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Francis Poulenc (1899-1963)

Nasceu em 7 de janeiro de 1899, em Paris.
Morreu em Paris em 30 de janeiro de 1963.

Músico francês. Compositor, notável pelas canções. Integrante do Grupo dos Seis, que se propunha a criar uma música autenticamente francesa.

 
       As canções de Poulenc, que conformam uma obra das mais importantes do período situado entre as duas guerras mundiais, transitam da comédia à tragédia com a mesma competência. Admiradas por seu lirismo, exibem uma sensível integração entre a linha vocal e o acompanhamento instrumental.

       Francis Poulenc nasceu em 7 de janeiro de 1899, em Paris. Inicialmente autodidata, complementou sua formação musical com ensinamentos de piano do espanhol Ricardo Viñes e de composição do francês Charles Koechlin. A sua primeira fase criativa, de inspiração neoclássica, pertencem obras como Trois mouvements perpétuels (1918; Três movimentos perpétuos), para piano, e Bestiaire (1919; Bestiário), para voz e piano, sobre textos de Guillaume Apollinaire. Foi, com Arthur Honegger, Darius Milhaud, Georges Auric, Germain Tailleferre e Louis Durey, integrante do Grupo dos Seis pelo crítico Henri Collet, em 1920. Esses jovens compositores, embora reagissem da mesma forma ao emocionalismo da música do século XIX e ao impressionismo de Debussy, tinham em comum a amizade mais do que laços propriamente estéticos.

       Durante a década de 1930, Poulenc escreveu muitas obras religiosas, entre elas Litanies à la Vierge Noire de Rocomadour (1936; Litanias à Virgem Negra de Rocomadour) ou a Missa em sol maior (1937). Participou da resistência francesa contra a invasão nazista, na segunda guerra mundial, e pôs sua arte a serviço da luta pela liberação. Data desse período a cantata Figure humaine (1945), com texto de Paul Éluard. A colaboração com literatos de prestígio continuou no pós-guerra. Nesta fase, realizou a ópera Dialogues des carmélites (1953-1956; Diálogo de carmelitas), com libreto de George Bernanos. Francis Poulenc morreu em Paris em 30 de janeiro de 1963.

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