tão cansado de todas as brigas, eu odeio todas elas. Vamos começar de novo, e de verdade. Não acredita nas palavras, não é? Ok, acredite nisso.
Ele ajeitou o violão no colo e sento na grama de meu jardim. A música era lenta, agradável, perfeita. Lembro-me de cada palavra, cada nota, cada acorde.

‘ Broken hearts and last goodbyes, restless nights but lullabies helps make this pain go away. I realize I let you down, told you that I'd be around building up the strength just to say I'm sorry for breaking all the promises that I wasn't around to keep. If only.. This time is the last time that I will ever beg you to stay, but your already on your way. Filled with sorrow, filled with pain, knowing that I am to blame for leaving your heart out in the rain. And I know your gonna walk away and leave me with the price to pay, but before you go I wanted to say that I'm sorry for breaking all the promises that I wasn't around to keep. If only.. this time is the last time that I will ever beg you to stay, but you're already on your way. Can't make it alive on my own, but if you have to go, then please girl just leave me alone. ‘Cause I don't want to see you and me going our separate ways. I'm begging you to stay, if it isn't too late. I'm sorry for breaking all the promises that I wasn't around to keep. If only.. This time is the last time that I will ever beg you to stay, but you’re already on your way. But your already on your way... ’

Calma , respira. É só mais um sonho, só pode ser.
- .. O que você faz aqui? – resolvi dizer algo.
- Já disse . Eu te amo, eu preciso de você!
- Você tem namorada, menino! Do que você ta falando?
- Eu TINHA namorada, você quer dizer.
- Tinha? O que quer dizer com tinha?
- Quero dizer que eu terminei com ela a dois dias.
- WTF? Por que fez isso?
- Porque você é a única que eu amo.
- Não fale besteiras, .
- Besteiras? É besteira eu te amar?
- Não, besteira você achar que me ama.
- Eu não acho , eu tenho certeza. E eu sei que você sente o mesmo.
- Não , eu amo o Duffy.
Mentira, não amo.
- Não ama.
- Amo.
- Não ama.
- AMO!
- NÃO AMA! VOCÊ ME AMA, ADMITE!
- Pára, ! Pára de pensar que o mundo gira ao seu redor por um momento, pois não gira. Tente entender que eu segui em frente, que te esqueci. Eu não vou cair nesse seu jogo outra vez, eu tô cansada de todos eles. Você acha que eu acredito que fui a única a cair neles? Aposto que você falou as mesmas coisas para ELA. Me diga, você achou que duraria pra sempre? Pois é, eu achei. Mas parece que eu estava inteiramente enganada. Vá , viva a sua vida, eu não faço mais parte dela.
- Mas eu não consigo , não consigo mais viver sem você!
- Então morra, ! (n.a: quanto drama, credo ._. sou a drama Queen, bgs. IUSHSAIHASIH fifi, oi. Estraguei o momento, prometo que me calo)
Entrei em meu quarto e fechei a porta de vidro rapidamente, sem esperar resposta. O choro já estava descontrolado. Eu achei que ele havia sumido da minha vida. Não era para doer desse jeito. Eu preciso de você , mais e mais a cada dia. Mas eu não vou voltar atrás. A vida continua, com ou sem você.

narrando*~

- Então morra, ! – ela gritou
Aquelas palavras me perfuraram, bem devagar e cruelmente. Como ela podia ser tão maldosa? Eu sei que ela ainda me ama, mas seu orgulho é muito forte para admitir isso. Ela não consegue ver o quanto eu a amo e que estou disposto a fazer tudo o que ela quiser para tê-la de volta? Mas esse é o problema, eu já fiz de tudo. Mas que droga, por que Nick só foi me falar que ela voltaria comigo naquele dia depois de tanto tempo? Será que ela conseguia deixar o orgulho uma vez na vida? Não, era demais para ela.
Entrei em casa e olhei para a mesa da sala. Encontrei o que eu achava ser a minha salvação. A chave do carro ansiava por mim, e eu atendi ao seu chamado. Achei que dirigindo poderia me sentir livre. Peguei-a, entrei no carro e comecei a correr pelas ruas sem direção, e acelerava conforme aumentava a minha raiva. Começou a chover, ÓTIMO! Tudo o que me faltava. A pista ficava cada vez mais escorregadia, mas nem por isso eu diminui a velocidade. Onde eu estava? Não importava, era como se eu não estivesse ali. Minha visão ia ficando cada vez mais embaçada devido aos pingos de chuva que caiam com mai facilidade e cada vez mais fortes. Fiz uma curva forçada e mal calculada. Derrapei. Um poste. Preto.

