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Rondó

 
       Forma musical derivada do rondel em verso, caracterizada pela repetição do tema principal intercalado com expansões melódicas do tema. Surgida na França no século XVI.

       De origem francesa, o rondó surgiu como peça para cantar e dançar. Como obra instrumental, foi extremamente popular na segunda metade do século XVIII e início do XIX, quando freqüentemente formava os movimentos finais de sonatas, sinfonias, concertos e outras obras de câmara.

       O rondó, forma musical instrumental derivada do rondel em verso, caracteriza-se pela freqüente repetição do tema principal, intercalado com episódios que podem ser transições ou expansões melódicas do tema. A forma mais simples é a-b-a-c-a. O refrão é às vezes chamado de ritornelo.

       Antes do desenvolvimento de suas formas instrumentais, o rondó manteve conexão com o verso. Como dança cantada, nos séculos XVI e XVII, compunha-se de refrão, entoado em coro pelos dançarinos, e de estrofes para solistas. O período clássico do rondó vai de 1775 a 1825, quando se encontram exemplos perfeitos da forma musical em obras de Haydn, Mozart, Beethoven, Clementi, Field, Hummel e Weber. No mesmo período, alguns compositores fizeram do rondó uma peça isolada, como é o caso de Beethoven, com seu Rondo a capriccio, Opus 129.

       Em meados do século XIX o rondó caiu em desuso, mas encontram-se ainda exemplos notáveis nas obras de Mendelssohn, Brahms e Richard Strauss. As peças de rondó jocosas e grotescas compostas por Stravinski e Hindemith -- da escola neoclássica moderna -- contrastam com a expressão tradicional, isenta de oposições violentas e acentos dramáticos.

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