| Termo que designa, em música, o ato de compor uma peça durante a execução. Típica do jazz e da música oriental.
A técnica da improvisação ofereceu a muitos compositores, entre os quais Mozart, Bach e Beethoven, infinitas possibilidades para que sua rica imaginação musical fluísse espontaneamente.
Improvisação é o ato de compor uma peça musical durante a execução. O autor guia-se por regras ou normas estilísticas -- harmônicas, melódicas, rítmicas e formais -- com que está familiarizado, e que simplificam sua tarefa, sem restringir-se às características formais do texto musical. Em alguns estilos, a improvisação é fundamental, como no jazz e na música oriental.
As primeiras manifestações musicais da Europa, do cantochão medieval à polifonia, surgiram a partir de improvisações e da adição de um segundo tema melódico à melodia preexistente. A improvisação persiste em outros tipos de música, como os cantos judeus das sinagogas, o maqam islâmico e o raga indiano.
No final do século XVIII, concursos de improvisação desafiaram a genialidade de Mozart, que enfrentou Muzio Clementi, e Beethoven, que enfrentou Joseph Woelfl. No século XX, a improvisação reapareceu em peças de pós-dodecafônicos, como o americano Lukas Foss.
Na música instrumental, é o teclado que oferece mais possibilidades à improvisação. Para alguns, improvisar faz parte do processo de criação. Em geral, a técnica favorece os solistas; nas improvisações no jazz tradicional, cada instrumento tem um papel e os limites são bem definidos.
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