capítulo 19 – don’t give up on love, have faith, restart


narrando*~

Estava dormindo em um sono meio perturbado. Sonhava que eu estava em um espaço preto vazio, e a única coisa que eu vejo era . Eu corria atrás dele e gritava seu nome, mas ele continuava se afastando cada vez mais.
- ! Volta aqui! Eu preciso de você! – eu gritava ansiosamente.
Ele ia se movendo para trás mais rapidamente.
- ! Não faz isso comigo! Não vai embora! – eu continuava.
TRIIIM!
Acordei assustada e suando muito.
TRIIIM!
O telefone? O que o telefone estaria fazendo tocando a 1 hora da manhã?
TRIIIM!
Atendi.
- Alô?
-- Hm, senhorita , por favor?
- É ela.
-- Aqui é do hospital Medley (n.a: WTF?)
Hospital? O que o hospital estaria fazendo me ligando a essa hora?
-- Estamos ligando para informar que o senhor Jonas sofreu um acidente a uma hora e..
Parei de escutar. SOFREU UM ACIDENTE? Como assim? Aonde? Do que?
- Estarei aí em um minuto. – falei apressada e desliguei.
Fiquei paralisada, sentada na minha cama e olhando para o vazio. .. Acidente.. Era o pesadelo. Eu ainda estava sonhando aquele sonho horripilante, e apenas pensava que tinha acordado. Deitei novamente na cama mas não consegui pregar o olho. Me belisquei. É, eu estava acordada. Levantei ofegante e coloquei uma roupa qualquer. Escrevi um bilhete as pressas para meu pai e peguei seu carro emprestado. Na agitação, só consegui pensar em duas coisas para pegar: o celular e um pedaço de papel que estava cuidadosamente guardado dentro da minha gaveta. Dirigi o mais rapidamente que pude até o hospital, e ainda estava estática. Cheguei ofegante.
- Jonas, por favor! – pedi por ele com certa brutalidade.
- Senhorita, ele está em operação, você podia..
- Mas eu preciso ver ele!
- Sente da sala de espera e eu vou chamar o doutor para te atender.
Assenti com a cabeça, desnorteada. Operação? Por que operação? O que teria acontecido com ? O MEU ? Depois de poucos minutos, vi Denise, Paul e os outros três filhos entrarem. Denise parecia mais desesperada que eu, óbvio. Veio em meu encontro e a abracei. Ela chorava alto e soluçante, acho que nunca havia visto-a chorar antes. Chorei junto dela, e depois de intermináveis minutos um homem inteiro de branco veio em nossa direção, quem eu deduzi ser o médico.
- Denise Jonas, certo? – ele disse se dirigindo a ela.
Ela fez que sim com a cabeça, olhando para ele. O mesmo pegou uma cadeira e sentou perto a nós.
- Sou o doutor Jackson (n.a: Jackson? afs ._. não achei nome melhor) e eu acabei de operar o .
- O que aconteceu com ele? – Kevin perguntou.
- Oh, vocês não sabe do acidente? – negamos com a cabeça – ele estava dirigindo em alta velocidade e bateu em um poste.
Levei minha mão a boca e soltei um suspiro assustado.
- Devo dizer que ele é realmente um menino forte – o médico continuou – o acidente foi muito grave e as chances dele sobreviver eram mínimas. Mas nossa operação foi bem sucedida.
- E como ele está agora? – Paul perguntou.
- Está em coma.
EM COMA? Meu mundo caiu. Foi como se o chão desaparecesse e eu caísse em um abismo escuro e sim fim. Em coma, significa que ele não se move, está vivo por estar. Aquilo não podia estar acontecendo, não DEVIA estar acontecendo.
- Ele ficará bem, mas ainda não sabemos as conseqüências. Ele pode ficar paraplégico, com seqüelas, ou pode sair inteiramente intacto.
Paraplégico? Não, aquilo não era verdade, não podia ser. Era tudo uma brincadeirinha de mal gosto que eles estavam tentando pregar em mim, tinha que ser! O meu estava bem, estava deitado em sua cama, dormindo tranquilamente como sempre fazia. Eu correria até sua casa e gritaria que o amava e que precisava dele comigo! Incrível como precisamos de um susto para nós percebemos quem realmente amamos, não é?
- Podemos vê-lo? – perguntou com a cabeça baixa, notei que estava chorando.
- Sim, claro. Quem gostaria de ir primeiro?
