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GUGA É O MAIOR EXEMPLO DE
QUE O PAÍS PODE CRESCER NO TÊNIS
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O tênis chegou ao Brasil no fim do século passado. Mas demorou quase 100
anos para o esporte conquistar no País um pouco da importância conferida
a ele em países como Inglaterra, Estados Unidos, Austrália e Alemanha.
Entretanto, os engenheiros ingleses que trouxeram o esporte para o
Brasil jamais poderiam imaginar que o esporte da bolinha ganharia
destaque no País do futebol pelas mãos de um surfista.
Atual melhor tenista do mundo, Gustavo Kuerten é conhecido no Brasil
pelo seu estilo surfista, que se percebe nas atitudes e no modo de vida
do tenista. Mas a importância de Kuerten é muito maior. Guga, como é
conhecido, é o principal personagem brasileiro do século no País quando
o assunto é tênis.
Entretanto, ainda falta um longo caminho para o esporte conquistar
espaço por aqui. Dessa popularização, que já começa a acontecer, depende
a sobrevivência do esporte no Brasil. Afinal, novos tenistas são
essenciais para a sobrevivência do esporte. Mas os feitos recentes de
Gustavo Kuerten no circuito profissional não estão sendo notados apenas
na conta bancária do catarinense. Ao redor do País, cresce o número de
praticantes e interessados no esporte.
Carlos Alberto Kirmayr, Thomas Koch e, principalmente, Maria Esther
Bueno, são personagens que compõem a história do esporte no País.
Recentemente, Cássio Motta e Luiz Mattar surgiram como nomes do tênis
nacional. Mas ninguém, com exceção de Maria Esther Bueno, conseguiu os
mesmos feitos que Guga.
Com jogadores sem muita expressão no circuito profissional, a maioria
dos tenistas nacionais se destacou, internamente, mais pelo desempenho
nas competições entre países como a Copa Davis.
Para que se torne um esporte de maior popularidade, o tênis ainda tem um
longo caminho a percorrer. É necessário que sejam muitas construídas
quadras públicas e que o tênis comece a ser difundido nas escolas. O
primeiro passo, no entanto, já está dado. Kuerten que o diga .
A
rainha do tênis nacional
Maria
Esther Bueno e mais ninguém. Assim podemos descrever a história do tênis
feminino brasileiro durante o século. Depois da performance irretocável
de Estherzinha, que conquistou por três vezes o torneio de Wimbledon,
nenhuma outra tenista do país conseguiu sequer conquistar um
reconhecimento semelhante.
Muitas tentaram. A catarinense Niége Dias e as paulistanas Patrícia
Medrado e Cláudia Monteiro foram apenas algumas que tentaram seguir os
passos de Maria Esther Bueno. Todas, sem exceção, surgiram como
esperanças reais de sucesso, mas ao longo dos anos foram desaparecendo
dos torneios até encerrarem suas carreiras sem maior alarde.
Atualmente, novas meninas tentam seu lugar entre as melhores tenistas do
mundo. Entre elas, Vanessa Menga, Joana Cortez e Mirian D`agostini,
conhecidas pelo grande público mais pelos atributos físicos do que pela
eficiência dentro das quadras. Prova de que o tênis feminino brasileiro
ainda está engatinhando são os resultados inexpressivos das tenistas na
temporada atual, bem como a performance da seleção brasileira na
Federation Cup, versão feminina da Copa Davis feminina. O desempenho das
tenistas brasileiras na Olimpíada de Sydney também deixou a desejar.
Parece que Maria Esther Bueno ainda deixará bastante saudades.
Thomas Koch está entre os melhores
O
brasileiro Thomas Koch é considerado um dos principais tenistas
brasileiros. Nascido em Porto Alegre, no dia 11 de maio de 1945, ele
alcançou sua melhor posição no ranking mundial em 1974, quando ocupou o
24ª lugar.
Koch é um dos principais representantes brasileiros na Copa Davis. Seu
desempenho na competição é impressionante. Ele disputou um dos
principais torneios mundiais por um total de 16 anos. Nesse período
enfrentou 44 adversários e realizou 118 jogos.
As estatísticas colocam o tenista brasileiro como o 7ª jogador com o
maior número de vitórias na Copa Davis.
Maria Esther Bueno
Guga |
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