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Richard Strauss (1864-1949)

Nasceu em Munique, Alemanha, em 11 de junho de 1864.
Morreu em Garmisch-Partenkirchen, em 8 de setembro de 1949.

Músico alemão. Suas óperas e poemas sinfônicos marcaram a transição da música romântica para as novas formas modernas.

 
       A ingenuidade política do compositor alemão Richard Strauss deixou-o numa delicada situação após a ascensão do nazismo, em 1933. Músico de maior prestígio na Alemanha, para proteger a família transferiu-se para Viena no início da década de 1940 e caiu no ostracismo a que foram relegados os românticos, depois da primeira guerra mundial, em vários países europeus.

       Richard Georg Strauss nasceu em Munique, Alemanha, em 11 de junho de 1864. Filho do principal trompista da orquestra da corte de Munique, recebeu cuidadosa formação musical e, ao deixar a escola, em 1882, já havia composto mais de 140 obras, entre Lieder (canções), peças orquestrais e de câmara, que refletem a orientação paterna, clássica, contrária à música wagneriana. Com apenas 22 anos tornou-se regente assistente da orquestra de Meiningen e iniciou brilhante carreira como regente.

       Em Meiningen, Strauss pôde admitir sua admiração por Wagner e começou a compor fora dos moldes clássicos e a experimentar o poema sinfônico. Also sprach Zarathustra (1896; Assim falou Zaratustra), concerto para orquestra, homenageia o filósofo alemão Nietzsche. Em Weimar, em 1889, regeu a primeira apresentação de seu poema sinfônico Don Juan, cujo sucesso imediato levou à aclamação do compositor como sucessor de Wagner e marcou o início de uma nova fase em sua carreira. Cinco anos mais tarde, ainda em Weimar, Strauss estreou sua primeira ópera, Guntram, e casou-se com a soprano Pauline de Ahna, que se tornaria sua principal intérprete.

       Don Quixote (1898) e Ein Heldenleben (1899; Uma vida de herói) são ambiciosos poemas sinfônicos e Salomé (1905), baseada numa peça de Oscar Wilde e considerada por muitos de seus contemporâneos blasfema e obscena, foi o primeiro sucesso de Richard Strauss na ópera. Um ciclo de óperas baseadas em libretos do poeta e dramaturgo austríaco Hugo von Hofmannsthal iniciou-se com Elektra (1906-1908) e prosseguiu com Der Rosenkavalier (1909-1910; O cavaleiro da rosa), Ariadne auf Naxos (1912; Ariadne em Naxos) e Die Frau ohne Schatten (1919; A mulher sem sombra). Nesse mesmo ano, Strauss deixou o cargo de regente em Berlim para co-dirigir a Ópera de Viena até 1924. A colaboração com Hofmannsthal prosseguiu em Die ägyptische Helena (1928; A Helena egípcia) e Arabella (1929-1932), mas a parceria foi interrompida pela morte do poeta, em 1929.

       Inicialmente indicado para cargos importantes como músico oficial do regime nazista, a colaboração de Strauss com um libretista judeu e o fato de sua nora -- e conseqüentemente seus netos -- serem judeus, resultaram numa situação insustentável que o levou a deixar o país. No entanto, o prestígio de que desfrutara nos primeiros anos do nazismo alemão trouxe-lhe dificuldades no exterior, que só acabaram com o fim da guerra. Richard Strauss voltou então à Alemanha e morreu em Garmisch-Partenkirchen, em 8 de setembro de 1949.

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