Denise e Paul foram na frente, e , e Frankie foram em seguida. Eu fiquei do lado de fora, iria depois. Mas, se eu o visse, significa que o sonho acabaria e se tornaria realidade. Ou melhor, o suposto pesadelo aconteceria. Esteve acontecendo esse tempo todo. Como eu não pude ver o quanto o amava e que enganava Duffy? Como eu tive coragem? Eu amava Duffy, com certeza amava, mas era um amor de amigo. A onde eu queria chegar com aquilo? Eu PRECISO dizer a o quanto o amo e que o quero de volta! Assim que vi a família Jonas saindo do quarto visivelmente abalada, hesitei por um momento. , vendo meu medo, ofereceu-se para me acompanhar, mas eu falei que tinha que fazer isso sozinha.
Atravessei o quarto relutante e de olhos fechados. Encontro deitado com o braço engessado, pernas cobertas, soro na veia e vários equipamentos presos a ele. Ao vê-lo naquele estado, comecei a chorar. Sentei ao seu lado e fiquei acariciando sua mão por uns minutos. Sai de lá em seguida. Eu não conseguia ficar muito tempo ao lado dele. Fui falar com Denise.
- , querida! – ela me abraçou.
- Oi Dê.. – falei com uma voz meio triste.
- Não fica assim , ele vai sair dessa, acredite que vai!
- Eu sei que vai, mas eu não queria vê-lo desse jeito. É quase.. quase..
- Insuportável, eu sei. Mas vai dar tudo certo. ainda é jovem e tem muito o que viver.
Fiz que sim com a cabeça. Não tinha o que discutir. Se tinha alguém que sabia o que falava, essa pessoa era Denise.
- Você precisa de alguma ajuda Dê?
- Como assim querida?
- Pra ficar no hospital. Sabe, eu posso ficar essa noite se você e Paul quiserem descansar.
- Não precisa , obrigada. Paul ficará aqui essa noite enquanto eu vou pra casa com os meninos. Você devia fazer o mesmo.
- Ok, então eu já vou indo.. Estou um pouco cansada, amanhã eu volto. Se precisar que qualquer coisa me ligue, está bem?
- Com certeza, ligarei. Obrigada.
Sorri em resposta. Sai quase que correndo dali, sem me despedir de ninguém. Aquele lugar me deprimia. Olhei no relógio, já eram 3 horas da manhã. A cena de enfermo não saia de minha mente. E eu, que sempre pensei nele como um menino sadio e elétrico, vê-lo daquele modo, todo arranhado e com ossos quebrados, era no mínimo desgastante. Cheguei em casa e meu pai estava acordado, um pouco preocupado. Disse que havia tentado me ligar várias vezes, mas meu celular estava no silencioso. Conversei com ele por um tempo, contei o que havia acontecido. Depois, falei que estava um pouco cansada e iria dormir, e mesmo estando muito cansada, não consegui pregar os olhos. Pelo contrário, fiquei me revirando na cama até ver os primeiros raios de sol iluminarem meu quarto. Era uma segunda-feira, mas eu não iria a aula para ficar com , já havia decidido. Levantei-me depois de muito custo e fui para o chuveiro tentar despertar um pouco. Coloquei uma roupa qualquer e tentei disfarçar as olheiras sem muito sucesso. É, eu estava acabada. Dirigi até o hospital (n.a: gente, só pra lembrar: você já tem 17 anos, ok? Já pode dirigir, assim como todos os outros personagens) e apenas Paul estava lá. Ele disse que os meninos chegariam um pouco mais tarde com Denise.
Vamos resumir um pouco. Meu dia a dia passou a ser assim: escola, almoço, escola, hospital, dormir. É, eu estava indo mal nos estudos, não fazia mais esportes e havia me desligado do mundo. Lógico, minhas melhores amigas estavam ali me ajudando em tudo, assim como e , mas a pessoa que eu queria que estivesse, não estava. estava melhorando mais e mais a cada dia, mas eles ainda não sabiam quais seriam as conseqüências do acidente. Até que um dia eu estava no quarto dele, e sentada ao lado dele. Fui colocar a mão no bolso para pegar dinheiro e comprar café, quando encontro um papel. O papel que eu havia pegado na noite que soube no acidente. Quando vi, já começava a conversar com ele, mesmo sabendo que ele não me escutaria.

