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Emmanuel Chabrier (1841-1894)

Nasceu em Ambert, na região de Auvergne, França, em 18 de janeiro de 1841.
Morreu em Paris, em 13 de setembro de 1894.

Alexis-Emmanuel Chabrier, músico francês. Compositor, seu estilo é o correspondente musical do impressionismo, que na época despontava na pintura.

 
       A obra de Chabrier, que soube traduzir como poucos o espírito da Paris de 1880, pode ser vista como correspondente, na música, do impressionismo que começava a despontar na pintura.

       Alexis-Emmanuel Chabrier nasceu em Ambert, na região de Auvergne, França, em 18 de janeiro de 1841. Estudou direito em Paris a partir de 1858, embora já se sentisse atraído pela música e pela pintura. Nesse período estudou piano, harmonia e contraponto; sua técnica, porém, era limitada. Na arte da composição, foi basicamente autodidata. Entre 1862 e 1880 trabalhou no Ministério do Interior francês e nesse período produziu duas óperas: L'Étoile (1877; A estrela) e Une Éducation manquée (Uma educação deficiente). Em parceria com o poeta Paul Verlaine, chegou a esboçar duas operetas. Chabrier se identificava muito com os pintores impressionistas, e chegou mesmo a comprar o famoso quadro "Bar no Folies-Bergère" de seu amigo Édouard Manet.

       Após ouvir Tristão e Isolda, de Wagner, em 1879, Chabrier passou a dedicar-se exclusivamente à música. Associou-se a Vincent d'Indy, Henri Duparc e Gabriel Fauré e com eles formou o grupo conhecido como Le Petit Bayreuth (Pequena Bayreuth, em homenagem a Wagner). Seus melhores trabalhos foram compostos entre 1881 e 1891, após uma viagem à Espanha, onde se inspirou na música folclórica. São dessa época as Dix pièces pittoresques (Dez peças pitorescas), as Trois valses romantiques (Três valsas românticas), para dois pianos, e a Bourrée fantasque. Sua obra mais famosa, a rapsódia España, também foi escrita nesse período, assim como a Joyeuse Marche (1886; Marcha alegre) e a ópera cômica e Le Roi malgré lui (1887; Rei sem querer).

       A música de Chabrier caracteriza-se por um acentuado senso de humor, que beira a caricatura. Marcada por padrões rítmicos irregulares, apresenta figuras musicais rapidamente repetidas, derivadas da bourrée francesa. Em seu trabalho para orquestra, transparece um sofisticado estilo parisiense, que influenciou compositores do século XX como Francis Poulenc e Georges Auric. Em España, usou de modo magistral os metais e a percussão, antecipando efeitos que apareceriam na Petrushka, de Stravinski. Chabrier morreu em Paris, em 13 de setembro de 1894.

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