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Arthur Honegger (1892-1955)

Nasceu no Havre a 10 de março de 1892.
Morreu em Paris, em 27 de novembro de 1955.

Músico francês. Compositor integrante do Grupo dos Seis, que se propunha a criar uma música autenticamente nacional e desprovida de romantismo.

 
       Honegger integrou o Grupo dos Seis, núcleo de músicos que se propunham, sob a direção espiritual de Jean Cocteau, a criar uma música autenticamente francesa e desprovida de romantismo.

       Arthur Honegger nasceu no Havre a 10 de março de 1892. Filho de pais suíços, estudou em Zurique e depois no Conservatório de Paris. Após a primeira guerra mundial associou-se, mais por amizade do que por identificação estética, ao Grupo dos Seis -- juntamente com Germaine Tailleferre, Francis Poulenc, Darius Milhaud, Georges Auric e Louis Durey. A amizade com Cocteau continuou, mas o estilo do jovem compositor logo mudou radicalmente. Com a composição para orquestra Le Dit des jeux du monde (1919) foi qualificado pelos críticos como o mais talentoso do grupo, mas o menos francês.

       Honegger conquistou o primeiro sucesso internacional em 1924, com a peça orquestral Pacific 231, impressão de uma locomotiva em movimento. Todavia, a cantata coral Les Cris du monde (1931; Os gritos do mundo) representou um vigoroso protesto contra o modernismo. Quase todas as numerosas obras instrumentais de Honegger são inspiradas pela mesma atitude espiritual, como a sinfonia nº 5, dita Dos três rés (1950), e sobretudo a Symphonie liturgique (1946). Embora imbuído de religiosidade tipicamente protestante, Honegger sempre revelou certa preferência pelas formas da liturgia católica.

       Entre as obras vocais, o primeiro sucesso foi o oratório Roi David (1921). O compositor considerava sua melhor obra Antigone (1926), com texto de Cocteau, mas o maior sucesso foi Jeanne au bûcher (1935; Joana na fogueira), com texto de Paul Claudel, o oratório mais executado do século XX. Outras obras famosas foram as cantatas La Danse des morts (1938; Dança macabra) e Cantate de Noël (1953; Cantata de Natal). Arthur Honegger morreu em Paris, em 27 de novembro de 1955, quatro anos depois de publicar a autobiografia Je suis compositeur (1951; Sou um compositor).

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