- Sabe, pode parecer estranho porque você não pode me escutar. Mas eu preciso te falar tudo o que eu sinto antes que.. que algo aconteça. Sabe , esse lugar, esses novos tempos.. Desentendimentos, erros e mais erros. Muito longe, muito tarde.. Quem sou eu pra te fazer esperar? – desdobrei o papel e comecei a ler – ‘Ela se foi. Essas três palavras estão ecoando em minha cabeça mantendo-me acordado. Não está tudo acabado, me dê apenas mais uma chance de fazer isso certo. Você se foi antes que eu tivesse a chance de dizer as palavras que concertariam as coisas que quebrei, mas agora é muito tarde.’..
Era a carta. A carta que ele havia me dado um dia depois de terminarmos. A carta que eu guardei tão cuidadosamente durante todo esse tempo. Como eu conseguia ser tão orgulhosa a ponto de não acreditar em palavras tão verdadeiras?
- Só mais uma chance.. – continuei – só mais um respiro, . Porque você sabe que eu te amo, e eu te amei esse tempo todo. E eu sinto sua falta, estive muito longe por muito tempo. Eu continuarei sonhando que você está comigo, e eu nunca te deixei ir. E eu te perdôo por estar longe por tanto tempo. – continuei a ler a carta - ‘Sua ausência priva o ar cada vez mais rarefeito de meus pulmões, e como eu posso viver sem ar, sem você?’.. – comecei a chorar e me apoiei na cama do hospital olhando bem em seus olhos, que pareciam se mexer, mas não liguei para esse detalhe – Então continue respirando porque eu não vou te deixar nunca mais, acredite nisso, segure-se em mim e nunca me deixe ir! Porque eu desistiria da eternidade para tê-lo de novo, e eu sei que você me sente de alguma forma. Você é o mais perto do céu que eu já cheguei, e eu não quero ir pra casa sem tê-lo. E tudo o que eu sinto é esse momento, e tudo o que eu respiro é sua vida, porque mais cedo ou mais tarde estará acabado, eu só não quero sentir sua falta essa noite.
Eu chorava incontrolavelmente. Lembrei-me da ultima coisa que havia falado a ele. ‘Então morra, .’ Aquilo me doía. Eu não queria que aquilo realmente acontecesse, mas aconteceu. Eu estava com raiva, só isso. Aprendi a tomar cuidado com o que desejo, pois pode se tornar realidade (n.a: clichê, afs que podre). Sai do quarto arrasada. Fui para casa o mais urgente possível e deitei na cama. Um vento gelado me cobria por inteiro, mas estava calor lá fora. Era o frio do arrependimento. Todo esse tempo perdido, para nada. Se algo acontecesse com ele, eu não suportaria a culpa. Eu precisava dele, precisava abraçá-lo e dizer que o amava mais uma vez. Mas isso já parecia um passado ao distante, e um futuro tão improvável.
Adormeci sem sonhos nem pesadelos, sem pensamentos nem realidades, apenas com o medo e o receio do pior.

(...)

Você deve estar de perguntando onde se encontra Duffy a essa altura, não? É, eu terminei com ele. Eu não podia ficar com ele sabendo o que eu sentia por . Foi um rompimento bem difícil e cansativo, mas foi preciso.

