Instrumento musical de sopro, o mais agudo do grupo dos metais. Constitui-se de um tubo, em geral cilíndrico ou cônico, com bocal na parte mais estreita e pavilhão na mais larga.
Desde meados do século XVIII, com a tradição iniciada pela cavalaria ligeira de Hanover, a corneta é muito usada nas forças armadas. Toques e sinais ordenam diversas ações, como as de avançar, recuar e reunir.
Instrumento musical de sopro, feito de metal, a corneta é dotada de tubo cilíndrico ou cônico, reto ou curvo ou dobrado sobre si mesmo, com bocal na parte mais estreita e pavilhão em forma de sino na parte mais larga. É o mais agudo instrumento do coro dos metais. Alcança duas oitavas e uma quinta na escala cromática e se ajusta bem às composições com notas repetidas e rápidas. A variação de notas depende da quantidade de ar insuflada e do movimento dos lábios para liberá-lo.
A corneta de chaves tem no tubo orifícios fechados por válvulas ou chaves que, acionadas pelos dedos, se abrem e produzem diferentes sons. A corneta de metal surgiu no século II a.C., no Egito, época em que ainda se utilizavam junco, chifre, concha e madeira em sua confecção. Antes restrita a usos militares e rituais, sobretudo entre gregos e romanos, a corneta passou a ser usada como instrumento musical a partir do século V, inclusive na música de câmara, como o septeto em mi bemol, de Saint-Saëns, de 1880.
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