Ligado esteticamente à escola de César Franck, o francês Paul Dukas destacou-se também como professor, crítico musical e editor da obra de clássicos como Rameau, Couperin, Domenico Scarlatti e Beethoven.
Paul-Abraham Dukas nasceu em Paris, em 1o de outubro de 1865. Firmou sua reputação musical em 1892, com a abertura para Polyeucte, de Corneille, e confirmou-a em 1896 com a sinfonia em dó maior. Lançou no ano seguinte sua obra mais conhecida, o poema sinfônico L'Apprenti sorcier (O aprendiz de feiticeiro), baseado no poema homônimo de Goethe ("Zauberlehrling"). Outras peças de Dukas bastante apreciadas são a ópera Arianne et Barbe-Bleue (1907; Ariana e o Barba-Azul), Variations, interlude et finale pour piano sur un thème de Rameau (1903; Variações, interlúdio e final para piano sobre um tema de Rameau), o balé La Péri (1912; A fada) e La Plainte au loin du faune (1920; O pranto longínquo do fauno), este em memória de Debussy.
Seus melhores trabalhos como crítico musical foram reunidos no livro Les Écrits de Paul Dukas sur la musique (1948).
Pouco antes de sua morte, em 17 de maio de 1935, em Paris, Dukas destruiu parte de sua obra musical.
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