:::   PRINCIPAL   :::   BIOGRAFIAS   :::   CONTATOS   :::   LINKS  :::

 

Franz Liszt (1811-1886)

Nasceu em Raiding, na Hungria, em 22 de outubro de 1811.
Morreu em Bayreuth, na Alemanha, em 31 de julho de 1886.

Músico húngaro. Nacionalista romântico, contribuiu para o aperfeiçoamento das técnicas para piano. Aclamado como o maior pianista europeu do século XIX.

 
       Aclamado na Europa como o maior pianista do século XIX, Liszt figura entre os compositores que mais contribuíram para ampliar as técnicas de seu instrumento. Foi também um dos primeiros a imprimir a sua obra um caráter nacionalista romântico.

       De ascendência alemã, Franz (em húngaro, Ferencz) Liszt nasceu em Raiding, na Hungria, em 22 de outubro de 1811. Já em 1822 alcançou sucesso como pianista, em Viena. Em 1823 fixou-se em Paris e passou a dar concertos em toda a Europa. Com intensa vida social, aderiu ao socialismo religioso saint-simonista e, entre 1830 e 1832, conheceu Berlioz, Chopin e Paganini, três personalidades decisivas para sua obra.

       Embora atraído pelo ascetismo religioso, entre 1835 e 1844 Liszt viveu com a condessa Marie d'Agoult; uma filha do casal, Cosima, viria a casar-se com Wagner. Mais tarde, apaixonou-se pela princesa Caroline Sayn-Wittgenstein, que deixou o marido para viver com o compositor. Nesse período, o mais prolífico da produção artística de Liszt, o compositor tocava apenas para os amigos. De 1843 em diante, Liszt dirigiu a ópera do teatro de Weimar, que se tornou a partir de então um importante centro musical, e foi proclamado chefe do movimento musical neo-alemão. De novo solitário, em 1865 recebeu as ordens menores em Roma e passou a compor somente música sacra.

       A fama de Liszt consolidou-se a partir das 19 veementes Ungarische Rhapsodien (1846-1885; Rapsódias húngaras), com as quais criou o nacionalismo musical de seu país, se bem que, por equívoco, se inspirasse em melodias ciganas e não na autêntica música folclórica, como descobriram, no século XX, Bartók e Kodály. São brilhantes, e sempre tocados, seus dois concertos para piano e orquestra, assim como muitas das peças para piano, de vigoroso virtuosismo, como as Années de pèlerinage (1837-1854; Anos de peregrinação), as Harmonies poétiques et religieuses (1848; Harmonias poéticas e religiosas), sobre os poemas homônimos de Lamartine (e a que pertencem os famosos Funérailles), as Légendes (1863; Lendas), os três "sonetos de Petrarca", as Consolations, as valsas (inclusive Mephisto, uma de suas obras-primas, e as oubliées, isto é, esquecidas) e especialmente a sonata em si menor (1853), inovadoramente cíclica.

       A maior ambição de Liszt foi compor obras orquestrais com programas literários, por influência de Berlioz. Ainda hoje são apresentados em concertos os poemas sinfônicos Ce qu'on entend sur la montagne (1848; O que se ouve na montanha), inspirado em Victor Hugo, e Les Préludes (1854; Os prelúdios), sobre as Méditations poétiques de Lamartine. Entre as sinfonias de programa, sobressai Faust (1855). Liszt viveu os últimos anos na casa de Cosima e Wagner, em Bayreuth, onde morreu em 31 de julho de 1886.

©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

 

 WebDesigner Vitor Murata

 

Hosted by www.Geocities.ws

1