Flaskback on*

-- Alô?
- Oi Duffy!
-- Oi amor! Tudo bom?
- Ern, tudo. Eu preciso conversar com você, pode me encontrar no Starbucks?
-- Claro , o que é de tão importante?
- Conversamos lá.
Desliguei. Sabia que aquilo era mais do que preciso de se fazer, e estava decidida. Não importava o quanto iria doer e o quão doloroso seria, mas eu não podia mais enganá-lo. Assim que ele chegou no lugar marcado, cumprimentei-o com um selinho, nosso ultimo.
- Duffy, lembra do dia em que eu te conheci? – comecei.
- Claro que lembro! Você estava tão..
- E lembra que eu havia acabado de ter terminado com ? – interrompi-o, com medo de ele tornar aquela situação ainda mais complicada.
- Sim.. Que que tem?
- Bom, e no dia que ficamos, você tinha perguntado se eu ainda gostava dele, e eu respondi que sim.
- E também disse que era hora de seguir em frente! – ele falou assustado.
- Bom Duffy, ele sofreu um acidente ontem. Um acidente de carro, bem grave. Esteve em risco de morte, e ainda está. E as vezes é preciso de um extremo para sabermos o que sentimos e até onde podemos chegar com uma mentira.
Ele não falou nada, então resolvi prosseguir.
- Eu ainda o amo, Duffy. Eu ainda penso nele 24 horas por dia e ainda sinto arrepios toda vez que o vejo.
- Então eu não signifiquei nada?
- Não diga isso! Lógico que significou! Você foi muito atencioso e um ótimo namorado durante todo esse tempo e o que passamos foi maravilhoso, mas eu não posso continuar te enganando.
- Então é isso ? Vai jogar tudo fora por causa de um qualquer aí? - E TE TRAIU!
- PÁRA DUFFY! Onde você acha que vai chegar com isso?
- Estou tentando te fazer entender que tudo isso é uma loucura e que você está delirando.
- Eu não estou delirando! Eu sei muito bem o que estou fazendo?
- Sabe? Sabe que está jogando uma pessoa que te ama e que realmente se importa com você? Sabe que está desperdiçando alguém que foi seu amigo esse tempo todo e sempre tentou de ajudar?
- Eu não estou te jogando fora! Eu ainda quero que você seja meu amigo, por favor.
- Pare com isso, . Eu não conseguiria ser seu amigo sabendo que você mentiu pra mim todo esse tempo.
- Menti pra você? Quando eu menti pra você?
- QUANDO DISSE QUE ME AMAVA!
- Eu não estava mentindo! Eu te amava, e ainda amo! Mas amo de um jeito diferente! Você é de longe meu melhor amigo, mas eu não sinto nada para namorar com você.
- Ok, se você prefere assim, assim vai ser. Tchau , a gente se encontra.
Ele saiu meio correndo de lá e me deixou só. Não chorei, mas fiquei muito triste. Ainda o desejava como amigo, mas era mais importante para mim naquele momento. Eu amava Duffy, mas havia confundido as coisas. Agora era hora de esquecer, e apenas pensar em .

