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Tímpano

 

       Instrumento de percussão na forma de um grande tambor redondo, tocado com baquetas especiais, chamadas bilros. Utilizado na orquestra sinfônica a partir de meados do século XVII.

       Embora todos os instrumentos de percussão de pele produzam sons mais graves ou mais agudos de acordo com a tensão da membrana, nenhum emite notas precisas como o tímpano, utilizado na orquestra sinfônica a partir de meados do século XVII.

       Tímpano é um instrumento de percussão na forma de um grande tambor redondo, percutido com baquetas especiais, chamadas bilros. Emite com grande clareza numa nota específica, e a afinação pode ser alterada durante a execução por meio de pedais ou manetes, que modificam a tensão da membrana. Os tímpanos sinfônicos apresentam um registro de cinco tons, em região que varia de acordo com o tamanho da caixa de ressonância.

       Nos tímpanos modernos, a caixa de ressonância em geral é de bronze ou cobre. A membrana, de pele de bezerro ou material sintético, é ajustada à caixa por meio de um anel metálico e de um sistema de cravelhas, que regulam a tensão. No fundo da caixa, um orifício evita que as vibrações do ar, nas passagens mais altas, provoquem a quebra dos bilros. O timbre varia segundo a textura da cabeça das baquetas e a área da membrana percutida.

       Os expressivos recursos dos tímpanos -- como a reiteração de ritmos persistentes, os crescendo dramáticos, os fortes súbitos e efeitos de ambientação -- emprestam brilho às composições sinfônicas. Psyche (1673), de Matthew Locke, e a ópera Teseu (1675), de Lully, estão entre as primeiras obras a utilizarem tímpanos. Haydn empregou tímpanos para efeitos especiais, como no segundo movimento da sinfonia nº 94 em sol maior (Surpresa, 1791). Bach utilizou tímpanos militares em seu Oratório de Natal (1734). Restritos inicialmente às manifestações de júbilo, ou empregados para dar suporte aos metais, nas passagens mais fortes, a partir de Beethoven a presença dos tímpanos na orquestra ganhou novas possibilidades expressivas. Berlioz exigiu 16 deles em sua Grand Messe des morts (1837; Grande missa dos mortos).

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