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Contrabaixo

 

       Instrumento musical de madeira com cordas de aço, da família dos violinos. O maior e mais grave dos instrumentos de corda, indispensável nas orquestras sinfônicas e conjuntos de jazz.

       Usado desde o século XVI para reforçar a seção de cordas da orquestra, o contrabaixo levou 300 anos para adquirir autonomia, antes de se tornar essencial nas orquestras sinfônicas e nos conjuntos de jazz.

       Contrabaixo é o maior e o mais grave dos instrumentos de corda. Pertence à família dos violinos, da qual é o único instrumento transpositor. Mede geralmente 1,80m e suas quatro cordas são de aço, vibradas por dois tipos de arco: um deles se assemelha ao arco do violoncelo, embora mais pesado, e o outro se denomina dragonetti. As cordas podem ser beliscadas com os dedos, produzindo um efeito denominado pizzicato, muito empregado em jazz.

       A música para contrabaixo se escreve uma oitava acima das notas que ele realmente executa, para evitar o acréscimo excessivo de linhas suplementares à pauta. Suas cordas afinam-se por quartas: mi1, lá1, ré2, sol2. Em razão da forma do instrumento e da espessura do encordoamento, é rara a execução em mais de uma corda ao mesmo tempo, traço que distingue o contrabaixo dos demais integrantes do quarteto de arco: violino, viola e violoncelo.

       O contrabaixo surgiu no século XV, como baixo da família dos violinos, embora haja quem o considere o último representante da família das violas, pois delas conservou as espaldas caídas, o fundo chato e as costilhas muito largas. A partir do século XVII, generalizou-se o emprego das aberturas ou orifícios harmônicos, como as do violino, bem como a cabeça ou voluta, onde ficam as cravelhas, mecânicas. No século XIX, Domenico Dragonetti desenvolveu a técnica do instrumento e transformou-o em solista e Giovanni Bottesini adotou o arco semelhante ao do violoncelo e a empunhadura dos violoncelistas.

       A primeira composição em que o contrabaixo entrou como instrumento solista foi o sexteto (1787) de Boccherini. Seguiram-se composições de Rossini; Schubert, no quinteto Die Forelle (1819; A truta); Dvorak, no quinteto opus 77 (1875); e Stravinski, em A história do soldado (1918). Nos conjuntos de jazz, o contrabaixo desempenha importante papel e às vezes apresenta uma quinta corda, o que lhe confere sonoridade especial.

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