Flashback off*

Depois de um dia cansativo e rotineiro de escola, chego em casa me preparando para ir ao hospital. Quando estava me trocando, meu celular toca. Era da casa dos Jonas.
- Alô?
-- ?
- Ah, oi Denise!
-- Ótimas notícias querida, voltou para casa hoje.
- O QUE?
-- Ele recebeu alta ontem de madrugada.
- Isso é.. é ótimo!
-- Ele disse que quer falar com você..
- Ele está acordado? Ele não estava em coma ontem?
-- Não, ontem ele já estava sóbrio.
- Ah ta.. Bom, eu vou ai então..
MAS O QUE ESTAVA ACONTECENDO? Ontem ele estava em coma! Eu tinha falado com ele e ele estava dormindo! E como ele teve alta se ele estava mal a tão pouco tempo atrás? Aquilo estava estranho, muito estranho. Corri para a casa dos Jonas e toquei a campainha.
- Ah! Oi , o ta..
- Já imagino , obrigada.
Não cumprimentei ninguém e fui grossa com , mas eu precisava ver se aquilo estava mesmo acontecendo. Respirei fundo e abri a porta do quarto. Sim, ele estava lá, mas não do jeito que eu imaginava.
- Ah, ! – exclamei e comecei a chorar.
- Shhh , calma. Está tudo bem. Não pode ser tão ruim, pode?
Vê-lo daquele jeito era inimaginável. Ele estava sentado de frente para a mesa escrevendo algo. Mas não estava sentado em sua confortável cadeira confortável, e sim em uma cadeira de rodas.
- .. você.. você está.. está..
- Não . Os médicos disseram que é temporário, em 6 meses com fisioterapia eu voltarei a andar.
Ainda chorava. Corri para abraçá-lo. Era como se nunca tivéssemos brigado. Ele estava tranqüilo, sereno, com um sorriso no rosto. Mas eu ainda me lembrava de tudo, e tinha que resolver aquilo de uma vez por todas, porém ele foi mais rápido.
- Sabe , ontem quando você foi até meu quarto, eu estava acordado. Havia saído do coma, mas pedi para ninguém avisá-la, pois queria saber o que você REALMENTE sentia por mim. Sabia que se eu estivesse acordado, você não falaria tudo o que pensa.
- Então você escutou tudo o que eu disse? – perguntei um pouco corada, não pude deixar de sentir certo constrangimento.
- , eu me segurei muito para não levantar daquela cama e dizer o quanto eu te amo. Quero dizer, nem que eu quisesse eu conseguiria levantar, mas você entendeu o que eu quis dizer – soltei um risinho. Até nessas horas ele conseguia fazer-me rir – Não importa o quanto você demorou pra voltar, a culpa não foi sua. A culpa foi minha de ter sido tão estúpido e ter ficado com ao invés de..
- Então você realmente me traiu? – perguntei interrompendo-o. Meu mundo caiu de novo.
- Não! Não ouse pensar isso de novo, . Eu NUNCA te trai, que isso fique bem claro! Digo que eu fiquei com ela depois de ter mandado a carta e ter feito a música, ok? Você acredita em mim?
Pensei por um instante. Era óbvio que eu acreditava nele! O que eu mais queria era me jogar em seus braços e falar para deixar aquilo de lado e começarmos a viver nosso mais novo futuro, mas me segurei. Precisava resolver tudo aquilo de uma vez por todas.
- Sim, eu acredito. Você me perdoa?
- Te perdoar? Pelo que?
- Por ter duvidado de você e por ter estado longe todo esse tempo e..
- Xiu ! Eu não preciso te perdoar em nada! Você não fez nada de errado!
- Fiz sim! Eu não acreditei em você!
- Dá pra deixar isso de lado? O que passou, passou.
- Mas isso.. isso que aconteceu com você.. é minha culpa.
- Não é sua culpa! O acidente foi MINHA culpa !
- Mas se eu não tivesse falado..
- , esquece ta? O que importa é que eu estou aqui e agora, certo?
Fiz que sim com a cabeça e sai correndo em sua direção. Sentei em seu colo e sorri, e ele fez o mesmo. Passei meus braços envolvendo seu pescoço e aproximei nossos rostos vagarosamente. Parecia como se e Duffy nunca tivessem existido. O mundo podia ser dominado pelos telletubies em um motim com a Xuxa, e eu não perceberia. A única coisa que importava era ali, naquele momento, eu e , e eu. Beijei-o com saudade e fui correspondida com tal entusiasmo, e assim que nos separamos eu olhei para a mesa.
- O que você estava escrevendo? – perguntei.
- Ah, uma música que não ta pronta ainda, não é muito boa.. – ele tentou esconder a folha. - Ok, mas não ta acabada!
- Dá aqui vai!
Peguei a folha de sua mão e comecei a ler. A letra era linda, e eu comecei a chorar ao lê-la.
- É linda! Canta um pedaço pra mim?
- Tem certeza?
- Claro!
- Ta, mas não é muito boa! Já aviso!
- Pára de doce e canta.
‘ Got the news today, doctor said I had to stay a little bit longer and I'd be fine. When I thought it'd all been done, when I thought it'd all been said. A little bit longer and I'd be fine, but you don't know what you got till it's gone and you don't know what it's like to feel so low. And every time you smile you laugh you glow. You don't even know (no, no) You don't even know. All this time goes by, and still no reason why, a little bit longer and I'd be fine. ’
Olhei fundo em seus olhos.
- Você vai ficar bem, ok? Eu prometo.

FIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!

n.a: ACABOU! Ai carai, eu vou sentir TAAANTA falta dessa fic meo :/ eu não tenho nem o que agradecer a todas vocês que comentaram tanto na C-box quanto no tópico, obrigada! Não vou mencionar nomes porque eu sempre esqueço de alguém. Bom, a fic é dedicada a BIISHA, obrigada por tudo prima, sem você nada disso teria acontecido e você sabe! Desculpem se decepcionar! Próxima fic vindo a caminho, AEAE õ/ vocês não se livrarão tão fácil de mim 8) bom, é isso. LEIAM O FINAL ALTERNATIVO! tá lindo, oks? bom, é isso. AI, TO COM MEDO DE POSTAR O FINAL D: eu amo vocês até mais!






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