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Instrumento de sopro de palheta simples e tubo cilíndrico feito, em geral, de madeira, com junções e chaves em metal. Inventado em 1690 pelo alemão Johann Christoph Denner.
Com seu timbre aveludado, o clarinete é o instrumento de sopro de maior extensão sonora, pelo que ocupa, na banda de música o lugar do violino na orquestra.
Clarinete é um instrumento de sopro de palheta simples e tubo predominantemente cilíndrico, feito em geral de madeira (ébano ou buxo), com as chaves e os anéis de junção das partes, de metal. Sua embocadura é peculiar: dita boquilha, imita no formato a do saxofone e é feita de madeira, cristal ou plástico. As notas são obtidas com a abertura ou fechamento dos 18 orifícios existentes, dos quais 13 ou mais são munidos de chaves.
O clarinete teve como antepassados os chalumeaux franceses, conhecidos em Portugal como charamelas. A invenção do instrumento deve-se ao alemão Johann Christoph Denner, que o apresentou em 1690. Sua inovação consistia sobretudo no orifício aberto bem onde se acha o nó de divisão da coluna de ar em três partes iguais, o que permitiu ao instrumento "quintar" ou produzir a quinta da fundamental, que a charamela não podia dar. O clarinete foi bastante aperfeiçoado pelo austríaco Anton Stadler, pelo russo Ivan Müller e pelo francês Klosé. Surgiu depois uma variada família de instrumentos afins, de que só se mantiveram em uso, além do clarinete típico, o clarinete baixo e o agudo, também chamado requinta.
Em 1716, o holandês Estienne Roger publicou a primeira partitura com música específica para clarinete. Ainda no século XVIII este passou a integrar orquestras sinfônicas, por iniciativa de Gluck e especialmente de Mozart, que compôs para o instrumento o trio para clarinete, viola e piano K. 498, o quinteto com clarinete K. 581 e o concerto para clarinete e orquestra K. 622. No início do século XIX, são também primorosos o concertino e os dois concertos para clarinete e orquestra de Weber. No final do século, Brahms criou o trio para piano, violoncelo e clarinete ou viola opus 114, o quinteto para clarinete e quarteto de cordas op. 115 e as duas sonatas para clarinete e piano. No século XX, as contribuições fundamentais para o clarinete devem-se a Alban Berg, Schoenberg (que inclui o clarinete baixo), Bartók e Stravinski.
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