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Instrumento de sopro da família dos metais, de embocadura, formado por um tubo cilíndrico estreito que se alarga em campana cônica e dotado de bocal em taça e três válvulas. Surgido no século XVI.
A evolução das técnicas composicionais por vezes acompanha a de alguns instrumentos musicais: assim o trompete, nas obras de Haendel e Bach, executava trechos muito agudos, fora da tessitura dos modelos atuais.
Trompete é um instrumento de sopro do grupo dos metais, de embocadura, ou seja, sem palheta e cujo som é produzido pela vibração dos lábios sobre uma boquilha cônica.
Os primeiros instrumentos de sopro de embocadura foram as trombetas, nome genérico que se aplica a modelos diferentes. A utilização de trombetas de metal data da civilização egípcia, dois milênios antes da era cristã. Esses instrumentos emitiam somente duas notas e acompanhavam celebrações rituais e militares. Diversos tipos de trombeta foram empregados por gregos e romanos. Na Europa, durante a Idade Média, surgiu a trompa, cujo uso se fez muito freqüente. Entre os séculos XVI e XVIII foram construídos os primeiros modelos de trompete simples ou natural, variantes da trompa.
Em torno de 1815, foram modificados, com a invenção das válvulas ou pistões. O trompete de pistões, também conhecido como pistão ou pistom e normalmente afinado em si bemol ou em dó, mantém o tradicional tubo cilíndrico, ao qual se acopla a boquilha, finalizado em um pavilhão que amplia o som; junto ao ângulo mais próximo ao pavilhão, encontra-se uma peça de afinação fina.
As boquilhas variam em função da música que se quer interpretar; assim, os trompetistas de orquestra sinfônica preferem habitualmente boquilhas mais largas e profundas que os intérpretes de jazz. Estes utilizam boquilhas estreitas e planas que favorecem a emissão de sons fortes em registros agudos. A qualidade e intensidade do som podem ser modificadas com o uso de uma surdina, peça cônica de material acusticamente isolante, colocada no extremo do pavilhão.
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