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Gustav Mahler (1860-1911)

Nasceu em 7 de julho de 1860, em Kaliste, Boêmia, Áustria-Hungria (depois, território da República Tcheca).
Morreu em Viena em 18 de maio de 1911.

Músico austríaco. Compositor e um dos maiores regentes de todos os tempos, firmou-se como marco da transição para a harmonia moderna.

 
       Conhecedor excepcional da grande orquestra, de que foi um dos maiores regentes de todos os tempos, Mahler fundiu em suas sinfonias a inspiração melódica de fundo popular numa monumentalidade pós-romântica e, como Bruckner, firmou-se como marco da transição para a harmonia moderna.

       Gustav Mahler nasceu em 7 de julho de 1860, em Kaliste, Boêmia, Áustria-Hungria (depois, território da República Tcheca). Menino ainda, conheceu a discriminação por ser judeu e integrar uma minoria de fala alemã. A desavença entre os pais e a morte de irmãos contribuíram também para o conflito, ceticismo e espiritualidade de sua vida e obra. Estudou composição e história da música no Conservatório de Viena, onde fez amizade com Anton Bruckner. Em 1897 passou a dirigir a Ópera e, mais tarde, a Filarmônica de Viena. Reconhecido como o mais rigoroso regente de seu tempo, após tumultuada crise emocional e espiritual converteu-se ao catolicismo. Em 1902 casou-se com Alma Maria Schindler e teve acesso a diversos mestres de novas tendências artísticas, como Arnold Schoenberg, Vassili Kandinski e Gustav Klimt.

       Em suas nove enormes sinfonias, escritas para orquestras gigantescas, assim como na décima, inacabada, Mahler tomou por modelos sinfonias de Beethoven e a Symphonie fantastique de Berlioz para a divisão em mais de quatro movimentos, a concepção programática e a inclusão de vozes. Paralelamente, o modelo de Wagner, sobretudo por intermédio de Bruckner, serviu-lhe à ampliação do tempo e dos recursos orquestrais para dar livre curso à expressão emotiva. O estilo persuasivo e tenso, a orquestração de extrema clareza e os movimentos de citação irônica da música popular geram contrastes inauditos. As primeira (1888), quinta (1902), sexta, sétima, nona e décima sinfonias são só orquestrais e a segunda (1894), terceira, quarta e oitava (1907; Sinfonia dos mil) incluem a voz. A quinta, com o célebre adagietto, e a segunda são as obras-primas incontroversas.

       Sobressaem ainda Das klagend Lied (1880; A canção triste); três ciclos de lieder acompanhados de orquestra: Lieder eines fahrenden Gesellen (1883-1885; Canções de um caminhante), Lieder aus des Knaben Wunderhorn (1888-1899; Canções da cornucópia do menino) e Kindertotenlieder (1901-1904, Canções sobre a morte da criança); e sobretudo a monumental Das Lied von der Erde (1908; A canção da terra), para orquestra, contralto e tenor, em torno de poemas chineses.

       Em 1907, os ensaios intermináveis revoltaram a orquestra e Mahler teve de demitir-se. Em seus últimos anos fez numerosas viagens como regente convidado e morreu em Viena em 18 de maio de 1911.

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