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Variação

 
       Forma de música instrumental em que o tema é sucessivamente apresentado, modificado, dividido e recomposto, com o recurso a qualquer das técnicas de composição.

       Bach, Beethoven e Brahms foram os grandes mestres da forma musical conhecida como variação, que entrou em declínio após o romantismo.

       Variação é uma forma de música instrumental em que um material (o chamado tema) é sucessivamente apresentado, modificado, dividido e recomposto, com recurso a qualquer das técnicas de composição: ornamentação melódica, contraponto etc. As variações sobre determinado tema podem constituir obras independentes, mas em geral representam um movimento de obra mais extensa.

       Formas simples de variação foram registradas desde o século XVI. A partir do começo do século XVII, a variação assumiu a forma de danças estilizadas, como na chaconne da partita para violino solo nº 2, de Bach, e no último movimento da sinfonia nº 4, de Brahms. Muito diferentes são as variações The Harmonious Blacksmith (1720; O ferreiro harmonioso), da suíte para piano nº 5 em mi maior de Haendel, em que o tema é ornamentado com graciosa simplicidade. Esse tipo ocorreu com freqüência no clacissismo vienense.

       As mais famosas obras do gênero são as Variações de Goldberg (1742), de Bach; as Variações sobre uma valsa de Diabelli (1823), de Beethoven; e as Variações sobre um tema de Haydn (1873), de Brahms. Vincent d'Indy compôs Istar (1896), que começa logo com a primeira variação, sendo o tema revelado apenas no fim da obra. Em Enigma (1899), de Edward Elgar, são enunciadas apenas as variações, e o tema permanece oculto. O último mestre da forma, Max Reger, voltou à arte severa de Brahms nas Variações sobre um tema de Johann Adam Hiller (1907) e nas Variações e fuga sobre um tema de Mozart (1914).

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