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Arnold Schoenberg (1874-1951)

Nasceu em Viena, em 13 de setembro de 1874.

Músico austríaco. Um dos maiores renovadores da linguagem musical do século XX, criador do dodecafonismo.

 
       Renovador da linguagem musical do século XX, Schoenberg criou o método composicional conhecido como dodecafonismo, marco decisivo na evolução da música.

       Franz Walter Arnold Schoenberg nasceu em Viena, então capital do império austro-húngaro, em 13 de setembro de 1874. Seus pais, modestos comerciantes judeus, apreciavam a música como muitos austríacos de sua geração. O menino, por volta dos nove anos, já compunha pequenas peças para dois violinos, que tocava com seu professor ou com um parente. Aos 16 anos, premido por dificuldades financeiras advindas da morte do pai, Schoenberg trabalhou como funcionário de banco até 1895. Nesse período conheceu Alexander von Zemlinsky, compositor e maestro de orquestra amadora, de quem se tornou amigo. Zemlinsky orientou-o sobre harmonia, contraponto e composição, o que resultou na primeira apresentação pública de um trabalho de Schoenberg, o quarteto de corda em ré maior (1897). A partir de 1900, viveu entre Berlim e Viena, dedicado à composição e à docência. Como professor, exerceu particular influência sobre os músicos austríacos Alban Berg e Anton Webern.

       As obras iniciais de Schoenberg -- como o sexteto para cordas Verklärte Nacht (1899; Noite transfigurada), o oratório Gurrelieder (1900; Cantos de Gurre), que estreou em 1913, e a Kammersinfonie (1906; Sinfonia de câmara) -- estão inseridas na tradição pós-romântica, embora já denotem um sentimento composicional revolucionário. Mais tarde rejeitou, de forma progressiva, o modelo tradicional de harmonias tonais em favor do sistema que receberia o nome de atonalismo -- embora o próprio autor preferisse a denominação de pantonalismo. Explicitou esse sistema teoricamente em Harmonielehre (1911; Tratado de harmonia). Exemplos notáveis de suas novas concepções estéticas foram as Fünf Orchesterstücke (1909; Cinco peças orquestrais) e o Pierrot lunaire, opus 20 (1912), para declamador e orquestra de câmara.

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