Instrumento musical de cordas, formado por grande caixa de ressonância, braço com cravelhal e quatro cordas executadas com um arco. De timbre grave e melodioso, sua origem remonta ao século XVI.
O timbre grave e melodioso do violoncelo lhe conferiu importância crescente como instrumento solista nas salas de concertos.
Violoncelo, também chamado cello, é um instrumento da família das cordas, com quatro cordas afinadas nas notas dó1, sol1, ré2 e lá2, duas oitavas abaixo do dó central do piano. A caixa de ressonância tem cerca de 75cm de comprimento. O executante toca sentado, com o instrumento entre os joelhos e apoiado no chão por um pontal metálico denominado espigão.
Os violoncelos, originalmente de cinco cordas, apareceram no século XVI para reforçar a seção de baixos dos conjuntos musicais, na qual vieram a substituir as violas da gamba, cujo repertório herdaram. O violoncelo se fez cada vez mais presente durante a época clássica, até ser considerado, junto aos contrabaixos, instrumento básico da seção orquestral de cordas. O violoncelo integra o quarteto de cordas.
As primeiras peças escritas para o violoncelo enquanto solista foram, provavelmente, as sonatas compostas por Domenico Gabrielli em 1689. Com Bach e Haendel, o violoncelo torna-se definitivamente um instrumento solista, desenvolvendo-se então seu belo repertório. Entre as obras notáveis para o instrumento incluem-se as seis suítes de Bach, as cinco sonatas de Beethoven para piano e violoncelo, os concertos de Dvorák e Kodály e as Bachianas brasileiras de Villa-Lobos. Os brasileiros Henrique Oswald, Camargo Guarnieri e Radamés Gnatalli escreveram para o instrumento. Entre os mais famosos violoncelistas cabe mencionar Bernhard Romberg, David Popper, Emmanuel Feuermann, Gregor Piatigorski, Pablo Casals e Mstislav Rostropovitch.
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